plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
FAMA

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank pedem boicote a youtuber Júlio Cocielo

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, que já tiveram experiência com racismo quando a filha do casal foi chamada de "macaca com cabelo de bico de palha" por uma socialite, usaram suas redes sociais para criticar a postura do youtuber Júlio Cocielo e pedir qu

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, que já tiveram experiência com racismo quando a filha do casal foi chamada de "macaca com cabelo de bico de palha" por uma socialite, usaram suas redes sociais para criticar a postura do youtuber Júlio Cocielo e pedir que as pessoas deixem de segui-lo no Instagram.

A atriz publicou uma seleção de post de Cocielo em redes sociais, com as palavras racista, machista e misógino, e a seguinte frase: "Odeio ter que postar coisas tão repugnantes e tristes como essa...mas é necessário! Ainda fico chocada como podem existir pensamentos como desse tipo de pessoa...isso NÃO EH UMA BRINCADEIRA E NUNCA FOI!!! Isso é RACISMO!".

Segunda do dia!!! Odeio ter que postar coisas tão repugnantes e tristes como essa...mas é necessário!!! Ainda fico chocada como podem existir pensamentos como desse tipo de pessoa...isso NÃO EH UMA BRINCADEIRA E NUNCA FOI!!! Isso é RACISMO! 🚫 #Repost @sfelippo ・・・ Vamos lá... próximo do dia: Nessa era de youtubers eu já disse aqui o pânico que tenho da influência que nossas crianças e adolescentes sofrem. Esse @cocielo eu nunca segui, talvez por isso nunca chegou a mim os milhares de tweets racistas, machistas, misógenos que ele escreveu. Alimentando o ódio contra as minorias, alimenta preconceito, faz piadas com crianças negras e ainda é “influenciador digital”. Medo, muito medo do nosso caminho pensando nesses “influencers” que sequer conseguem enxergar a sociedade que vivem. O que eu desejo @cocielo é que você, assim como essa era de influenciadores digitais tão queridos, reflitam e exerçam esse dom num lugar de sabedoria e bem ao próximo. Pelo futuro de uma geração. Por uma sociedade mais igualitária, menos homofóbica, racista, machista, intolerante. Nos ajude, vc pode!! Eu tenho esperança. Mas é preciso falar!!! A luta é diária para que isso acabe! ✊🏾 Não é piada!!!!!! Nem “antigamente” era piada!!! Nunca foi e nunca será piada!!

Uma publicação compartilhada por Giovanna Ewbank (@gio_ewbank) em

Já Gagliasso fez um repost de uma publicação da jornalista Isabela Reis. "Você tem noção do que são 11 milhões e 200 mil pessoas? Eu ajudo. É a população inteira da Bélgica. É um milhão a mais do que a população de Portugal. São 143 Maracanãs lotados. São todas as pessoas que ainda estão apoiando diretamente um influencer assumidamente racista. Temos que cobrar posicionamento das marcas que o patrocinam, é claro. Mas são os outros famosos que ainda o seguem e, principalmente, as pessoas comuns, anônimas, que verdadeiramente me preocupam. Apoiar uma pessoa racista é ser conivente, sim", dizia o texto da jornalista.

#Repost @belareis ・・・ Você tem noção do que são 11 milhões e 200 mil pessoas? Eu ajudo. É a população inteira da Bélgica. É um milhão a mais do que a população de Portugal. São 143 Maracanãs lotados. São todas as pessoas que AINDA estão apoiando diretamente um influencer assumidamente racista. Temos que cobrar posicionamento das marcas que o patrocinam, é claro. Mas são os outros famosos que ainda o seguem e, principalmente, as pessoas comuns, anônimas, que verdadeiramente me preocupam. Apoiar uma pessoa racista é ser CONIVENTE, sim. Preconceito não se combate sozinho. VAMOS PRECISAR DE TODO MUNDO. A mensagem precisa ser clara e direta. Num mundo digital em que seguidor significa dinheiro e carreira, a gente precisa entender a importância do BOICOTE. Principal instrumento de revolução de Martin Luther King Jr, nos anos 60, nos Estados Unidos da segregação racial, durante o Movimento dos Direitos Civis. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ As marcas só chegam até essas pessoas porque elas têm audiência, visibilidade, constroem um público que interessa para as empresas atingir. A RESPONSABILIDADE é de todos. Precisamos, é claro, cobrar as marcas mas também precisamos chamar atenção dos outros famosos que seguem/dão like/fazem parceria com essas pessoas racistas, machistas, LGBTfóbicas e gordofóbicas. É obrigação de todos nós CONSTRANGER e vigiar nosso círculo social. Educação antirracista não é somente pra criança, racismo não tem idade. A hora de aprender e ensinar é AGORA. ⠀⠀⠀⠀⠀ Vão lá no perfil (que eu me recuso a marcar aqui), vejam quem dos seus amigos e influenciadores favoritos seguem a pessoa e puxem a orelha de todo mundo. Na internet, seguidor é visibilidade e dinheiro. Não basta só cobrarmos as marcas, até porque daqui a pouco aparecem outras empresas com memória curta. A forma de colocar no ostracismo e minar a popularidade é fazendo quem que essas pessoas percam seu público, a grande propulsora do trabalho delas. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Não é um caso isolado. Não foi o primeiro, não será o último. A gente precisa atuar com quem realmente movimenta essa máquina: a audiência. RACISMO É UM PROBLEMA DE TODOS NÓS.

Uma publicação compartilhada por Bruno Gagliasso (@brunogagliasso) em

O youtuber Júlio Cocielo, 25, causou polêmica ao escrever no sábado passado (30) no Twitter que o jogador da seleção francesa Kylian Mbappé, que é negro, "conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein? [sic]". Era uma referência ao jogo entre França e Argentina da Copa do Mundo, no qual o atacante fez dois dos quatro gols da vitória francesa.

O post foi considerado racista por internautas, que vasculharam o perfil de Cocielo e encontraram outras postagens ofensivas de anos anteriores. Em mensagens de 2013, por exemplo, ele disse que só seria possível deixar de fazer piadas de negros caso eles fossem exterminados. No mesmo ano, falou que não faria vídeo sobre o Dia da Consciência Negra porque na cela não havia wi-fi.Cocielo apagou o tuíte e publicou uma nova mensagem em que pediu desculpas e afirmou que o comentário se referia à velocidade de Mbappé e não à sua cor de pele. "O tweet foi interpretado de mil formas diferentes e gerou uma grande discussão. Decidi deletar pois nunca fui de entrar em polêmicas, mas já era tarde demais, tinha tomado uma proporção enorme."

Também disse sentir vergonha dos comentários antigos que foram localizados em seu microblog. "Na época, esses comentários infelizes tinham uma interpretação totalmente diferente de hoje, um momento delicado. Muitas vezes fui irônico, muitas vezes estava zoando entre amigos, muitas vezes só queria ser o engraçadão, e são coisas que eu nem lembrava ter escrito."

O jovem influenciador, nascido em Osasco, na Grande São Paulo, tem 7,4 milhões de seguidores no Twitter, 11,2 milhões no Instagram e 16,2 milhões de inscritos no seu Canal Canalha, no YouTube. Ele fala principalmente sobre jogos online.

Os patrocinadores do youtuber, atuais e passados -uma lista que inclui Coca-Cola, McDonald's, Itaú, Adidas e Submarino- repudiaram sua atitude. Alguns chegaram a tirar comerciais do ar. Todos juraram ser contra qualquer tipo de discriminação.

(Folhapress)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Fama

Leia mais notícias de Fama. Clique aqui!

Últimas Notícias