Após a liberação de Tiffany Abreu para atuar na Superliga feminina, a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel fez uma crítica nas redes sociais dizendo que várias atletas seriam prejudicadas com a decisão, que torna Tiffany a primeira transexual a atuar na elite do vôlei brasileiro.
A autorização partiu da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e é contestada por Ana Paula porque a fisiologia de uma mulher trans não é a mesma de uma mulher cis por conta da presença de testosterona.
Mtas jogadoras ñ vão se pronunciar c/medo da injusta patrulha, mas a maioria ñ acha justo uma trans jogar c/as mulheres. E não é. Corpo foi construído c/testosterona durante tda a vida. Não é preconceito, é fisiologia. Pq não então uma seleção feminina só com trans? Imbatível. https://t.co/rnGM5fTZtr
— Ana Paula Vôlei (@AnaPaulaVolei) 18 de dezembro de 2017
O comentário da ex-jogadora no Twitter já rendeu mais de 13 mil interações e comentários concordando com a autora. Em resposta, Ana relembrou as inúmeras vezes que precisou fazer exames antidoping para não que não tivesse “um único traço de testosterona”.
“Que ela seja bem-vinda e incluída como técnica, assistente, fisioterapeuta, preparadora física. Como atleta não é justo. A inclusão dela é a exclusão de mulheres que trabalharam para estar ali e não estarão por serem mais fracas fisicamente”, escreveu a ex-jogadora.
(Com informações da Veja)
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