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Paraenses estão na disputa do Prêmio Multishow

O que a artista visual Luciana Magno e a cantora Joelma têm em comum? Além de mulheres empoderadas, destaques em seus segmentos artísticos, as duas atualmente concorrem a prêmios que precisam do voto popular: Luciana Magno está no páreo do Prêmio Pipa e J

O que a artista visual Luciana Magno e a cantora Joelma têm em comum? Além de mulheres empoderadas, destaques em seus segmentos artísticos, as duas atualmente concorrem a prêmios que precisam do voto popular: Luciana Magno está no páreo do Prêmio Pipa e Joelma está na disputa do Prêmio Multishow.

Correndo por fora ainda há Lia Sophia, uma das indicadas do Prêmio da Música Brasileira, cujo resultado depende de um corpo de jurados com nomes entre artistas e jornalistas na área musical.

Criado em 2010, o Prêmio Pipa é um dos mais importantes da arte contemporânea do país. E por ali já passaram muitos paraenses, tanto na disputa pelo voto popular, o Pipa Online, como na premiação principal, com a escolha do júri especializado.

Este ano, Luciana Magno é a única paraense concorrendo na versão online, no qual sagrou-se vencedora em 2015. A votação tem dois turnos, sendo o primeiro até o próximo domingo, 22. Os artistas com mais de 500 votos serão classificados para o segundo turno, que ocorre de 29 de julho a 5 de agosto.

Luciana Magno trabalha com a linguagem da performance, frequentemente direcionada para a fotografia e o vídeo. A integração do corpo à paisagem também é um elemento recorrente em suas obras e bastante determinante, como se vê nos vídeos-performance “CI” (2016), realizado em Londres; “O ponto de vista está no corpo” (2018), na Serra do Mar; e “Transamazônica” (2014), que já era um de seus trabalhos apresentados durante a disputa de 2015, fruto de uma performance em Altamira, sudoeste do Estado.

“Esse prêmio dá visibilidade para as pessoas, mesmo para quem não chega até as etapas finais. O site do Pipa é uma plataforma onde pesquisadores e curadores vão ver quem está na arte atualmente. Muita gente chega e diz ‘vi teu trabalho no Pipa e estou entrando em contato’. Ganhar o prêmio é um reconhecimento sempre muito importante”, afirma Luciana. Desde sua última participação, vários trabalhos novos entraram em seu portfólio e agora estão visíveis na plataforma da premiação.

Entre os acréscimos está o trabalho que Luciana realizou com o prêmio de 2015, que envolvia a construção de uma rede artesanal feita com fios de cabelo. “Passei dois meses na Bahia, onde aprendi tecelagem manual. Parte desse projeto também fiz em Londres depois”, conta. Com obras exibidas no Centro Cultural Banco do Nordeste, em Fortaleza, e no Museu de Arte do Rio de Janeiro, Luciana é mestre em Artes pela Universidade Federal do Pará e cursa o doutorado em Poéticas Visuais da Universidade de São Paulo.

Em seu doutorado, ela segue explorando questões políticas, sociais e antropológicas da região amazônica, também muito presentes em sua obra. “Estou em uma pesquisa dos naturalistas que fizeram registros na Amazônia durante as primeiras expedições oficiais, depois que o Brasil abriu as portas para outros países, não apenas os portugueses”, conta.

Enquanto lê os relatos e vê as ilustrações deixadas por esses naturalistas, ela tenta entender como a identidade amazônica se desenvolveu até os dias atuais. “Quero inclusive refazer alguns trechos dessas viagens, fazer um trabalho de performance diferente deles, que registraram com desenhos”, adianta.

VOTO E PRÊMIO

Durante o período de votação, os visitantes devem acessar as páginas dos artistas para votar. Cada visitante deve votar em pelo menos três artistas para que seus votos sejam computados.

O vencedor do Pipa Online 2018 será aquele que possuir mais votos em sua página ao final do segundo turno - ele receberá R$ 10 mil, enquanto o segundo artista com mais votos receberá R$ 5 mil.

Ambos doarão uma obra para o Instituto Pipa, a serem definidas em comum acordo entre os artistas e a coordenação do Instituto. Caso apenas um artista receba 500 votos no primeiro turno, ele será declarado vencedor e não haverá um segundo turno.

Cantoras estão entre os destaques do ano na música

Quem também está convocando o apoio público este ano é Joelma. Vencedora na categoria Melhor Show, em 2017, a cantora está de volta à lista de indicados ao Prêmio Multishow. A votação, que já está na segunda fase, é pela internet até o dia 24 de setembro, véspera da premiação que ocorre em noite de gala sob o comando de Anitta e da atriz Tatá Werneck, com transmissão ao vivo pelo canal pago, no dia 25 de setembro.

É permitido que cada pessoa vote quantas vezes quiser. Buscando o título de Melhor Cantora, a paraense concorre com Naiara Azevedo, Ivete Sangalo, Marília Mendonça e a carioca Anitta, que ela desbancou ano passado.

Enquanto aguarda o resultado, Joelma curte temporada pelo Pará. Recentemente passou por Curuçá, onde tomou um banho de lama que foi notícia nacional, neste final de semana está hoje em Conceição do Araguaia, amanhã em Xinguara e domingo em Barcarena.

OUTRA DISPUTA

Também na agenda das grandes premiações musicais deste ano, porém sem contabilizar voto do público, está a cantora Lia Sophia. Ela foi indicada ao 29º Prêmio da Música Brasileira, programado para 15 de agosto, em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em homenagem a Luiz Melodia (1951 – 2017).

A paraense concorre na categoria Melhor Cantora Regional, com o álbum “Não Me Provoca”. “Fiquei muito feliz porque concorro em uma categoria onde eu represento toda a região Norte, toda música produzida aí”,
declara a artista.

Concorrendo com a paraense estão as cantoras Mônica Salmaso, com um disco voltado à música caipira da região Centro Oeste do país, e Andrezza Formiga, que remete à sonoridade da região Nordeste. “Essa indicação traz luz sobre meu trabalho, mas também abre portas para que outros artistas da região sejam vistos, conhecidos”, afirma.

“Não Me Provoca” tem raízes no carimbó, nos tambores, na guitarrada e lambada. Conta ainda com a participação ilustríssima de Ney Matogrosso e Paulinho Moska.

“Na verdade, meu trabalho é de música pop e acabo sempre tentando link com ritmos, arranjos e pessoas diferentes, com outro tipo de trabalho. O disco passa por esse caminho, tem um carimbó eletrônico, marabaixo, tudo isso vai passando pelo rap, samba, e com artistas que admiro. O Ney nesse disco foi uma benção e deve chamar atenção de qualquer pessoa que receba o disco. Os curadores do prêmio devem pensar ‘poxa, se tem o Ney, deve ter algo especial aqui’”, comenta Lia.

(Laís Azevedo/Diário do Pará)

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