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MÚSICA

Trio Manari registra show no Waldemar Henrique com sua percussão amazônica

Márcio Jardim, Nazaco Gomes e Kleber Benigno “Paturi” - o Trio Manari - celebram 18 anos dedicados à percussão de sonoridades amazônicas com a gravação do seu primeiro DVD, intitulado “Sons da Floresta”. O trabalho será registrado durante show especial

Márcio Jardim, Nazaco Gomes e Kleber Benigno “Paturi” - o Trio Manari - celebram 18 anos dedicados à percussão de sonoridades amazônicas com a gravação do seu primeiro DVD, intitulado “Sons da Floresta”.

O trabalho será registrado durante show especial esta noite, às 19h, no Teatro Waldemar Henrique. Contemplado pelo Programa Rumos Itaú Cultural 2018, o projeto tem dois dias de gravação – começou ontem em uma apresentação restrita e terá hoje um show aberto ao público, com entrada gratuita.

“Vai ser uma celebração de três amigos que há 18 anos trabalham e tocam os ritmos da Amazônia, comemorando a nossa existência e a cultura popular da região, que é maravilhosa, que fez a gente ter reconhecimento em alguns lugares no Brasil e fora também. Ou seja, com essa cultura o grupo tem a sua identidade”, diz Kleber Benigno.

O novo trabalho deve chegar ao mercado entre março e abril do ano que vem. No repertório, estão músicas inéditas, algumas já conhecidas do público e parcerias com outros artistas.

“Teremos oito músicas, sendo quatro inéditas, feitas para esse trabalho. Fizemos três meses de ensaios e laboratório para isso. Entre as músicas estão ‘Dançando no Rio’, do primeiro CD; ‘Sambarimbó’, que gravamos no segundo; uma inédita [composta] com o trombonista Manassés Malcher, chamada ‘Mararis’; e outra feita pelo William Jardim, chamada ‘Jardins’, que também é nova”, adianta Kleber.

Segundo o percussionista, o que trio espera mesmo com o DVD é mostrar sua identidade e origem.

“A nossa expectativa é de que seja na verdade um trabalho bem feito. É um carinho muito grande por esse DVD. A gente costuma falar que faz primeiro aquilo que nos agrada, mas claro que queremos que agrade às pessoas também. A nossa expectativa mesmo é de que as pessoas fiquem felizes, vejam verdade no que a gente está fazendo. Esse DVD é a nossa verdade, a nossa identidade, origem, é do lugar que nós somos”, diz Kleber.

O grupo pesquisa instrumentos exclusivos da Amazônia, como o curimbó, feito de madeira rústica e de couro de boi, o tambor que é a base do nosso carimbó. Com dois discos lançados, “Braços da Amazônia” e “Manari”, o trio não deixou de se dedicar à cultura sonora dos ritmos da região, o que já rendeu aos três reconhecimento internacional.

Eles praticamente surgiram em uma turnê internacional, no Canadá, com os músicos acompanhando o grupo Percussão Brasil. Na volta, criaram o Manari e já no disco de estreia, de 2002, foram selecionados entre dez mil concorrentes para participar do Percussive Arts Society International Convention em Nashville (EUA), um dos maiores festivais de percussão do mundo, apresentando-se em shows e ministrando cursos em várias universidades americanas de música.

Também fizeram shows na França e Portugal e, em 2004, o grupo foi premiado em duas categorias no 1º Prêmio Cultura de Música, com o melhor CD e melhor CD Instrumental. O trio também tem em sua história um show, em 2006, dividindo o palco com Naná Vasconcelos, considerado um dos maiores percussionistas do mundo e falecido em 2016.

Mesmo com tanta bagagem, o grupo continua empenhado em sua pesquisa musical: “A gente está mergulhando mais no universo percussivo nesse momento, fomentando mais a percussão aqui do Norte para que seja mais vista fora do Brasil”, diz Kleber

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

percussão de sonoridades amazônicas com a gravação do seu primeiro DVD, intitulado “Sons da Floresta”. O trabalho será registrado durante show especial esta noite, às 19h, no Teatro Waldemar Henrique. Contemplado pelo Programa Rumos Itaú Cultural 2018, o projeto tem dois dias de gravação – começou ontem em uma apresentação restrita e terá hoje um show aberto ao público, com entrada gratuita.
“Vai ser uma celebração de três amigos que há 18 anos trabalham e tocam os ritmos da Amazônia, comemorando a nossa existência e a cultura popular da região, que é maravilhosa, que fez a gente ter reconhecimento em alguns lugares no Brasil e fora também. Ou seja, com essa cultura o grupo tem a sua identidade”, diz Kleber Benigno.
O novo trabalho deve chegar ao mercado entre março e abril do ano que vem. No repertório, estão músicas inéditas, algumas já conhecidas do público e parcerias com outros artistas. “Teremos oito músicas, sendo quatro inéditas, feitas para esse trabalho. Fizemos três meses de ensaios e laboratório para isso. Entre as músicas estão ‘Dançando no Rio’, do primeiro CD; ‘Sambarimbó’, que gravamos no segundo; uma inédita [composta] com o trombonista Manassés Malcher, chamada ‘Mararis’; e outra feita pelo William Jardim, chamada ‘Jardins’, que também é nova”, adianta Kleber.
Segundo o percussionista, o que trio espera mesmo com o DVD é mostrar sua identidade e origem. “A nossa expectativa é de que seja na verdade um trabalho bem feito. É um carinho muito grande por esse DVD. A gente costuma falar que faz primeiro aquilo que nos agrada, mas claro que queremos que agrade às pessoas também. A nossa expectativa mesmo é de que as pessoas fiquem felizes, vejam verdade no que a gente está fazendo. Esse DVD é a nossa verdade, a nossa identidade, origem, é do lugar que nós somos”, diz Kleber.
O grupo pesquisa instrumentos exclusivos da Amazônia, como o curimbó, feito de madeira rústica e de couro de boi, o tambor que é a base do nosso carimbó. Com dois discos lançados, “Braços da Amazônia” e “Manari”, o trio não deixou de se dedicar à cultura sonora dos ritmos da região, o que já rendeu aos três reconhecimento internacional.
Eles praticamente surgiram em uma turnê internacional, no Canadá, com os músicos acompanhando o grupo Percussão Brasil. Na volta, criaram o Manari e já no disco de estreia, de 2002, foram selecionados entre dez mil concorrentes para participar do Percussive Arts Society International Convention em Nashville (EUA), um dos maiores festivais de percussão do mundo, apresentando-se em shows e ministrando cursos em várias universidades americanas de música. Também fizeram shows na França e Portugal e, em 2004, o grupo foi premiado em duas categorias no 1º Prêmio Cultura de Música, com o melhor CD e melhor CD Instrumental. O trio também tem em sua história um show, em 2006, dividindo o palco com Naná Vasconcelos, considerado um dos maiores percussionistas do mundo e falecido em 2016.
Mesmo com tanta bagagem, o grupo continua empenhado em sua pesquisa musical: “A gente está mergulhando mais no universo percussivo nesse momento, fomentando mais a percussão aqui do Norte para que seja mais vista fora do Brasil”, diz Kleber

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