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André Coruja divulga primeiro disco solo

O músico paraense André Coruja lançou seu primeiro álbum solo. “Two Trees” ainda não tem versão física, mas está disponível para audição na íntegra em plataformas como Spotify, Deezer e Itunes. Fruto de um financiamento coletivo, o álbum tem a identidade

O músico paraense André Coruja lançou seu primeiro álbum solo. “Two Trees” ainda não tem versão física, mas está disponível para audição na íntegra em plataformas como Spotify, Deezer e Itunes. Fruto de um financiamento coletivo, o álbum tem a identidade do artista em cada uma das 12 faixas, começando por “Flutua”, uma abertura para conhecer as letras do cantor em português (boa parte do álbum é em língua inglesa) e logo ser apresentado à leveza que envolve o trabalho.

“Acho que o disco é muito coerente com o que gosto de tocar, feito com a estética com que gosto de apresentar minha música, com instrumentos com os quais tenho afinidade. Eu mesmo ouço essas músicas e vejo uma narrativa. Apesar de serem muito reflexivas, vejo épocas. Para mim, escutar isso é como se eu viajasse”, conta André Coruja. “A gente chegou a gravar 16 músicas e depois sentiu que quatro não cabiam no perfil do álbum. Gosto do fato de não ser muito longo”, comenta.

E se tem uma faixa entre as 12 que vale a pena conferir é “Always the Same”. Divertida, dançante, ela ainda traz a participação da cantora Liège. “Foi completamente diferente do que eu estava fazendo no meu álbum autoral, tanto porque era em inglês quanto pela linha melódica”, conta Liège. “Pude ouvir o álbum inteiro e fiquei fascinada. O André é supertalentoso, fez a construção inteira do disco, cada instrumento. Conhecer a versatilidade dele dentro do próprio trabalho foi incrível”, elogia.

FEITO PARA O MUNDO

A ponte entre André Coruja e Liège foi o músico Félix Robatto, que produzia os discos de ambos. Félix e André já trabalharam juntos com o projeto La Pupuña, que misturava ritmos latino-amazônicos, elemento que ainda pode ser encontrado em faixas como “Flutua” e “Chimney”. E foi desse contraste folk-latino que surgiu o convite para a produção. “Ele tem estilo, sonoridade e inspiração bem diferente das minhas. Desde que nos conhecemos na universidade, ele já era compositor, já fazia as músicas dele bem diferente das minhas”, explica o produtor.

Por isso, Félix diz que tentou interferir sem desconstruir o trabalho. “Quis dar um olhar de fora mais para debater e organizar as ideias. Achei bacana essa confiança dele. Os músicos que ele chamou, só gente bacana. O Benitez gravou guitarra e arrebentou, Adriano (Sousa), meu baterista também. Acho que ficou um discão, não tem aquela fórmula básica do pop. Ele fala das experiências dele viajando o mundo todo e é como a música que ele faz, um disco para o mundo”, considera Félix.

Para André Coruja, o resultado final foi fruto também desse olhar externo do produtor. “Ele trouxe soluções para coisas que eu não tinha, como a guitarra elétrica, que é praia dele. O grande trabalho dele também foi atribuir coesão entre os timbres das músicas”, avalia.

OUÇA

www.soundcloud.com/andrecoruja

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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