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Documentário paraense é premiado em Cannes

O filme paraense “Samba de Cacete - Alvorada Quilombola”, ganhou o prêmio de Melhor Documentário de Curta Metragem no Festival Internacional Du Film Pan Africain (FIFP), que integra a programação do prestigiado Festival de Cannes, na França, realizado de

O filme paraense “Samba de Cacete - Alvorada Quilombola”, ganhou o prêmio de Melhor Documentário de Curta Metragem no Festival Internacional Du Film Pan Africain (FIFP), que integra a programação do prestigiado Festival de Cannes, na França, realizado de 5 a 9 deste mês. No total concorreram 50 filmes em todas as categorias, representando mais de 30 países.

A premiação é um reconhecimento do trabalho dos diretores André dos Santos e Artur Arias Dutra, da Lamparina Filmes, empresa audiovisual sediada em Belém que se dedica à produção cinematográfica e tem desenvolvido vários projetos para registrar manifestações culturais paraenses e amazônicas. O resultado do prêmio foi divulgado no último domingo (9).

O documentário, com 26 minutos de duração, conta a história do Samba de Cacete, uma tradição cultural ainda preservada em comunidades quilombolas do baixo rio Tocantins, Amazônia paraense, que envolve música, canto e dança com elementos dos batuques afrobrasileiros. O nome refere-se aos pequenos cacetes de madeira utilizados pelos tocadores dos tambores para fazerem a marcação e o contratempo.

A manifestação popular originou-se entre os grupos afrodescendentes na região, onde tradicionalmente embalava os mutirões comunitários, iniciando na véspera dos eventos e se estendendo até a manhã seguinte, quando seguiam para o trabalho. As variadas melodias e as letras do samba são antigas e falam do tempo da escravidão.

A produtora executiva do filme, Denise Schaan, acredita que a boa receptividade do filme deveu-se ao fato de “tratar de um tema relacionado à diáspora africana, pois um dos objetivos do festival era justamente colocar à disposição do mundo o cinema e a cultura pan-africana e sua diáspora nos dias de hoje”.

O documentário foi patrocinado pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV-MinC), por meio do Edital Curta Afirmativo: Protagonismo de Cineastas Negros no Audiovisual, e já está inscrito em outros 15 festivais internacionais e vai continuar concorrendo durante todo o ano de 2017. Além disso, segundo o diretor Artur Arias Dutra, “está sendo planejada outra exibição em Belém, provavelmente em maio, desta vez com a presença do Grupo de Samba do Igarapé Preto, de Oeiras do Pará, que é retratado no filme”.

(Com informações de Dominik Giusti)

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