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CINEMA

Silvia Quadros volta a Belém para viver policial em série de humor

“A Isa, minha personagem é uma delegada da Receita Federal que tem uma irmã que é a Jó, que acaba se envolvendo em coisas erradas e eu, como delegada, acabo investigando. Ela é bem interessante e muito engraçada, texto é muito legal, inteligente”, diz a a

“A Isa, minha personagem é uma delegada da Receita Federal que tem uma irmã que é a Jó, que acaba se envolvendo em coisas erradas e eu, como delegada, acabo investigando. Ela é bem interessante e muito engraçada, texto é muito legal, inteligente”, diz a atriz paraense Silvia Quadros, que mora atualmente em Nova York, sobre sua personagem na série “Sacoleiras S/A”, produção com 13 episódios que está sendo rodada em Belém.

Silvia foi morar no Rio de Janeiro com os pais com apenas 2 anos de idade, mas sua infância sempre foi em Belém. “Todas as férias escolares eu estava aqui, com a vó, primos, bagunça, Mosqueiro. Minha infância inteira foi assim e cresci com uma mãe muito paraense mesmo: dentro de casa semprer teve açaí, comida do Pará, tudo o que se possa imaginar. Minha mãe sempre vinha muito para cá para ver a mãe dela, voltava com o isopor e cozinha muito bem. A gente apresentava a comida do Pará para o pessoal do Rio de Janeiro”, recorda a atriz.

Silvia já é um rosto conhecido na televisão, onde atuou como Isolda na novela “Em Família”, de Manoel Carlos. Ela era a secretária do advogado Nando (Leonardo Medeiros), foi ganhando espaço, conquistou o chefe e sua personagem acabou no núcleo principal do folhetim. “Foi um convite para um teste, eu não sabia o que era a personagem e novela você nunca sabe muito bem onde vai dar. É uma obra aberta, fica meio vendo o que vai acontecendo. Aí a secretária começou recebendo mais texto e se atirando para cima do chefe. Foi muito gratificante, porque eu não imaginava que fosse acabar, na última cena da novela, no núcleo principal, com atores maravilhosos”, conta.

Após a novela, a atriz passou por situações pessoais delicadas e foi morar fora do país, onde continuou trabalhando e estudando. “Passei por uma fase bem complicada por perder pessoas que eu amava, familiares e amigos. Foi uma fase bem estranha, eu nunca tinha perdido tanta gente que amava tão rápido. Aí fui para Nova York, continuei trabalhando e estudando também. Fiz a Stella Adler, uma escola de atores muito boa de lá. Até que no final do ano passado surgiu um convite para fazer cinema aqui no Brasil”, detalha.

O convite que a fez voltar ao Brasil é para uma produção da Globo Filmes, que está em fase de finalização de roteiro. Mas não parou por aí: sua volta ao país tem rendido muitos convites de trabalho, o que a deixa feliz da vida. “O projeto com a Globo Filmes vai falar de parte da história do Brasil que muita gente não tem nem ideia. Eu não sei o quanto que eu posso falar desse projeto, mas é muito legal. Aí surgiu um espetáculo de teatro e está aparecendo uma coisa atrás da outra”, comemora.

Humor para tempos de crise

O diretor Roger Elarrat (Foto: Divulgação)

Barbara Gilbson e Joyce Cursino (com as garrafas na mão) fazem as protagonistas da trama (Foto: Divulgação)

Silvia Quadros em cena (Foto: Divulgação)

Antes de vir a Bélém, Silvia estava em cartaz com o espetáculo “40Kbças”, uma comédia com falas improvisadas que a cada sessão traz novos personagens, temas, aventuras e conflitos. “Eu estava nesse espetáculo até que, no meio do caminho, o Cláudio Barros, uma pessoa incrível, ator e preparador de elenco maravilhoso, me chamou para fazer um teste. Fiz meio de supetão e uns dias depois ele me ligou falando que o diretor tinha gostado muito e que me queria na série. Aí foi mais correria ainda, me apresentei no sábado no teatro, no Rio, domingo eu arrumei as malas e segunda eu já estava aqui (em Belém). Eu vim lendo o roteiro no avião”, diz, sobre o convite para a série “Sacoleiras S/A”.

Dirigida pelo paraense Roger Elarrat, a série vai tratar com bom humor as formas como as pessoas encaram os tempos de crise financeira. O elenco e a equipe são compostos basicamente por profissionais paraenses, com as atrizes Joyce Cursino e Bárbara Gibson interpretando as personagens principais que trabalham juntas como sacoleiras para clientes de classe alta até que começam a produzir roupas com marcas de grife falsificadas.

Além do diretor, assinam o roteiro Larissa Ribeiro, Patrícia Leme, Poliana Paiva e Eleonora Loner. “Nesse projeto queremos fazer algo que conte o mundo da classe alta. Mostrar como as pessoas se viram em momentos de crises financeiras, como reagem a essas dificuldades”, antecipa Elarrat.

A série foi vencedora do edital das TVs Públicas, financiado pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e será exibida em rede nacional.

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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