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Festival Rock Solidário faz edição especial com cinco bandas em prol de Júnior Saldanha

O palco do espaço do Núcleo de Conexões Ná Figueiredo, em Belém, receberá na noite desta sexta-feira, 13, Dia Mundial do Rock, uma edição especial do Festival Rock Solidário, em prol do músico e professor Júnior Saldanha. A festa terá inicio às 18h, reuni

O palco do espaço do Núcleo de Conexões Ná Figueiredo, em Belém, receberá na noite desta sexta-feira, 13, Dia Mundial do Rock, uma edição especial do Festival Rock Solidário, em prol do músico e professor Júnior Saldanha. A festa terá inicio às 18h, reunindo as bandas Dislexia, Rhegia, Corsário, Mitra e Rock Alive, da qual Júnior faz parte. Todas dispensaram seus cachês e prontamente se engajaram no projeto, desta vez destinado a arrecadar recursos para o tratamento de saúde do músico.

Após ter sido diagnosticado com uma síndrome rara, Júnior Saldanha, de 32 anos, passa por um tratamento de saúde desde abril, na Santa Casa de Misericórdia, como conta Ana Paula Chada, uma das organizadoras do evento. “Ele precisa de medicação específica e fazer curativos, que no conjunto possuem valores altíssimos”, explica.

Guitarrista emergente na cena musical de Belém, Júnior se tornou mais conhecido ao vencer o CCAA Fest com seu projeto autoral de música instrumental. Além disso, o músico também é atleta e já representou o Pará como competidor de jiu-jítsu. Ele é descrito pelo colega de banda, o baterista Raphael Neto, como um músico brilhante. “O Júnior é um excelente profissional, que possui formação acadêmica em música e soma bastante na banda, além de ter seus trabalhos autorais”, diz. O Rock Solidário representa, nas palavras de Raphael, uma bela forma de homenagear o amigo. “Quando ele ficou sabendo que a gente ia tocar, ficou extremamente grato”.

A Rock Alive de Júnior e Raphael é a única banda cover na programação, já que desde a primeira de suas seis edições o Rock Solidário privilegia os trabalhos autorais locais. O evento foi realizado pela última vez em 2009 e foi retomado este ano, sempre organizado para ajudar instituições em geral, com a arrecadação e doação de gêneros alimentícios.

“É nossa primeira participação no festival, especialmente porque tem esse laço de amizade com o Júnior. Temos uma quantidade significativa de seguidores e acredito de verdade que eles se empenharão em comparecer na festa na intenção de fazer o bem. Será um pouco mais de 40 minutos de muito rock”, adianta Raphael.

Riffs de guitarra para festejar a data no melhor estilo

Uma das bandas com fãs cativos em Belém, a Mitra toca com a segurança de quem tem mais de 20 anos de estrada.

A formação atual com Joelcio Graim e Sandro Soares (guitarrasr) Flávio Campos (bateria) e Eduardo Madson (baixo e vocal) mantém o objetivo de fazer heavy metal tradicional, com rifes cadenciados, e letras que permeiam temas fictícios e reais, com peso e intensidade que marcam suas composições desde a estreia no palco do Teatro Waldemar Henrique. Desde então, o Mitra tem feito shows por todo o Pará, mas também fez shows nacionais. Não devem faltar no show músicas conhecidas como “Prayer of Salvation”.

A banda Dislexia é a única representante da noite nos gêneros punk/hardcore, que surge numa combinação com o reggae. Formada por Ogro (voz), Fábio e Luã Couto (guitarras), Raoni (baixo) e Luyan (bateria), a banda foi criada em 2015, com influência de bandas japonesas como SiM e Maximum The Hormone, e letras questionadoras. Lançou o primeiro EP, “Incoerência”, no mesmo ano, e prepara seu primeiro álbum para este ano.

Transitando entre o hard rock, heavy metal e metal progressivo, a banda Corsário tem Moadias Branco (vocal) Eduardo Cruz e Hamilton Lira (guitarras), Marcus Braga (baixo) e Júnior Castro (bateria), com referências como King´s X, Deep Purple, Rush, Kansas e Jethro Tull.

