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Iphan entrega Prêmio Rodrigo Melo

Três projetos paraenses estão entre os oito brasileiros que serão premiados no Theatro da Paz, nesta sexta-feira, em Belém, com o 31º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a in

Três projetos paraenses estão entre os oito brasileiros que serão premiados no Theatro da Paz, nesta sexta-feira, em Belém, com o 31º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a iniciativas reconhecidas por promoverem a proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural de todo o país. Durante a premiação, serão apresentados vídeos e atrações culturais da região, encerrando com o show da cantora paraense Lia Sophia, em que mistura ritmos da Amazônia, como o carimbó e a guitarrada, com as batidas internacionais do zouk e do eletrônico.

Foram 302 inscrições no Brasil inteiro, sendo três do Pará, São Paulo, Bahia, Ceará. Os finalistas recebem o prêmio de R$ 30 mil, troféu e o Selo do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2018, além de serem tema de publicação que será distribuída em Belém e nas superintendências e escritórios Técnicos do Iphan em todo Brasil.

Segundo o superintendente do Iphan no Pará e Amapá, Cyro Lins, os escolhidos foram os que apresentaram maior qualidade técnica de trabalho, seja em restauro, em valorização, e registro de patrimônio cultural.

Um dos vencedores paraenses é o Projeto OCA - Origens, Cultura e Ambiente, do Museu Paraense Emílio Goeldi, realizado no Marajó, na cidade de Gurupá. Pesquisadores desenvolveram ações de vivências sobre o patrimônio cultural naquela cidade, onde as iniciativas resultaram na construção multivocal da história das comunidades.

No coração de Belém, precisamente no Centro Histórico da capital paraense, outra iniciativa premiada foi a ação Circular Campina Cidade Velha, que representa uma rede de moradores, visitantes, artistas e amantes das artes mobilizada em um circuito cultural nos bairros Campina e Cidade Velha.

Idealizadora do projeto Circular, a galerista e produtora cultural Makiko Akao conta que receber a premiação representa a concretização das ações feitas no projeto. “Foi um reconhecimento da validação do nosso projeto. Foi uma aposta que a gente fez ao inscrever com a esperança de ser reconhecido. O mais importante é que o projeto é para a cidade de Belém e pertence a todos que estão envolvidos, os amigos, os apoiadores, é de todos”, diz ela, sobre a ação que já entrou em seu quinto ano com atividades periódicas.

E a proposta é dar continuidade ao projeto. “Quando comecei o Circular foi no sentido de ser um circuito das artes. Quando percebi que tinha vários artistas residentes na Campina, me deu essa ideia de utilizar os espaços culturais para abrir as portas em determinados domingos para as pessoas conhecerem o Centro Histórico: a arte como motivo para as pessoas conhecerem o bairro da Cidade Velha e perceberem a beleza que existe lá”, justifica.

Ainda no Pará, outro projeto premiado foi o “Letras que Flutuam”, da Mapinguari Comunicação Visual, que identificou, entrevistou e registrou os artistas que abrem letras em barcos, uma prática tradicional e particular de escrever os nomes dos barcos que navegam pelos rios da região.


BELÉM

Desde o ano de 2016, a premiação tem sido realizada de forma itinerante. Mas é a primeira vez que a entrega do prêmio acontece aqui no Pará, em Belém, segundo detalha Cyro Lins. “A cerimônia é uma culminância de um trabalho que aconteceu ao longo deste ano. Belém foi escolhida para o evento confirmando a ação do Iphan em discutir, valorizar e promover o patrimônio cultural do Norte do país. É também um desfecho de uma programação maior que começou no último dia 5, com seminário internacional, reuniões do Conselho Consultivo e diversas atividades do Iphan”, pontua. “É importantíssimo receber um evento em que todos os olhos de especialistas do patrimônio estão voltados para nossa cidade”, reitera.

A premiação, assim como diversas ações culturais e de valorização do patrimônio, possui apoio da Vale. “Com esta parceria reflete-se o apoio ao fortalecimento dessa região onde estamos presentes com nossos investimentos e as nossas operações há mais de 30 anos”, diz a gerente de patrocínio da Vale, Cristiana Saldanha.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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