'Time precisa de paciência’, diz Marquinhos Santos

O técnico do Paysandu não escondeu o seu contentamento, ontem, ao constatar a presença do torcedor em bom número na Curuzu. “É importante numa reta final de campeonato o torcedor abraçar o time”, disse, destacando que os simpatizantes do adversário fizeram o mesmo, após a vitória do Galo, na rodada passada, sobre o ABC-RN.

“É um ingrediente para nos levar a uma melhor colocação na Serie B. É bom que não precisamos convocar a torcida, que sabe onde nos achar, que é aqui na Curuzu, a nossa casa”, declarou. Sobre a formação da equipe, Marquinhos garantiu já tê-la na cabeça.

“O time está pronto e montado. Ontem (anteontem) fizemos um trabalho de apronto no Ceju que nos deu a convicção da equipe em função da característica do CRB, que vem com um treinador que conhece muito bem o Paysandu”, disse.

Sobre o CRB, afirmou: “É um time matreiro, técnico, formado por jogadores experientes. O Zé Carlos é muito eficiente e sabe jogar tanto dentro como fora da área. O CRB mesmo nas derrotas fez bons jogos, então temos de estar alertas”, observou. “Vamos precisar de muita paciência. O adversário vem para fazer um jogo amarrado e, com isso, colocar o torcedor contra a gente”, previu o comandante bicolor.

EMERSON PREVÊ JOGO DIFÍCIL

- O goleiro Emerson acredita que os últimos resultados obtidos pelo Papão jogando em casa, aliados à vitória frente ao Boa Esporte-MG, em Varginha, deram uma outra fisionomia ao time bicolor. “A equipe mostrou que tem poder de reação e não foi a primeira vez que buscou o resultado. Então acho que conseguimos resgatar o time aguerrido e focado”, analisou.

- O arqueiro, no entanto, prevê um jogo difícil, contra o CRB-AL. “Um concorrente direto, com bons jogadores e um treinador competente. Mas, nosso grupo está focado e o resultado, a meu ver, é de suma importância”, disse.

- Emerson não poupa elogios ao técnico Mazola Júnior, que o dirigiu no futebol do Mato Grosso. “Já trabalhei com ele no Cuiabá-MT. É um cara inteligente”, comentou. O fato de Mazola ter passado pelo Paysandu recentemente, segundo o goleiro, não deve ser levado tanto em conta, visto que o grupo mudou muito dese 2014, quando ele esteve à frente do time. “Teoricamente ele conhece alguns jogadores. Aqueles que já trabalharam com ele, que eu lembre de cabeça, são eu, o Recife e mais uns dois, mas hoje se busca tudo na Internet”, observou.

(Nildo Limaq/Diário do Pará)