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Exposição mostrará diferenças entre projeto e realidade na capital em intervalo de 40 anos

O que foi projetado pelos vários urbanistas que pensaram sobre Belém entre os anos de 1975 e 2015? Como seria o BRT e como foi projetado o Complexo Feliz Luzitânia? Isso é o que pretende mostrar a exposição “Cidade em Perspectiva, A Perspectiva da Cidade”

O que foi projetado pelos vários urbanistas que pensaram sobre Belém entre os anos de 1975 e 2015? Como seria o BRT e como foi projetado o Complexo Feliz Luzitânia? Isso é o que pretende mostrar a exposição “Cidade em Perspectiva, A Perspectiva da Cidade”, aberta na próxima sexta (8), às 18h, no Museu da UFPa. Maquetes, projetos digitais ou desenhados à mão compõem a mostra, resultado de pesquisa do Laboratório Cidades na Amazônia (Labcam), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPa. O local permanece aberto para visitação gratuita até 5 de março, com previsão de duas palestras sobre o tema - ainda sem data definida.

“A pesquisa fez um levantamento dos desenhos em perspectiva de planos e projetos urbanísticos para Belém entre 1975 e 2015. Esse material tem sido analisado sob vários aspectos, incluindo se foram executadas ou não foram executadas”, explica José Julio Lima, Coordenador do Labcam. Os desenhos em perspectiva usam de formas tridimensionais, dando profundidade ao objeto ou paisagem. A reunião desse material visa investigar seus elementos constituintes: expressão plástica, ideias projetuais, vinculações políticas e sociais, bem como a capacidade de influência que os desenhos têm ou tiveram na constituição de um campo de ideias para a cidade.

Os projetos foram organizados dentro da exposição em três grandes blocos: Transporte, Centro Histórico e Habitação. “Muitos foram propostos por órgãos públicos, tem muita maquete eletrônica, do centro histórico, como o complexo Feliz Luzitânia. É interessante ver a evolução, por um lado das proposta e por outro das dificuldades que tiveram ao implementar - em muitos casos, pela falta de recursos financeiros”, comenta José Julio.

A mostra acaba revelando também como muitos problemas urbanos vividos hoje ocorrem porque não foi possível implantar tudo o que foi planejado. “O próprio BRT, pela demora em ser realizado, já houve muitos projetos. Tem desenho em perspectiva do elevado, da proposta das estações, que não são exatamente como o que foi construído. Também é interessante comparar como a imagem daqueles projetos é importante, forte e como foi incorporada pelas pessoas depois de feito. Além de ter muitas ideias inexequíveis, como um lago na frente da Prefeitura”, destaca.

Os módulos da exposição ocupam o pavimento principal do Museu da UFPa, tendo um espaço dedicado a explorar especialmente o ambiente do campus da UFPa, para o qual foram feitos diversos projetos urbanísticos, desde a década de 1980 até 2010. “A gente também pretende fazer uma vez por mês, um debate de assuntos da arquitetura e urbanismo, no Museu. Então, a partir desta exposição, já temos duas previstas - uma explorando as ideias dos projetos e outra sobre as técnicas de desenho utilizadas neles.

O público também pode interagir

O projeto do BRT, com corredores de ônibus na Almirante Barroso, é diferente do que foi projetado nas plantas presentes na mostra. Foto: Ricardo Amanajás.

Ao todo, 20 projetos ou áreas de urbanização estão presentes na mostra. Além dos já citados: o Ver-o-Peso, a Rua Augusto Corrêa com Perimetral, o Conjunto Satélite, a Doca de Souza Franco, a Avenida Bernardo Sayão, a Avenida Augusto Montenegro, a Vila da Barca, o Complexo Viário do Entroncamento e a Avenida João Paulo II. O coordenador do Labcam destaca que tais ideias possuem hoje sua maior visibilidade nos espaços virtuais, dos traços e imagens de todos aqueles que absorvem a cidade. Por isto, a mostra convida a todos a participarem de seu conteúdo.

A Doca de Souza Franco é outra área de urbanização destacada. Foto: Rogério Uchoa

Para participar, basta postar seus sketches, pinturas, fotos e imagens dos espaços representados na mostra, publicando-os no Instagram com a hashtag #cidadeperspectiva. Elas serão apresentadas na sala interativa do Museu da UFPa. E o público também pode acompanhar o conteúdo através do perfil “@expoperspectiva_2019”, no Instagram. “Esse foi mais um recurso montado dentro da exposição para mostrar os locais dos desenhos como estão hoje e a partir da perspectiva de várias pessoas”, finaliza José Julio.

Veja e participe

Exposição "Cidade em Perspectiva, A Perspectiva da Cidade"

Abertura: Dia 8 (sexta), às 18h;

Visitação: Até 5 de março, de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos finais de semana, das 10h às 14h;

Onde: Museu da UFPa (Av. Gov. José Malcher, 1192, esquina com a Generalíssimo);

Quanto: Aberto ao público.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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