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MÚSICA

Aos 83 anos e com anemia aguda, Mestre Vieira se recupera em Barcarena

Considerado por muitos o criador da guitarrada, figura querida no meio musical paraense, Joaquim de Lima Vieira, o Mestre Vieira, ainda está bastante debilitado desde que foi internado no último sábado, 6, na UPA de Barcarena, por conta de uma anemia agud

Considerado por muitos o criador da guitarrada, figura querida no meio musical paraense, Joaquim de Lima Vieira, o Mestre Vieira, ainda está bastante debilitado desde que foi internado no último sábado, 6, na UPA de Barcarena, por conta de uma anemia aguda.

A família fez um apelo por meio do Facebook pedindo doação de sangue e a transfusão foi realizada com sucesso na segunda, 8, obtendo uma breve melhora no quadro geral de saúde do músico, que há dois anos realiza tratamentos em decorrência de um câncer iniciado na próstata. Ontem, 9, ele já estava recebendo cuidados em casa, mas com dificuldade para respirar sem a ajuda de aparelhos.

A campanha para doação de sangue continua, para repor o que foi utilizado por ele na última transfusão e para uma emergência, caso Vieira precise novamente. “Dessa última vez, levou dois dias para conseguir o sangue que ele precisava, então estamos ainda reforçando o pedido de doações”, destaca Luciana Medeiros, assessora e produtora do Mestre Vieira. Quem quiser ajudar, pode se dirigir aos postos de coleta do Hemopa de Abaetetuba ou de Belém, e doar em nome do músico. A família de Mestre Vieira chegou a falar em transferência para o Hospital Ophir Loyola após a internação de emergência, mas acabou optando por tratá-lo em casa, com o apoio de uma enfermeira e de um médico. Ele está na casa de um dos filhos,Waldir Vieira, em Barcarena. “Ele tá no oxigênio, em casa, recebendo todo o tratamento que teria no hospital”, informa Waldir.

Depois de dois anos de batalha contra o câncer e outras complicações decorrentes dele, o filho afirma que “tudo o que tinha para fazer já foi feito”, e que a escolha por cuidar do pai em casa foi para mantê-lo mais confortável e perto da família. Por causa da anemia aguda, desde novembro esta foi a segunda vez que o músico precisou passar por uma transfusão.

TRATAMENTO

Mestre Vieira iniciou o tratamento contra o câncer em março de 2016, o que levou a uma pequena cirurgia, radioterapia e quimioterapia para vencer a doença. Ano passa do, em julho, começou uma nova jornada, dessa vez para se recuperar dos efeitos colaterais desse tratamento, que o deixaram fragilizado, necessitando de cadeira de rodas e sem conseguir tocar sua amada guitarra.

Segundo uma fonte próxima à família, para se recuperar do tratamento químico e quimioterápico, amigos e familiares deram apoio para que o músico fosse tratado a partir de técnicas e medicações naturais, além de passar por uma mudança na alimentação e fazer diversas terapias que lhe devolveram os movimentos dos dedos e o tiraram da cadeira de rodas. “Essa medicação mais natural permitia ir repondo vitaminas, proteínas, foi o que reanimou ele”, explica.

A recuperação rendeu ainda sua volta aos palcos no segundo semestre do ano passado para shows no Rio de Janeiro, a convite do grupo carioca Noites do Norte, e também na capital paraense, ao lado dos amigos Sebastião Tapajós e Mestre Solano, no Teatro do Sesi. Mas com a melhora, após a volta para Barcarena ele teria relaxado no tratamento, passado a se alimentar de forma inadequada, interrompido a fisioterapia e veio o susto novamente.

História viva

Joaquim de Lima Veira nasceu em 29 de outubro de 1934, em Barcarena, lugar onde criou suas músicas e de onde deu de presente para o mundo a guitarrada. Seu aniversário de 83 anos, em 2017, foi a última grande comemoração da qual participou, tocando para seus conterrâneos na Praça Matriz do município. Com 18 discos lançados e sendo referência para várias gerações da música, em 2008, ele recebeu do Ministério da Cultura a medalha de Ordem ao Mérito Cultural pelo seu relevante serviço prestado à cultura brasileira.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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