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Conceição Campos faz temporada de espetáculo infantil sobre obra do folclorista

Baseada na gigantesca obra do historiador, folclorista antropólogo, advogado e jornalista brasileiro Câmara Cascudo (1898 - 1986) e nas preciosas conversas com Daliana, neta do escritor, a autora e atriz paraense Conceição Campos, radicada no Rio de Janei

Baseada na gigantesca obra do historiador, folclorista antropólogo, advogado e jornalista brasileiro Câmara Cascudo (1898 - 1986) e nas preciosas conversas com Daliana, neta do escritor, a autora e atriz paraense Conceição Campos, radicada no Rio de Janeiro, chega a Belém com o espetáculo “Livramento conta Cascudo”. O público terá quatro oportunidades gratuitas de assistir à montagem: hoje, às 20h30, no auditório Benedito Nunes, no Hangar; sábado e domingo, às 11h, no Sesc Boulevard; e na próxima quarta-feira, 13, às 18h30, no Teatro Universitário Cláudio Barradas. No domingo, a sessão contará com tradução em Libras e audiodescrição.

As histórias de Câmara Cascudo são descritas por Conceição Campos como “um manancial da cultura brasileira”, bem como “uma viagem ao sertão profundo”. Neste espetáculo, a personagem Livramento narra a vida e da obra do autor, misturando aventuras e feitos desse grande escritor, professor e folclorista utilizando-se, para isso, de contos recolhidos e recriados por ele a partir da cultura popular.

Do livro que traz na cabeça, ela desfia histórias tocantes e divertidas da meninice do escritor no sertão, suas conquistas amorosas na mocidade, seu encontro apaixonado com Dáhlia Freire. Fala ainda da amizade e troca de cartas que ele mantinha com Mário de Andrade, Villa-Lobos, Guimarães Rosa e Drummond. “O Cascudo fala do país inteiro, qualquer um de nós se sente incluído pela obra desse grande brasileiro”, comenta Conceição.

Autora da biografia “A Letra Brasileira de Paulo César Pinheiro” (finalista do Prêmio Jabuti 2010) e de três espetáculos sobre a ilha de Paquetá, ela afirma que começou a caminhar em direção à obra de Cascudo quando, em 2012, surgiu de dentro dela a personagem Livramento. “Com ela eu viajei muito pelo Brasil, contando a história dos escritores brasileiros. Com ela me tornei uma contadora”, explica.

Entre os livros que a ajudaram a entrar no universo de Cascudo está “A Jangada”, “Vaqueiros e Cantadores” e “Rede de Dormir”, vindos de uma obra com mais de 150 títulos. E ao invés de contar apenas o que estava em seus livros, a paraense mesclava histórias da vida do escritor. “Eu percebi que isso aproximava as crianças do livro”, afirma. As apresentações ocorriam sempre em escolas, até que surgiu a proposta para que ela mostrasse em um teatro. “Eu fazia aquilo para 40 crianças. De repente, me vi num teatro para 500 delas”, relata.

A personagem tomou tanta força que Conceição quis aperfeiçoá-la, dando à Livramento a linguagem do teatro, do espetáculo. “Fui procurar um diretor, o Gustavo Guenzburguer, questionei como eu poderia falar do Câmara Cascudo sem ler, que era o que eu fazia. Começamos pelo texto, então passamos para o figurino”, recorda.

Do figurino para a ambientação e então veio a preocupação de Conceição de trazer o universo de Câmara Cascudo, de um Brasil profundo, sem ser didático. “Eu queria que encantasse as pessoas como me encanta”, diz ela. Foi então que veio a parceria com o músico Pedro Amorim, marido e sócio de Conceição, que compôs para a trilha sonora canções em ritmo de catira, baião, modinha, serenata, aboio, “tudo o que tem no interior do país”, destaca a artista. “Acho inclusive que, por isso, agrada tanto os adultos. Acho que mexe com as origens da gente, com as histórias que uma avó contava”, completa.

ESCOLHA

Espetáculo “Livramento Conta Cascudo”, de Conceição Campos
Quando: Hoje, às 20h30
Onde: Auditório Benedito Nunes do Hangar Centro de Convenções (Av. Doutor Freitas, s/n – Marco)

Quando: Sábado e domingo, às 11h, com tradução em Libras e audiodescrição no domingo
Onde: Sesc Boulevard (Boulevard Castilhos França, 522/523 – Campina)

Quando: Dia 13 (quarta), às 18h30
Onde: Teatro Universitário Cláudio Barradas (Rua Jerônimo Pimentel, 547 - Umarizal)

Quanto: Entrada franca em todas as apresentações

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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