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Espetáculo e livro para celebrar o Gruta

Há sete anos pesquisando a historia do Grupo Gruta de Teatro, o ator, escritor e diretor Adriano Barroso lança hoje “Ato – Paixão Segundo o Gruta”, às 20h30, no Teatro Waldemar Henrique. Celebrando a publicação, o grupo apresenta uma nova montagem para “A

Há sete anos pesquisando a historia do Grupo Gruta de Teatro, o ator, escritor e diretor Adriano Barroso lança hoje “Ato – Paixão Segundo o Gruta”, às 20h30, no Teatro Waldemar Henrique. Celebrando a publicação, o grupo apresenta uma nova montagem para “A Casa do Rio”, às 19h, com entrada franca. O espetáculo tem texto de Adriano Barroso, direção de Henrique da Paz – um dos fundadores do Gruta – e elenco formado pelas atrizes Astrea Lucena, Monalisa da Paz e Waleria Costa.

O autor conta que sempre quis escrever essa história, já que o Gruta é um dos cinco grupos de teatro de maior longevidade do país em atividade e que a experiência foi a melhor possível. “Foi ‘do caralho’, porque não sou biógrafo, sou contador de histórias, isso está nos meus filmes e peças de teatro. Escrever esse livro foi dar de cara com a história linda do teatro paraense e seus artistas. Tive que visitar Luis Otávio Barata [1940 - 2006], Ruy Barata [1920 -1990], um momento da década de 1980 em que literatura, teatro e artes plásticas se encontravam, existia um movimento. Isso foi muito importante para mim, principalmente nesse momento que a gente está vivendo agora”, diz ele. E apesar de ter trabalhado durante tanto tempo até poder publicá-lo, Adriano acredita que, se o tivesse publicado sete anos atrás, talvez ele não tivesse a importância de agora. “A gente vive uma cidade caótica, sob o chicote de uma administração pública que fechou todos os nossos acessos. O que eu queria era exatamente dar essa contribuição. Para as velhas gerações é um retorno – Geraldo (Salles) com o Experiência; Cuíra, tão importante quanto o Gruta... Minha ideia também era dar fôlego para as novas gerações. Falo muito do processo de criação de cada espetáculo”, pontua.

Em seu livro também fica claro que o contexto político e social na cidade, no país e no mundo era a própria história do grupo. “O grupo encenou ‘Hamlet Máquina’ quando, em 1998, a situação do poder público vivia já uma luta contra a cultura”, cita Adriano.

Achar o tom do livro foi o mais difícil. Adriano atua no grupo desde o início dos anos 1990 até hoje, mas não queria um livro “chapa branca”, “jogando confete no grupo”, como ele mesmo diz. Nem um livro técnico, já que, como salientou, não é biógrafo ou historiador. “Não é um livro técnico, realmente se pretende literatura, um livro gostoso, com muitas fotos, nada de chatice!”, avisa ele.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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