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Espetáculo rememora histórias da época do rádio

Locutor, vinhetas, músicas cantadas ao vivo e muita animação por parte de uma plateia que só se ouve, não se vê. Esse é o clima que será revisitado em “Na Era de Ouro do Rádio”, um espetáculo musical e cênico promovido pela Escola de Música Beny Monte, co

Locutor, vinhetas, músicas cantadas ao vivo e muita animação por parte de uma plateia que só se ouve, não se vê. Esse é o clima que será revisitado em “Na Era de Ouro do Rádio”, um espetáculo musical e cênico promovido pela Escola de Música Beny Monte, com sessões no Museu do Estado do Pará, hoje, às 20h, e no Teatro Waldemar Henrique, dias 9 e 10, no mesmo horário.

Dirigida pelo barítono e professor Milton Monte, a montagem marca os quatro anos de aniversário da turma de canto popular da escola. “Pensamos este projeto ao longo de quase um ano, e, com a parceria da Zezé Caxiado (artista e arte-educadora) conseguimos desenvolver principalmente o lado cênico, pois assim como era nessa ‘era de ouro do rádio’, apesar de não ter imagem, havia certa encenação, interpretação musical”, destaca o diretor.

“Será como um dia no estúdio. O Milton fará o papel de locutor e abre a programação com uma sequência musical. Entre uma música e outra ainda resgatamos comerciais e um trecho de radionovela”, adianta Zezé, responsável pela direção cênica e pesquisa histórica.

Idealizado em conjunto com os alunos, o repertório resgata grandes intérpretes brasileiros ouvidos nas emissoras de rádio entre as décadas de 1930 e 1950, desde os mais antigos sucessos, como “Bandeira Branca” (1922), passando pelas românticas “A Noite do Meu Bem” (1959), “Fascinação” (1905, com versão brasileira de 1943), “João Valentão” (1953) e “Tem Que Rebolar (1955), concluindo com os sambas “Aquarela do Brasil” (1939) e “A Voz do Morro” (1955), e a famosa marchinha “Cantoras do Rádio” (1939).

Milton destaca que não será apenas um resgate das canções, mas de seus intérpretes. Os grandes cantores das rádios eram endeusados pelos ouvintes e ditavam as modas, tanto musicais como de comportamento. Carmen Miranda, Dolores Duran e Francisco Alves são alguns reencarnados pelo espetáculo. E, claro, este não deixa de ser um exercício e tanto para os cantores-intérpretes.

“Sou professor de técnica vocal, com formação mais voltada para o erudito que o popular, e esse é um repertório que cai muito bem, justamente por ter algo do lírico. Os cantores das rádios, desse período, cantavam de forma mais empostada, por cantar para salas maiores. Mesmo os microfones não eram tão precisos como agora”, destaca Milton. Como um bônus aos ouvintes-expectadores, haverá ainda a dramatização de um trecho da radionovela “O Direito de Nascer”, sucesso na Rádio Nacional que estreou em 1951.

Participam os cantores Alba Ferreira, Iolanda Parente, Joana Coutinho, Kláudia Perdigão, Cláudia Vidal (Graziela), Marileide Coimbra, Socorro Simão e Vick Vale, Renan Villas (Albertinho Limonta), Adnaldo Souza, Almir Morisson, Garibaldi Parente e os músicos Gervásio Cavalcante (violão e direção musical), Vinícius Moraes (guitarra, teclado e direção musical) e Zé Macedo (percussão).

Viagem musical

Na Era de Ouro do Rádio
Quando: Hoje, às 20h
Onde: Museu do Estado do Pará (Praça D. Pedro II, s/n - Cidade Velha)
Quanto: Gratuito.
Quando: Dias 9 e 10, às 20h.
Onde: Teatro Waldemar Henrique (Praça da República, s/n – Campina)
Quanto: R$ 20
Informações: (91) 99144-2527

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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