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MÚSICA

Arthur Espíndola e Dudu Nobre cantam juntos em estreia de projeto

O cantor paraense Arthur Espíndola será o anfitrião de um novo projeto voltado para o samba em Belém. Ele inaugura amanhã o projeto “Sexta Sesi do Samba”, para o qual convidará mensalmente um artista de renome nacional para dividir o palco com ele no Teat

O cantor paraense Arthur Espíndola será o anfitrião de um novo projeto voltado para o samba em Belém. Ele inaugura amanhã o projeto “Sexta Sesi do Samba”, para o qual convidará mensalmente um artista de renome nacional para dividir o palco com ele no Teatro do Sesi, em um formato parecido ao de um talk show. “Montamos no palco uma verdadeira sala, para que o público se sinta em um encontro de amigos, falando curiosidades e histórias das músicas que vamos tocar, com um roteiro bem aberto”, adianta Arthur. A estreia, nesta sexta, será com o cantor Dudu Nobre, às 20h30, no palco do Teatro do Sesi.

Não foi à toa que o paraense escolheu o sambista carioca para inaugurar seu novo projeto. A primeira vez que eles se apresentaram juntos foi em janeiro do ano passado, quando Dudu convidou Arthur para cantar uma música com ele. Desde então, os laços foram se estreitando e novamente Dudu convidou Arthur para participações em seus shows no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, além de apresentá-lo em diversos programas de televisão em São Paulo. Inclusive, o último show deles juntos, em Belém, foi inspiração para o “Sexta Sesi do Samba”.

“Esse show, que ocorreu no Theatro da Paz, surgiu quando senti vontade de contar as histórias das músicas em um formato mais enxuto. Quando o Dudu ou eu nos apresentamos, é com banda, uns dez músicos, você tem que elaborar arranjo, tem um repertório a seguir. E muitas vezes eu reunia amigos em casa e com três/quatro músicos a gente acabava contando histórias das músicas e depois tocava, num formato simples e muito bom”, conta Arthur.

As boas risadas desses encontros com os amigos sambistas e a troca de histórias foram parar no show com Dudu, e agora, no Teatro do Sesi. “Eu pensei: Por que só a gente pode saber essas histórias? A conversa é o grande tchan do show. Às vezes, aquela música que a pessoa ouviu a vida inteira, já ouve de outro jeito. Eu sempre gostei de saber como o cara fez tal música”, diz Arthur.

O repertório de cada show será escolhido por Arthur junto com o convidado, mesclando músicas dos dois. No caso deste show de estreia, além de músicas do repertório autoral do paraense, como “Tô Fora de Moda” e “Aparências”, há sucessos como “Vou Botar Teu Nome na Macumba” e “A Grande Família”, de Dudu Nobre. Também entram aquelas canções sobre as quais os dois sabem alguma boa história. “Tem muita história que é lembrada na hora e dá vontade de tocar, por isso é um show com roteiro bem livre”, destaca Arthur Espíndola.

Dudu: talento de prosador para entreter o público (Foto: Divulgação)

Sandra de Sá e Simoninha são atrações dos próximos meses

Arthur Espíndola compara o novo projeto “Sexta Sesi do Samba”, ao clima de seu trabalho com o programa de TV “Amazônia Samba”, em que ele reúne os compositores para falar de suas músicas e, muitas vezes, de como elas nasceram. “Você ficava sabendo como o Chico da Silva fez ‘Sufoco’, ou o Toninho Nascimento fez ‘Conto de Areia’. Eu sou apaixonado por isso”, diz Arthur. “As pessoas pensam que show de samba no teatro não combina. Mas da última vez (no Da Paz), o que era para durar uma hora e meia acabou durando duas horas e o pessoal ainda queria bis”.

Para reforçar o sucesso que o projeto pretende alcançar em sua primeira temporada, Arthur garante que Dudu é bom de conversa. “Ele poderia fazer stand up fácil. A gente se diverte muito conversando com ele, o pessoal ri demais”. E ainda tem outros convidados que também prometem ser bons no gogó, para cantar e para prosear. A cantora Sandra de Sá virá em abril, e em seguida Simoninha. “Ela (Sandra) vem também para falar de samba, para cantar samba, claro, alguns grandes sucessos dela, seria impossível não cantar ‘Bye Bye Tristeza’, por exemplo. E ela mesma é cheia de histórias”, diz Arthur.

De acordo com o paraense, todos os convites foram recebidos com muita felicidade e naturalidade, pois todos são amigos que ele fez ao longo do tempo de carreira. “Não é uma relação contratante-artista. É quando um amigo convida para vir em casa, então fica mais fácil o convite.

Além disso, é um formato diferente do que todos eles fazem no palco. É legal conversar, trocar histórias, falar das músicas. Quando você tem um show montado, fechado, não tem tempo para isso”.

Para acompanhar Arthur Espíndola e seu convidado a cada edição, haverá mais um sofá com dois percussionistas, uma poltrona para um maestro ao violão e um piano de cauda. “Com sofá, poltrona, vitrola no centro, tem todo um cenário que faz com que a pessoa se sinta na sala de casa”, explica.

Esta temporada já tem previstos quatro shows, sendo uma sexta-feira por mês. Uma oportunidade para não só assistir ao show de artistas nacionais, mas realmente saber como é bater um papo com eles.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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