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Boteco das Negrices faz festa para São Jorge

O samba agrega muitos devotos de São Jorge, que será festejado na próxima segunda-feira, 23. Mas com a proximidade da data e o final de semana chegando, as comemorações começam bem antes, louvando o santo guerreiro com muita alegria e batuque. Há festas e

O samba agrega muitos devotos de São Jorge, que será festejado na próxima segunda-feira, 23. Mas com a proximidade da data e o final de semana chegando, as comemorações começam bem antes, louvando o santo guerreiro com muita alegria e batuque. Há festas em diversos locais da cidade, com ampla programação para os devotos.

O Boteco das Negrices, um dos pontos de valorização pelo samba na capital paraense, promove hoje o “3° Samba para Jorge”, na sede do Cassazum, reunindo Nelson Rufino, Andréia Caffé e Leandro D’Mennor, com participação de Rally do Samba, Nega Rô e Tonny Melodia. Nelson Rufino é responsável por escrever grandes sucessos do mundo do samba, muitos deles marcados pela interpretação de Zeca Pagodinho. A carioca Andréia Caffé é representante feminina da nova safra do samba, enquanto o compositor e cantor Leandro D’Mennor faz parte do Projeto Quintal do Pagodinho e, lógico, tem músicas gravadas por Zeca. O show, além da homenagem ao santo, marca o trabalho do projeto, comandado por mulheres.

O “Boteco das Negrices” é uma roda de samba realizada desde 2015, todos os domingos, atualmente fixado no bar Templários, que nasceu com o objetivo de dar mais uma opção para o público do samba de Belém, valorizando os artistas do samba paraense, o bom samba de raiz, e também de apresentar a grande massa, novos artistas do samba brasileiro.

O “Boteco” é um projeto da Negrices Produções, produtora de eventos comandada por mulheres negras e sambistas, que tem o objetivo de fortalecer o papel da mulher negra empreendedora dentro da sociedade e no mercado cultural, além difundir a cultura negra através do samba. São elas: Cláudia Peniche, Ellen Silva, Ivanilde Silva, Karina Cunha e Mônica Seabra.

“Fazer samba em Belém não é fácil. É um círculo muito pequeno, apesar de muitos artistas e muitos projetos surgindo ao mesmo tempo, mas graças a Deus estamos conseguindo caminhar”, avalia Ellen Silva. O “Samba para Jorge” encabeça alguns projetos do grupo, que já possui um calendário cheio para 2018. “Temos a ideia de formar uma rede das rodas de samba, assim como no Rio. Com esse movimento, eles conseguiram que todas as rodas de samba de lá tivessem visibilidade e fossem frequentadas igualmente, além de ter um dia no mês em que todos que fazem parte dessa rede se reúnem em uma grande roda, em algum espaço da cidade, ocupando e ressignificando esse lugar, gerando renda e fomentando o empreendedorismo entre as pessoas que fazem parte desse movimento”, acrescenta.

(Diário do Pará)

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