O Rock Solidário ainda tem o show da banda Rhegia, liderada pelo vocalista Moadias Branco, e que ainda tem em sua formação nomes presentes no cenário do metal paraense, como os guitarristas Saulo Caraveo e Igor De Nardi. O contrabaixista Ilvan Pimenta traz, na descrição da banda, “o peso na dose certa para as músicas da Rhegia”.

“Toda vez que nasce um adolescente, nasce uma banda de rock”

O cenário é Belém, onde a noite é guiada pelas batidas ritmadas e envolventes do carimbó, da guitarrada e ritmos regionais. Em meio a esse panorama cultural, no auge das décadas de 1980 e 1990 o rock encontrou seu espaço, muitas vezes segregado, como descreve o produtor musical e empresário Ná Figueredo, responsável pelo Núcleo de Conexões onde hoje acontece o Festival Rock Solidário. Ele compara o som do rock à personalidade sempre combativa dos adolescentes. “Toda vez que nasce um adolescente, nasce uma banda

de rock”, diz aos risos.

Ná acredita que nem sempre foi fácil sobreviver do rock em Belém. “Não tinha muita abertura para divulgar a música nas rádios, a gente não era chamado para dar entrevistas sobre rock. Mas a paixão das pessoas por esse som fez com que a gente tivesse aqui bandas que estão até hoje no cenário, como Delinquentes, que começou naquela época”.

Essa paixão era a responsável ainda, segundo ele conta, por trazer bandas nacionais e internacionais para a cidade, colocando mais de quatro mil fãs perto de seus ídolos. “Trouxemos bandas como Angra, Raimundos, Sepultura, Shelter e várias outras”, que diz que rock sobrevive em Belém por sua independência, e do jeito “faça você mesmo”, ainda que hoje o som tenha se tornado mais “digerível”.

Outras programações do Dia do Rock

Rock na Orla

Hoje, às 18h, tem o projeto “Rock na Orla”, com o show da banda Tio Chico S/A, no Armazém 3 da Estação das Docas (Boulevard Castilho França, s/n - Centro ). A programação é gratuita.

Com pegada eletrônica

Dentro da programação de verão do Ziggy Hostel Club (Tv. Benjamin Constant, 1329, entre avenidas Nazaré e Braz de Aguiar - Nazaré), a banda Strobo faz o show do Dia do Rock. A noite começa às 21h, ainda vai contar com as discotecagens de Damasound, Tércio e Lux. Até as 23h, o ingresso custa R$ 15, e sobe para R$ 20 depois desse horário.

Só mulheres

A cantora Nathalia Petta

e a banda Cout, liderada pela cantora Raíssa Coutinho, se apresentam às 22h, na Casa do Fauno (R. Aristides Lobo, 1061 - Reduto), com ingressos a R$ 15. A programação é composta só por mulheres e promete sons quentes de trabalhos que acabaram de sair do forno.

Encontro de roqueiros

Vai ser amanhã, mas a celebração ainda é ao Dia Mundial do Rock, a partir das 21h, no Calabar Bar e Restaurante (Tv. Pirajá, 1945 – Marco), com a presença de Roosevelt Bala e Emerson Lopes, da banda Stress, de Edu Souza, do Mitra e vários convidados ilustres da cena rock local. Os shows são gratuitos.

Blues na igreja

O blues toma a bênção do seu “filho ilustre”, o rock ‘n’ roll, a partir das 22h, na Igreja do Rock (Avenida Almirante Tamandaré, 680, esquina com 16 de Novembro – Campina), que apresenta o show “Crossroads”, com guitarrista e cantor Daniel dú Blues. No repertório, muito Hendrix, BB King, Clapton, Albert King, clássicos internacionais e nacionais do rock, folk e soul em releituras com sotaque bluseiro. A casa não cobra ingressos nem couvert. Antes e depois do show, tem DJ disparando pérolas do rock.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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