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Grupo Engrenagem fala da busca por perfeição em “Horizonte de Aço”

Inspirado nos conflitos humanos presentes no mangá “Kare Kano”, da japonesa Masami Tsuda, mas calcado em um universo completamente tecnológico, o espetáculo “Horizonte de Aço”, do Grupo Engrenagem, está de volta para sua terceira temporada na cidade. As s

Inspirado nos conflitos humanos presentes no mangá “Kare Kano”, da japonesa Masami Tsuda, mas calcado em um universo completamente tecnológico, o espetáculo “Horizonte de Aço”, do Grupo Engrenagem, está de volta para sua terceira temporada na cidade. As sessões ocorrem de quinta a sábado, sempre às 20h, na Casa da Atriz. A dramaturgia é assinada por Fábio Limah e Kevin Braga, sendo este último responsável também pela direção, figurino, cenografia e pesquisa musical.

Em “Kare Kano”, a personagem principal é uma garota que possui uma vaidade tão grande que tem como objetivo chamar atenção de todos de sua escola, usando uma máscara de menina sensível, carismática, inteligente. Já “Horizonte de Aço” traz um lugar onde a convivência entre androides e humanos é uma realidade. As máquinas cuidam da alimentação, trabalham pelos humanos e gerenciam suas vidas. O que liga o enredo japonês à sua versão tecnológica é essa relação entre o ser humano e a busca eterna pela perfeição como forma de ser aceito.

“Para mim esse é o tema mais importante do espetáculo: a busca pela perfeição. Cinco anos se passaram desde nossa última temporada, e nesses anos a tecnologia evoluiu bastante, mas as complicações humanas continuaram as mesmas. E é isso que eu quero comunicar aos espectadores: ‘tudo bem você não ser perfeito, cada um precisa da sua individualidade sem precisar provar nada para ninguém’”, comenta o diretor.

Desde sua primeira temporada, após assistir o espetáculo, o público também pontua como reflexão o medo que as pessoas sentem de a tecnologia evoluir a ponto de superar a humanidade. “Horizonte de Aço” se passa nesse momento de transição. O personagem principal, Neo Model (Danilo Rocha), quer ser o primeiro androide a atingir a perfeição e sai em busca do Doutor Len (Paulo Jaime). Há tempos, esse cientista foi morar em um planeta distante da Terra, junto com Antique, seu primeiro protótipo androide.

Antique é interpretada por Érika Mindelo, que ainda é responsável por fazer mais dois papéis: a humana May e sua filha, Mary. “O meu maior desafio foi a Antique. No início eu fazia ela de forma muito robótica, mas ela já vem de um ponto bem evoluído dos androides. Passei então a assistir filmes que falavam sobre sesse tema e comecei a deixar ela um pouco mais humana. Já a May é uma menina doce, como se fosse um contraponto da androide”, conta a atriz. “O espetáculo é de 2012, mas continua atual, acaba falando também de como hoje nós colocamos a tecnologia quase acima de tudo”, completa.


VISUAL TECNOLÓGICO

Quando criou a visualidade do espetáculo, Kevin Braga manteve traços da cultura oriental, em especial no cenário, e algumas referências ao mangá “Kare Kano”. Entre elas, a presença das flores, representando o sentimento dos personagens. “Girassol indica fortuna, felicidade. Há um momento em que o personagem principal usa figurino de girassol. Também há flores azuis, laranjas, representando fases da vida do Neo Model”, ele explica. Outros objetos foram desmontados e remontados, utilizados de forma diferente, para trazer esse olhar estrangeiro, de uma terra tecnológica.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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