Banco da Amazônia patrocina projetos culturais

Com lançamento de livros, bate-papo e pocket shows, o Banco da Amazônia terá intensa programação a partir de hoje, até dia 3 de junho, no Hangar, durante a Feira Pan-Amazônica do Livro. O objetivo é mostrar alguns dos projetos que serão patrocinados este ano pela instituição. O primeiro evento será a assinatura de contrato com três projetos culturais: o 30º Festival Internacional de Música do Pará (Fimupa), o projeto “Equoterapia – Uma História Especial” e o CD “Guitarradas para Bebês”, do músico e produtor Félix Robatto. A cerimônia ocorre hoje, às 20h, seguida de uma apresentação musical da Fundação Carlos Gomes.

Considerado um dos maiores eventos musicais do estado, com concertos gratuitos de música erudita e popular em algumas das principais salas de espetáculo da capital, o Fimupa, realizado pela Fundação Carlos Gomes, completa 30 anos. Este ano, a programação ocorre de 4 a 11 de junho, e receberá no Theatro da Paz as principais atrações, como orquestras, bandas sinfônicas e renomados maestros. Serão 50 concertos e mais de 100 atividades pedagógicas.

“A nossa meta do festival não está concentrada apenas nas apresentações e nos concertos, mas na integração entre os músicos e alunos da casa com os músicos convidados”, coloca Paulo José Campos de Melo, presidente da fundação.

A edição especial de aniversário tem como grande homenageado o compositor Heitor Villa-Lobos, lembrando também os seus 130 anos de nascimento, completados em março. Durante a programação, as composições de Villa-Lobos ganharão interpretações de instrumentistas brasileiros e de outros países.

PARA BEBÊS

O projeto do CD “Guitarrada para Bebês”, do músico Félix Robatto, já vem sendo divulgado há algum tempo. São releituras de marcantes guitarradas, com uma linguagem voltada para as crianças, em formato de caixinha de música.

Com direção musical e arranjos próprios, Félix elegerá dez guitarradas clássicas de artistas como Mestre Vieira, Aldo Sena, Mestre Curica, Mestre Solano, Evandro Cordeiro (Barata), Pio Lobato, Lucas Estrela e dele próprio. O objetivo é divulgar e difundir ainda mais a cultura e música do Pará, além de trabalhar o público infantil. “Pensamos em lançar um disco com um dos principais estilos musicais da Amazônia, voltado para a formação de público”, diz o músico.

De acordo com o próprio artista, o projeto segue uma tendência no mercado musical mundial, com canções voltadas ao público infantil, a exemplo de álbuns como Pink Floyd e Elvis para bebês. Em um pocket show neste domingo, às 11h, no auditório Benedito Nunes, no Hangar, o músico mostra um pouco do projeto.

Patrocinado pelo Banco da Amazônia, o CD “Guitarrada para Bebês” tem previsão de lançamento para outubro deste ano.

Teatro e lançamentos de livros também estão na agenda do Banco no Hangar

Baseado no Programa de Equoterapia realizado pela Polícia Militar do Pará, que há 24 anos atende pessoas com deficiência, fazendo uso terapêutico, educacional e social do cavalo, o Banco da Amazônia também patrocina e apresenta ao público o espetáculo “Equoterapia – uma História Especial”. Encenada pela Companhia Bric Brac, a apresentação ocorre dia 3 de junho, às 11h, no Auditório Benedito Nunes. E amanhã, das 10h às 22h, quem quiser pode levar a criançada para a exposição dos bonecos de marionete do espetáculo, no estande do Banco da Amazônia no Hangar.

Também amanhã, às 16h, um bate-papo com o tema “Equoterapia, Arte Equestre Inclusiva e Participação Social da Pessoa com Deficiência”, na sala 4 do Hangar, reúne integrantes do projeto, que explicam como suas atividades têm permitido aproximar as pessoas atendidas de atividades lúdicas e criativas como teatro, dança, música e pintura, sempre utilizando como tema central o cavalo, sua relação com o meio ambiente e com o homem com ou sem deficiência.

A programação no Hangar inclui ainda o lançamento de dois livros: “A Letra D’Água”, de Luciana Brandão, dia 2 de junho, às 19h, e “Águarras”, de Daniel Leite, dia 3, às 19h. Ambos serão lançados no estande do Banco da Amazônia, com a presença dos autores para bate-papo com o público e autógrafos. “‘A Letra D’Água’ é um livro de poemas que afirma a vida nas muitas metamorfoses provocadas pelo curso do tempo, no repetido encontro com o enigma da origem”, descreve Luciana sobre seu terceiro livro, editado pela Paka-Tatu.

Já Daniel Leite, além de “Águarras”, obteve patrocínio do Banco da Amazônia para editar os livros “A Menina Árvore” (2016), “Peso Vero” (2011) e “A História das Crianças que Plantaram um Rio”, primeiro volume da coleção Livro Lamparina (2013). Licenciado pleno em Letras, com habilitação em Língua Alemã, o escritor também foi Prêmio Carlos Drummond de Andrade em poesia.

De acordo com o gerente de Imagem e Comunicação do Banco, Luiz Lourenço de Souza Neto, os projetos foram selecionados no Edital Público de Patrocínios, que visa fomentar os mais variados projetos. “Somente neste ano estamos patrocinando quase R$ 2 milhões para vários projetos”.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)