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Double You: sucesso que atravessa décadas

Pode parecer que ele mora no país ou que usa seus shows como desculpa só para vir para Belém. É quase isso. “Eu amo de paixão o Brasil, não é nenhum segredo. E Belém representa uma cidade muito importante desde o começo da minha carreira”, diz o britânico

Pode parecer que ele mora no país ou que usa seus shows como desculpa só para vir para Belém. É quase isso. “Eu amo de paixão o Brasil, não é nenhum segredo. E Belém representa uma cidade muito importante desde o começo da minha carreira”, diz o britânico William Naraine, vocalista do grupo Double You, em um português quase perfeito. O músico vive na Itália, onde administra um de seus estúdios, vem ao país pelo menos uma vez por ano e costuma ficar cerca de três meses em cada uma das temporadas. Nesta, aproveitou para participar da festa Hot Classics, por si só, uma verdadeira volta aos anos 1990.

“She’s Beautiful”, “Looking At My Girl” e “Run To Me” são algumas das músicas que levaram o Double You ao sucesso – são mais de 10 milhões de discos vendidos em todo o mundo. E esses mesmos hits parecem continuar mantendo-o ativo quando, o público que lotou a Assembleia Paraense para assisti-lo, cantou a todos eles em alto e bom som.

“É uma cidade, a meu modo de ver, que sempre consumiu esse tipo de som mais eletrônico. Então, é um casamento que começou lá atrás e deu certo”, dizia William, enquanto, na pista de dança, o público soltava gritos eufóricos logo nas primeiras notas de uma versão mais eletrônica da música “Ghostbusters”, do grupo Walk the Moon, tema do filme “Os Caça Fantasmas”.

E ainda que o nome Double You remeta aos 1990, o músico destaca que a banda não ficou parada por lá. Desde a sua estreia brasileira, em 1993, para o lançamento de “We All Need Love”, álbum que trazia o sucesso “Please Don’t Go” e que teve mais de 500 mil cópias vendidas no país em apenas três meses, o grupo passou por algumas reformulações. Entre elas, a entrada do músico e produtor brasileiro Gino Martini, reforçando a “alma brasileira” do grupo, e alguns hits como “(Everybody) Get Up”, em parceria com o italiano DJ Ross, e que reavivou o sucesso do Double You no final dos anos 2000. As duas canções, inclusive, abriram o show em Belém.

Rotina intensa e estúdio no Brasil

Além de não abrir mãos de suas longas temporadas – William afirma que quando está por aqui “mora” em São Paulo –, o músico também tem um estúdio no país. “Nós temos um estúdio na Itália e montamos um no Brasil justamente por ser um país que demanda de nós passar um bom tempo aqui durante o ano. E aí, para não parar as gravações quando estava com ideia de música... A gente já gravou algumas músicas aqui que depois foram enviadas e terminadas na Itália”. Além disso, sua rotina, diz ele, “continua muito louca, com shows, viagem”, algo que ele nem imaginava quando iniciou a carreira.

“Desde que eu comecei, eu nunca pensei ‘o que vai vir depois’. Mesmo porque é tão bonito e tão louco que você não tem tempo para imaginar ou programar. É muito imprevisível. Graças a Deus, deu certo. Eu lembro de uma vez, quando nós começamos, era 1992, um empresário francês – nós estávamos fazendo show na França – viu o show, o público, a loucura, chegou para mim e falou: ‘vocês vão durar pelo menos 10 anos!’. E nós demos risadas porque pensamos ‘é absurdo isso’. E acabou que nós duramos muito mais”, conta William, hoje aos 50 anos e sem nenhuma pretensão de pausa.

Sobre as renovações musicais pelas quais passou e que o mantiveram na música, ele diz que se trata de um processo natural para alguém ligado à música estar atento ao que chega de novo. “A música faz parte da nossa vida, sem esforço. E estamos fazendo isso com paixão. Além disso, música é cíclica. Então, tem muita coisa do passado que volta a ser atual. Tenho também projeto paralelo no meu nome, que foi muito bem aceito lá fora, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. A gente não ficou nos anos 1990”. Uma prova disso é que também figuram no setlist do show canções recentes do trabalho solo de William e tributos a alguns ídolos do cantor e de seu público mais jovem, como Coldplay e Bruno Mars.

(Laís Azevedo/Diário do Pará)

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