plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
_

Livro aborda sobre bebês sequestrados na ditadura

Mulheres grávidas presas durante a ditadura militar no Brasil tiveram seus bebês arrancados do convívio familiar por agentes da repressão e entregues a pais adotivos. Essas e outras histórias são contadas no livro “Depois da Rua Tutóia”, que será lançado

Mulheres grávidas presas durante a ditadura militar no Brasil tiveram seus bebês arrancados do convívio familiar por agentes da repressão e entregues a pais adotivos. Essas e outras histórias são contadas no livro “Depois da Rua Tutóia”, que será lançado em Belém, amanhã, pelo jornalista paulista Eduardo Reina.

A obra envolve personagens reais e de ficção sobre o golpe militar de 1964 - que completou 53 anos - e as consequências para as vítimas e suas famílias, algumas ligadas ao Estado do Pará. Uma das histórias é a de Lia Cecília da Silva Martins, nascida em 1974 em um município do sul do Pará, palco da Guerrilha do Araguaia. Filha de Antônio Teodoro de Castro, o Raul, ela foi deixada ainda bebê por um delegado e um soldado do Exército em um abrigo, em junho de 1974. Lia foi adotada tempos depois por um casal que frequentava a instituição.

REGISTRO

Segundo o livro, a criança acabou registrada com a ajuda de amigos em um cartório de Bragança. Só descobriu sua verdadeira história em 2009, quando viu uma foto numa matéria de jornal e se achou extremamente parecida com as pessoas citadas, que eram filhos de Antônio Teodoro de Castro, desaparecido desde 1973. Feito o exame de DNA, ficou comprovado que ela pertence à família de Castro. No livro, os personagens são baseados em histórias de pessoas que lutaram contra, sofreram ou apoiaram a repressão.

Reina indaga por que, depois de 53 anos do golpe militar de 1964, o Brasil não investigou esta realidade, como ocorre na Argentina, onde são registrados cerca de 500 casos e 149 estão solucionados.

SERVIÇO

O livro será lançado no auditório da Coordenadoria de Capacitação e Desenvolvimento, da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Guamá, em Belém. Haverá ainda debate com a participação de representantes de várias instituições,
como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

(Luiz Flávio /Diário do Pará)


VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em _

Leia mais notícias de _. Clique aqui!

Últimas Notícias