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Folia com muita irreverência no Carnaval em Vigia

As ruas de Vigia, no nordeste paraense, ficaram ainda mais estreitas ontem com os 150 mil brincantes que participaram dos arrastões dos blocos, segundo a prefeitura. Em meio a “super-heróis”, princesas, fadas e unicórnios, entre homens e mulheres prevalec

As ruas de Vigia, no nordeste paraense, ficaram ainda mais estreitas ontem com os 150 mil brincantes que participaram dos arrastões dos blocos, segundo a prefeitura. Em meio a “super-heróis”, princesas, fadas e unicórnios, entre homens e mulheres prevaleceu a fantasia de “diabinhos” buscando diversão. Irreverência foi o que não faltou nos blocos As Virgienses e Cabraçurdos, os 2 principais do carnaval de Vigia. Para sair neles, a regra é clara: homem precisa se vestir de mulher, mulher de homem, respectivamente, e cada um no seu respectivo bloco.

Ganhou destaque na avenida aqueles que abusaram da criatividade na hora de confeccionar as fantasias. Este foi o caso, por exemplo, do relações públicas Kleber Dumerval, 40, que com um grupo de amigos criou uma fantasia de unicórnio em 3D. Na folia, eles pareciam carregar uma alegoria nas costas. “Foi pensado na última hora. Vínhamos com outra fantasia, mas vimos que os unicórnios iam estar em alta nesse carnaval”, disse.

O empreendedor Jorge Lima, 43, escolheu a heroína ‘Mulher Gavião’, da Liga da Justiça, para o carnaval de Vigia. No total, eram 8 pessoas com essa fantasia. “A gente vive um tempo de violência que assusta! E no carnaval a gente quer paz. A nossa ‘mulher Gavião’ vem para trazer paz e não confusão no carnaval”, explicou Lima.

(Fotos: Wagner Santana)

FANTASIA

O cientista da computação Mayk Daywison, 32, por exemplo, criou a fantasia de rainha africana. Ao lado de 2 amigos, o Denis e o Lailson, foram uma espécie de sensação no bloco das Virgienses. “O carnaval de Vigia te permite ousar. Por isso, a gente busca um personagem que vai fugir do comum”, disse Mayk.

A chuva que caiu sobre Vigia na tarde de ontem fez com que os blocos saíssem com meia hora de atraso. O professor Pablo Pantoja, 37 anos, se fantasiou de borboleta azul, e por sorte, tinha uma sombrinha nas cores da roupa. “Estou completando 15 anos de carnaval de Vigia e a minha fantasia é de ‘borboletinha debutante’ para comemorar a ocasião”.

O bloco As Virgienses completou 33 anos, em 2018, e, apesar de ser um dos principais atrativos do carnaval de Vigia, a coordenação estava modesta em relação ao arrastão deste ano. “A gente estima um público de 25 mil pessoas dentro do bloco. Mas o numero de pessoas que está na cidade é maior. Os brincantes desfilam as suas fantasias livremente pelas ruas da cidade e nem todos seguem o bloco obrigatoriamente”, ressaltou Thiago Palheta, coordenador do bloco. “Tem Virgiense em todo canto da cidade”.

O bloco As Virgienses saiu pouco depois das 17h, mas bem antes, no início da tarde, já tinha folião na concentração. Isto porque mil litros de caipirinha foi distribuído entre os brincantes do bloco. Um dos foliões a tomar essa caipirinha foi o lojista Naldivan Moraes, 50, que se fantasiou de freira e seguiu na linha de frente do bloco. Ao ser questionado se uma freira beber não seria pecado, a resposta foi rápida. “Pecado é não curtir o carnaval”, disse.

A programação seguiu até de madrugada e além do bloco das Virgienses e dos Cabraçurdos também passou pelo corredor da folia o bloco Gaiola das Loucas, promovido pela comunidade LGBT de Vigia.

(Denilson d’Almeida/Diário do Pará)

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