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Autora aborda universo plus size em romance e fale sobre bullying

Maitê Passos é uma garota linda, de 17 anos e mais de cem quilos. Teve uma infância e adolescência consumidas pelo peso e sofre por um amor impossível, uma vez que o garoto é popular na escola. Ainda tem a mãe, que se preocupa o tempo todo com dietas. Ela

Maitê Passos é uma garota linda, de 17 anos e mais de cem quilos. Teve uma infância e adolescência consumidas pelo peso e sofre por um amor impossível, uma vez que o garoto é popular na escola. Ainda tem a mãe, que se preocupa o tempo todo com dietas. Ela é a protagonista de “Amor Plus Size”, de Larissa Siriani, autora da editora Verus (selo da Record), em que fala do impacto do bullying na vida das pessoas gordas, sobre como é difícil a autoaceitação do corpo e como pode ser agressivo o comportamento das pessoas.

A escritora pontua que cresceu sem modelos de corpo iguais ao seu e isso dificultou sua aceitação. Ou mesmo, não tinha ninguém em quem se espelhar, por isso resolveu escrever a história de uma personagem que está em busca do autoconhecimento. Por meio do romance, tem a intenção de revolucionar o conceito de beleza e instigar as mulheres a se aceitarem como são. A obra esgotou na primeira edição em um pouco mais de dois meses e ela conta que, diferente do que as pessoas esperariam, seus leitores não são apenas meninas como Maitê, mas também meninos e mulheres.

“Boa parte do meu público não é de garotas gordas. Escrevi pensando na mulher, na adolescente plus size que eu fui e acabei percebendo que ninguém está feliz com o próprio corpo, que o padrão de beleza não é justo com ninguém. Meninas que perderam muito peso por causa de tratamento médico, meninos buscando um modelo mais saudável de autoestima, mulheres cansadas de dietas. Essa ideia que a gente faz de ‘quando emagrecer vou ser feliz’, ‘preciso ser de tal maneira para ser aceita’, é uma mentira que a gente se conta”, afirma a escritora.

Lidar com Maitê, conta Larissa, foi parte de seu próprio processo de autoconhecimento. “Foi o que me fez acordar para o quanto estava colocando ódio sobre minha própria imagem. Quando escrevi, eu mesma passava por isso e fui descobrindo junto com ela. Coloquei muito das minhas experiências e pensamentos internos para ela e a gente se ajudou. Ela a me encontrar e eu a deixá-la o mais real possível”, conta a autora, hoje conhecida ainda por participar da coletânea “Princesas Gpower”, de contos de fadas comprincesas plus size.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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