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Mudanças não agradaram vizinhança

Este ano, a Aldeia Amazônica, construída para ser o sambódromo de Belém, mas em reforma desde outubro do ano passado, deixa de ser o palco oficial do Carnaval, sendo substituída pela avenida Marechal Hermes. A mudança veio a pedido da Liga das Escolas de

Este ano, a Aldeia Amazônica, construída para ser o sambódromo de Belém, mas em reforma desde outubro do ano passado, deixa de ser o palco oficial do Carnaval, sendo substituída pela avenida Marechal Hermes. A mudança veio a pedido da Liga das Escolas de Samba e foi acatada pela Prefeitura de Belém. Porém o novo endereço também veio com algumas mudanças significativas para o evento. Entre elas, a cobrança de ingresso, agora vendido diretamente pelas escolas de samba e com valor por elas compartilhado.

Para algumas, como a Deixa Falar, o preço a R$ 40 para arquibancada e R$ 60 para camarote está fora da realidade de sua comunidade. “Esperamos conseguir vender, ter esse dinheiro repassado nos ajudaria muito, mas se não vender, como fica?”, questiona o presidente da escola, Maurício de Nassau. Outra “vantagem” anunciada pelo presidente da Liga, o vereador Fabrício Gama (PMN), era que a nova área incomodaria menos vizinhos por causa de barulho, trânsito e e segurança do que ocorria na Pedreira.

Os integrantes da escola confirmam que para eles a segurança de fato está melhor. “É um local novo, atípico, uma aventura que não sabemos se vai dar certo ou não, mas em termos de segurança é bem melhor, porque conseguimos ter controle da entrada e saída do público e das pessoas da escola”, destaca Theo Pérola Negra, presidente d’A Grande Família. Mas o incômodo aos moradores se mostrou bem presente desde os ensaios técnicos, realizados na quarta e quinta-feira.
Na página pessoal do presidente da Liga choveram reclamações de moradores em uma postagem onde ele afirma que o novo local foi decidido após uma pesquisa e escolhido, entre outras razões, por ter poucas residências, declaração que não agradou em nada gente como o internauta Albano Martins Jr. “Tenho amigos que moram na Presidente Vargas, na frente da Praça da República, e também foram muito perturbados pelo som aos berros. Um desrespeito atroz, uma decisão absurda”, criticou.

Outro internauta, Mateus Mangabeira, fez comparações técnicas que mostram a incoerência da mudança de endereço: “(...) o espaço da Aldeia Cabana (sic) na Avenida Pedro Miranda foi deixado de lado (...) em pavimento rígido (concreto armado), largura da via 11m, com arquibancadas fixas em concreto armado, corredor da folia com isolamento acústico e com área de dispersão que tem 24m de largura. Avenida Marechal Hermes: pavimento flexível (asfalto), largura da rua 7m, arquibancadas metálicas (se pagará aluguel), corredor da folia sem nenhum isolamento acústico e a dispersão é na rua de acesso ao Ver-o-Rio, com 7m de largura e muitos buracos”.

A internauta Samanta Meneguzzi chamou a situação de “caos total” e descordou da sensação de segurança sentida pelas escolas de samba. “Doca engarrafada, acidentes de trânsito e barulho altíssimo até as 4h da manhã numa área densamente povoada. Assaltos, baderna, perturbação da ordem, policiamento nulo e esse foi só o primeiro dia de ensaio. (...) As luzes estão acesas até agora à tarde! Sujeira toma conta! Sr. vereador, exigimos providências! Respeite o público que gosta da folia e o público que não gosta”, reclamou.

(Lais Azevedo)

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