Recentemente, o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), resolveu criticar no Twitter, de forma comparativa, o trabalho feito pelo pesquisador Mahmound Baydoun com algumas pesquisas apresentadas na Coréia do Sul.
"Coréia do Sul lidera mundialmente o investimento em pesquisas e desenvolvimento de projetos (startups), enquanto que os mesmos setores no Brasil em simpósios de como fazer sexo anal sem sentir dor. Se depender de mim, a prioridade e seriedade terão outro direcionamento em breve", publicou o presidente.
Eis o que digo: pic.twitter.com/Fo6iJticGD
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 28 de fevereiro de 2018
O pesquisador Mahmound Baydoun, que também é ex-BBB, rebateu a crítica do presidente ao saber da publicação.
"Eu nem sabia que o “presidente” tinha tweetado meu trabalho sobre anodispareunia resultado de uma pesquisa realizada no curso de sexologia da USP. O trabalho foi apresentado em Campinas e em Praga no Congresso Internacional de Saúde Sexual. E você presidente, se formou onde?!", questionou Mahmound.
Eu nem sabia que o “presidente” tinha tweetado meu trabalho sobre anodispareunia resultado de uma pesquisa realizada no curso de sexologia da USP. O trabalho foi apresentado em Campinas e em Praga no Congresso Internacional de Saúde Sexual. E você presidente, se formou onde?! https://t.co/oZjMwvPbMD
— Mahmoud Baydoun 🌈 (@MahmoudOficial_) 7 de março de 2019
“Como sexólogo, tenho como missão melhorar a vida sexual das pessoas. Muitas se abrem e me permitem entrar na vida privada delas para alcançarem bem-estar emocional e satisfação sexual que é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um marcador de qualidade de vida.
Como presidente @Jairbolsonano vc não tem como função intervir na vida privada das pessoas. Sua função é cuidar da vida pública, aumentar a empregabilidade, lutar contra a corrupção etc. Algo que vc não tem feito. Mas eu não me meto no seu trabalho. Então não se meta no meu!!
Ah!! E mais uma coisa, Sr. @jairbolsonaro eu tirei 10 no TCC que originou esse trabalho- algo que não é fácil na USP. E só usei referências em inglês para escrever o mesmo, pq não sei se sabe, mas eu falo 5 idiomas- algo que no mínimo deverias dominar como presidente de um país", completou o pesquisador.
(DOL)
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