A ex-BBB Amanda Djehdian, participante da edição 2015 do programa, ganhou o carinho do público na atração, mas ficou conhecida por conta das olheiras profundas que exibiu no reality show. A morena levou as brincadeiras dos telespectadores na esportiva e chegou até a criar uma linha de produtos com o panda como símbolo - animal famoso pelos círculos negros ao redor dos olhos.
Mas o que muita gente não sabia, na época, é que as bolsas sob os olhos eram resultado de um tratamento para eliminar as olheiras que foi malsucedido.
Dois anos depois de sair do programa, Amanda publicou um desabafo em seu Instagram e explicou melhor o que aconteceu. "Meu problema sempre foi pigmentação (cor escura). Nunca tive a tal das 'bolsinhas' como praticamente todo mundo me conheceu", disse.
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Ela contou que passou por diversos tratamentos para tentar se livrar das olheiras, mas ao contrário do que esperava, a região dos olhos ficou com o aspecto ainda pior e teve consequências graves.
Antes de participar no BBB, Amanda fez por indicação médica um preenchimento de ácido hialurônico nas olheiras. "Eu não queria fazer (antes não tivesse feito). Nunca tive nada fundo para ser preenchido", explicou.
Apesar disso, o procedimento foi realizado. O produto encheu as pálpebras inferiores e, por não conhecer bem o procedimento, Amanda ficou por alguns dias achando se tratar apenas de um inchaço normal, que iria diminuir. Mas isso não aconteceu. Posteriormente, a pele no local ficou flácida: "Nesse tempo, eu entrei no BBB e mal sabia que as câmeras deixavam as bolsinhas maiores do que realmente eram", lembra.
A dermatologista Sílvia de Mello, do Núcleo de Saúde e Beleza da Clínica Ivo Pitanguy, explica que qualquer tratamento mal feito pode realmente piorar qualquer patologia. Para que isso não aconteça, ela recomenda sempre procurar profissionais habilitados, que saberão a indicação correta para cada pessoa. "Principalmente quando se trata do rosto, pois qualquer alteração o paciente fica muito mobilizado, perde a autoestima. E, no caso das olheiras, é uma área da pele mais 'frouxa' e, por isso, mais difícil de se tratar o escurecimento e a flacidez", diz.
Quando saiu do programa, ela começou então um novo processo para retirada do ácido, que leva até dois anos para ser absorvido. "Uma forma simples de explicar: você pega uma bexiga (balão), enche, depois esvazia. Ela fica mole. É a mesma coisa com a pele. Encheram de produto, esvaziamos a pálpebra, porém a pele danificou", explicou.
A dermatologista Karla Assed, com quem Amanda fez o tratamento para reverter o preenchimento, explica que essa flacidez realmente pode acontecer. "Não posso falar do tratamento particular dela. Mas, em qualquer caso, dependendo do volume que foi colocado no preenchimento, a pele se distende e, ao voltar ao normal, pode causar flacidez", afirma.
No caso de Amanda, foram dois anos tentando reverter o erro e, ao mesmo tempo, tratando a pigmentação que deixa o aspecto escuro na pele.
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