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MÚSICA

Fenômeno mundial, k-pop faz muito sucesso entre fãs brasilienses

Fãs brasilienses se reúnem mais ou menos a cada mês para celebrar um interesse em comum: o amor pelo k-pop. Pode parecer estranho que jovens da capital curtam tanto a música coreana, porém, Brasília está inserida num contexto maior. Com diversas boy e g

Fãs brasilienses se reúnem mais ou menos a cada mês para celebrar um interesse em comum: o amor pelo k-pop. Pode parecer estranho que jovens da capital curtam tanto a música coreana, porém, Brasília está inserida num contexto maior. Com diversas boy e girls bands, o estilo viralizou por meio das redes sociais no mundo todo. São milhões de citações e visualizações na internet.

O fenômeno, inclusive, ganhou um nome: “Hallyu” – onda de entretenimento sul-coreano que dominou o mundo com ajuda da internet. Nesse pacote, está incluso o k-pop, os k-dramas (ou “doramas”), a moda, a maquiagem e a culinária.

Um exemplo desse sucesso global foi a morte do vocalista principal da boy band sul-coreana Shinee. Após a trágica notícia, o nome popstar virou trend topics no Twitter e foi o mais buscado no Google. Enquanto para alguns não o conheciam, para um público crescente no Brasil, o jovem era um ídolo. Não à toa, Kim Jong-Hyun ganhará homenagem na capital, neste sábado (6/1), no Parque da Cidade.

K-Pop em Brasília
Brasília não escapou à moda sul-coreana. Na capital, fãs se conhecem pelas redes sociais, principalmente pelo WhatsApp, e organizam eventos para se encontrarem pessoalmente, ouvirem música e compartilharem novidades sobre bandas e livros. Uma das mais ativas entusiastas dessa febre é Silmara Castro.

Silmara, 30 anos, atua como mediadora: aproveita o trânsito entre os grupos de WhatsApp para organizar e convidar fãs aos eventos. “O pessoal usa a palavra ‘Omma’ [엄마] para se referir a mim. Em português, significa mãe”, conta a orgulhosa produtora.

Vinícius Santa Rosa/Especial para o Metrópoles

Dylan Cavalcante faz cover do artista coreano Kim Jong-Hyun

Aproveitando o clima de globalização, os admiradores do estilo recebem apoio do K-Pop Station, um portal internacional de notícias sobre o gênero musical. Com a difusão, brasilienses criaram grupos covers das bandas asiáticas.

Por exemplo, o Robotronic, inspirado na banda Shinee, que atua há nove anos em eventos e competições de dança, como a edição brasiliense da Chuseok. Dylan Almeida, 18, faz parte do grupo e do cover do BTS (Bangtan Sonyeondan).

“Eu era bastante tímido, mas, quando vi a dinâmica dos integrantes, me apaixonei e decidir ficar. Como cover da Shinee, vamos fazer uma homenagem ao Kim”, antecipa Dylan. “O bom dos encontros é que eles fazem bem a quem participa. A galera faz novas amizades e vence o medo de conhecer novas pessoas”, opina Castro.

Conheça alguns dos grupos mais famosos da Coreia do Sul:

Fonte: Metropoles

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