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Russo apresenta sua produção nas artes plásticas

Quando viveu em Belém, ao longo de 13 anos, o russo Vadim Klokov, cuja formação é em música, tornou-se conhecido na cidade, atuando como professor da Fundação Carlos Gomes e Uepa e como integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz. Hoje, residindo e

Quando viveu em Belém, ao longo de 13 anos, o russo Vadim Klokov, cuja formação é em música, tornou-se conhecido na cidade, atuando como professor da Fundação Carlos Gomes e Uepa e como integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz. Hoje, residindo em Moscou, ele está de passagem pela capital paraense e tem mostrado uma produção pouco conhecida do público, a de pinturas surrealistas. Algumas delas estão reunidas na mostra “Descobrindo o Cronos”, que abre hoje, às 19h, no Mabeu.

“Na verdade, desde sempre eu pintava. É um dilema. Desde criança eu queria ser pintor, ser músico... Mas a música venceu e comecei a estudar profissionalmente em Moscou. Depois de um longo tempo, em 2010, voltei a pintar”, conta o artista, para o qual as duas linguagens podem ser diferentes, mas compartilham a mesma motivação. “Na verdade, (a pintura) é um complemento de uma vida de artista, dessa necessidade de se expressar de outra maneira, de mostrar seu mundo interior, são os momentos visuais que você tem”.

Esta será a terceira exposição do artista em Belém desde que veio visitar a cidade. A primeira foi em outubro, no Cosanostra Café; depois, em novembro, na Casa do Fauno; e agora, no museu do CCBEU, onde apresenta dez obras já expostas anteriormente e cinco inéditas. “Entre as novas obras, tem diversos trabalhos figurativos, um São Jorge, por exemplo, e alguns retratos”, adianta. Klokov gosta de trabalhar com óleo sobre tela e seu estilo pode ser considerado de um realismo mágico.

Uma das primeiras inspirações dele nas artes plásticas foi Hieronymus Bosch, um importante pintor holandês do século 15, conhecido por dar destaque ao imaginário, retratando medos, problemas psicológicos, criaturas imaginárias e cenas de horror. Muito dessa inspiração é contemplada em “Descobrindo o Cronos” já que Klokov também tem um trabalho composto em grande parte por imagens simbólicas e surreais.


NA MÚSICA

A passagem por Belém, segundo Klokov, envolve também a gravação de mais um CD, com a banda VK Trio, formada por ele em 2009. “Fizemos um show no (teatro) Waldemar Henrique e na Casa do Fauno ano passado; agora, entramos em estúdio para gravar e penso em fazer um show de lançamento antes da minha volta para a Rússia, no início de junho. Enfim, o período aqui em Belém está sendo bem intenso para mim”, diz ele.

Mas, acostumado a dividir-se entre a música clássica, a composição para teatro, cinema e sua banda, ele ainda se prepara para o pré-lançamento do musical “Spark , The Stone Man”, para o qual ele compôs e gravou todas 30 canções do enredo, junto com canções e árias baseadas nos textos da escritora americana Asya Pekurovskaya. “Esse musical é bilíngue – inglês e russo –, então a gente ainda não sabe onde vai estrear, se Paris, Nova York ou Moscou”, diz ele, que ainda assim já começa a fazer as malas em breve.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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