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MÚSICA

Markinho Duran comemora 50 anos com gravação de DVD

Com uma carreira iniciada aos 17 anos, o cantor e compositor Markinho Duran sempre gostou de comemorar seu aniversário junto ao público. Perto de completar 50, já sabia que queria fazer um grande show e registro, intenções que logo foram transformadas em

Com uma carreira iniciada aos 17 anos, o cantor e compositor Markinho Duran sempre gostou de comemorar seu aniversário junto ao público. Perto de completar 50, já sabia que queria fazer um grande show e registro, intenções que logo foram transformadas em algo maior: a gravação de seu quarto DVD. O evento ocorre amanhã, a partir das 21h, na Lamusique, com a participação de Marcus Menna (LS Jack), Youssef Neto e das bandas Montes Alpha (RJ) e Acordalice.

O repertório do show será de grandes clássicos da música nacional e internacional, a partir dos anos 1960. “Algumas são músicas que marcaram minha vida em 32 anos de carreira, e também vamos tocar autorais, que vão estar no CD novo que vamos lançar no próximo semestre”, adianta Markinho. Convidados como Leo Jack e Rafaella, da banda Montes Alpha, Roosevelt Bala - lenda do metal brasileiro e vocalista da banda Zona Rural - e Marcus Menna vão fazer participações em determinados momentos do show.

“No início do ano passei férias no Rio e encontrei o Marcus por lá. Ele é um amigo próximo, que veio para a festa dos meus 30 de carreira. Ele já sabia das festa de 50 anos e falou: ‘só quero saber se tu não vai me convidar’. Convidei, e tem música inédita dele, sua primeira composição depois de tudo o que aconteceu com ele, e fará parte do CD que a gente vai lançar de inéditas”, conta o aniversariante.

Dos convidados locais, a banda Acordalice, especialista no rock nacional da década de 1970, foi convidada a fazer a abertura do show. Antes, o músico Youssef Neto faz o lounge - entrada das pessoas -, com sax e bases eletrônicas. E tem ainda o DJ Edu Couto discotecando entre as atrações.

Marcus Menna, convidado de Markinho, cantará “O Amor Me Traz” no show de sábado. (Foto: Divulgação)

CARREIRA

Markinho conta que o início de sua carreira foi altamente influenciada pelo que estava acontecendo no rock no final da década de 1980, com o auge de bandas como Legião Urbana, Capital Inicial, Blitz e RPM - “uma das minhas grandes influências, pelo vocal rouco, e um rock até falando mesmo”, comenta. Ele lembra acompanhar o primeiro Rock in Rio em 1985, “uma revolução, com tantas bandas internacionais no Brasil”, pontua.

Depois do incentivo de um amigo para começar a cantar, passou por duas grandes experiências. A primeira foi a banda Violeta Púrpura, com a qual gravou seu primeiro vinil. “Foi quando as coisas começaram a fluir. Mas amadurecimento mesmo veio com a Banda Alternativa, onde fiquei dois anos, mas parece que foram vinte, de tanto aprendizado”, afirma. Com esta gravou suas primeiras composições, incluindo “25 Horas”, seu primeiro sucesso radiofônico - foram meses ocupando o primeiro lugar nas rádios de Belém.

“A banda [Alternativa] já tocava muito rock, acrescentei aura pop à banda e aprendi com eles a conduzir trio elétrico. A partir dali, me senti preparado para outros voos”, afirma. E foi quando veio a carreira solo, em 1996, com dois álbuns gravados. “Regravamos ’25 Horas’ ao vivo, em Mosqueiro. E dentro desse CD [o segundo], já estava começando o movimento do brega, me pediram pra gravar alguns e estourou todos que gravei, como ‘A Rosa e o Beija-Flor’ e ‘Princesa Beleza’”, relembra.

REPERTÓRIO

Mas, amanhã, as músicas que ele leva para dentro do show são músicas que o marcaram de forma muito pessoal, como “Encaro de Frente”; a já citada “25 Horas”;

“Vamos Pra Rua?”, música de protesto lançada em 2013; a sua parceria com Marcus Menna, “O Amor Me Traz”’; e “Vem Correndo”, que muita gente chegou a pensar que era do Roupa Nova quando estourou nas rádios de Belém. “Isso é engraçado, pediam na rádio assim. E vamos tocar uma versão mais atual, gravada em 2014”, destaca.

Celebrar seus 50 anos com uma festa que também remete à carreira é muito natural para o cantor. “Eu respeito muito a música e não subestimo o gosto das pessoas. Vi o mercado obscuro, pessoas quase sem critério, e mesmo assim decidi: ‘vou cantar pra quem aprecia boa música’. Foi a melhor escolha que já fiz. O público de A a C curte o que a gente toca. O maior legado que eu tenho foi conseguir a credibilidade, respeito, carinho e confiança do grande público paraense. Esse é meu maior patrimônio”, finaliza Markinho.

(Laís Azevedo/Diário do Pará)

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