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Superman se mantém como herói que cativa gerações; confira

Olha só pra ele. Tão firme, tão poderoso… tão bonito. Como um Deus dourado feito de carne. É claro que qualquer Deus consciente iria exigir obediência absoluta como retorno aos seus favores. Mas não, o nosso Homem de Aço nos protege sem pedir nada em troc

Olha só pra ele. Tão firme, tão poderoso… tão bonito. Como um Deus dourado feito de carne. É claro que qualquer Deus consciente iria exigir obediência absoluta como retorno aos seus favores. Mas não, o nosso Homem de Aço nos protege sem pedir nada em troca. E as pessoas? É como se elas o adorassem…”, afirmava Lex Luthor, na HQ “A Morte do Superman”. E bem por aí vai a paixão de milhões de fãs do Homem de Aço, que em junho completará seus 80 anos. A força, a visão de calor e raio x, a habilidade de voar e até seu sopro capaz de apagar grandes incêndios, tudo foi dedicado a proteger humanos da ficção, mas gerou grande admiração por parte de humanos bem reais – homens, mulheres e crianças.

Sua história já é velha conhecida mesmo de quem não se considera um grande fã. Enviado pelo pai para a Terra, pouco antes de seu planeta natal, Krypton, ser destruído, Kal-El é encontrado por um casal de fazendeiros no estado americano do Kansas e eles o criam como seu filho, Clark Kent. Pelos efeitos de nosso Sol, ele ganha incríveis poderes e quando adulto vai para a cidade de Metrópolis, onde trabalha no jornal “Planeta Diário”, ao lado de Lois Lane.

Criado por Jerry Siegel e Joe Shuster em 1938, Superman abriu alas para todo o panteão de super-heróis que nós temos hoje em dia, inaugurando a “Era de Ouro dos Quadrinhos”, entre os anos de 1938 e 1950. No universo cinematográfico também fez sucesso, especialmente ao ser interpretado por Christopher Reeve, a partir do clássico “Superman - O Filme” (1978), de Richard Donner. Essa é uma das memórias favoritas da professora Ana Paula, 25 anos, fã do filho das estrelas. “O Christopher foi um ícone para nossa infância, lembro de almoçar assistindo ao filme, quando passava à tarde na TV, com meu irmão, ainda pequenos”, conta.

O filme também foi uma porta de entrada para que o balconista de farmácia Henrik Favacho, 39 anos, adentrasse no universo do personagem. Os passos seguintes foram um amor incondicional pelas revistas em quadrinhos, que foram sendo colecionadas, seguidas de camisas, action figures, e, claro, do próprio Kal-El, seu filho de três anos de idade. “Fiz questão de registrar da mesma forma que nos quadrinhos. Kal significa ‘chamado’ e El significa ‘Deus’. Foi escolhido pelos criadores do Superman, que eram judeus e queriam um nome forte”, explica Henrik, que hoje divide com o filho o fanatismo.

Para os fãs, o que faz do Homem de Aço um super-herói especial é sua bondade. “Não com a força, mas com exemplo, ele mostra para as pessoas que pode ser bom, que vale a pena servir ao próximo, com superpoderes ou não”, afirma o funcionário público Allan Fernandez, 33 anos, fã do exemplo de conduta. “Ele sempre muda durante os quadrinhos, afinal são 80 anos. Mas sempre respeitando essa essência”, completa.

Henrik e o filho Kal-El: fanatismo em família. (Foto: Divulgação)

Romances e embates entre os momentos marcantes

Em todos esses anos, fãs e quadrinistas colecionaram em suas memórias seus momentos favoritos do Super-Homem. Entre eles, aquele em que Superman e a Mulher-Maravilha foram um par romântico pela primeira vez, em 1989. A aventura, escrita e desenhada por John Byrne, prometia mostrar o “romance do século”, mas o caso amoroso não passou daquela edição.

Também houve encontros memoráveis, como na minissérie “Liga da Justiça x Vingadores” (2004), com cena do Homem de Aço segurando o escudo do Capitão América em uma mão e, na outra, o martelo Mjolnir de Thor, aquele que só quem tem alma nobre consegue empunhar. E assim como em filmes recentes, em “O Cavaleiro das Trevas”, obra-prima de Frank Miller, até o Batman já mediu forças com o Superman.

O fã Allan Fernandez diz que uma boa sugestão para quem quer conhecer o Super-Homem a partir das histórias mais inesquecíveis é a fantástica minissérie “O Reino do Amanhã”, considerada uma das melhores HQs da história dos quadrinhos. Uma das razões é a sensacional sequência de páginas em que Superman e Capitão Marvel (antes de se chamar Shazam) travam um duelo sem precedentes entre super-heróis. Superman também esteve no primeiro crossover de super-heróis entre editoras na história dos quadrinhos, ao fazer parceria com o Homem-Aranha, contra Lex Luthor e Dr. Octopus.

E claro, há a morte do Superman. “Hoje em dia é comum você ver um personagem morrer e depois ressurgir. Mas naquela época foi um grande acontecimento, assim como a volta”, comenta Allan, sobre a história em que Kal-El sucumbe após combate épico com o monstro alienígena Apocalypse. Além das manchetes em jornais, revistas e telejornais em várias partes do mundo, o resultado da tragédia reascendeu a popularidade do último filho de Krypton.

Na memória de fãs mais recentes, como a professora Ana Paula, estão outros momentos: “Vejo nele bondade genuína, e tem uma animação em que ele fala ‘você não sabe como é viver num mundo de papel, qualquer descontrole meu e posso destruir tudo’. Ele não precisava fazer nada, mas faz porque ama os humanos, ama quem o acolheu e criou”, diz ela, que lembra ainda uma homenagem recente no filme “O Homem de Aço” (2013). Durante uma subida para o espaço, uma luz sobre o rosto do ator Henry Cavill por um momento reflete o rosto de Christopher Reeve.

(Laís Azevedo/Diário do Pará)

Uma história de altos e baixos

Ao celebrar 80 anos, o Super-Homem anda meio maltratado. Possivelmente nessas oito décadas ele passou mais por escritores ruins do que os que realmente dignificaram a importância dele para a nona arte. Basta ver quantas reformulações ele tem passado desde os anos 1980. Algumas excelentes, como a de John Byrne, pós “Crise nas Infinitas Terras”. A maioria degradante, como a divisão em dois super elétricos, um mullet, um rejuvenescimento e a cueca para dentro das calças.

Para voltar a ficar de boa com a garotada, a DC aposta no escritor mais comemorado dos últimos anos nas HQs gringas. Brian Michael Bendis saiu da Marvel depois de décadas para encarar um sonho de infância. Ele começa essa empreitada na “Action Comics 1000”, que deve ser lançada no fim do mês.

Ainda assim, o sentimento de mais do mesmo é impregnada pela capa divulgada, com desenho de Jim Lee, artista sensação dos anos 1990 e que soa totalmente datado hoje em dia. Para variar, um novo uniforme vem aí, com a icônica ceroula mais uma vez por cima das calças. Que seja melhor que as recentes adaptações cinematográficas.

(Tylon Maués - Especial para o Você)

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