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Chef cria receitas para os dias quentes de julho

À pupunha amassada, em consistência de purê, acrescenta-se o queijo do Marajó, azeite e creme de leite. E a textura fica como um requeijão, só que com o sabor peculiar do fruto amazônico. A invenção é do chef Artur Bestene e foi preparada especialmente a

À pupunha amassada, em consistência de purê, acrescenta-se o queijo do Marajó, azeite e creme de leite. E a textura fica como um requeijão, só que com o sabor peculiar do fruto amazônico. A invenção é do chef Artur Bestene e foi preparada especialmente a partir de sua curiosidade sobre os ingredientes da região, como uma pasta que cai bem nesses dias dias de calor. A proposta é a aproveitar insumos locais e com isso estimular cadeias de pequenos produtores. Além, claro de possibilitar ainda mais experimentos com o sabor regional.

Artur também desenvolveu outros pratos e bebidas, pensados para o mês de julho, como o chá de casca de semente de cacau com pitaya e a massa de jambu com frango, um wrap também de frango, mas com mostarda de tucupi e jambu, e um homus - tradicional pasta árabe feita com grão de bico, que é possível fazer de forma simples e rápida. As receitas foram encomendadas pela loja Le Creuset, em evento realizado em Belém.

“Chegou o verão amazônico e as pessoas se preparam para as viagens. Então, preparei um cardápio especial para esse clima. Topei esse desafio. O grande barato da gastronomia é saber que temos substitutos aqui na Amazônia que podem corresponder a outros ingredientes que utilizamos normalmente no dia a dia. É isso que busco fazer. São receitas frescas e gostosas, com ingredientes que valorizo e são versáteis. Também gosto de estimular a criatividade quando apresento essas experimentações, que são práticas e possíveis de fazer em casa”, explica o chef.

(Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)

Para o requeijão de pupunha, por exemplo, ele ensina que em vez do tradicional azeite de oliva, é possível usar o azeite de patauá - espécie de palmeira endêmica da Amazônia. “Hoje usamos muito o azeite de oliva, que é maravilhoso, mas creio que o mercado não pode se fechar para esse tipo de produto. É interessante termos às mãos os nossos próprios produtos também. O óleo de patauá é igualmente bom e saboroso, mas ficamos com a cultura europeia do azeite de oliva. Se fosse mais produzida, teríamos mais fomento e essa mensagem também quero passar”, comenta.

O chef reforça que a pupunha, em forma de purê ou não, cai bem em pratos salgados, podendo ser usada também para substituir o champignon em molho madeira, por exemplo, ou tendo a sua pasta usada para recheio de canapés, para acompanhar torradas ou mesmo para incrementar o sabor de hambúrgueres. Artur Bestene já testou a receita com cebolas caramelizadas e garante que deu certo. Como sua formação tem um pé nos hambúrgueres - ele foi o inventor do hambúrguer de maniçoba - ele não poderia deixar de usar a pupunha também para isso.

Bebida

O chá de casca de semente de cacau com pitaya vem do refugo da produção de chocolate - o chá tem o leve sabor do doce, que para ser feito, usa-se apenas a parte de dentro, descartando-se a casca como lixo orgânico. Mas ao invés de ser inutilizado, Artur Bestene preferiu testar o que poderia ser feito com aquilo. E em forma de chá, misturou com a pitaya, que acrescentou bonita coloração rosa à bebida. “A casca é tostada e torrada e fica com um sabor incrível. Faz bem, hidrata e é exótico”, conclui.

(Domink Giust/Diário do Pará)

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