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GERSON NOGUEIRA

Leão tem mudança no meio

O Remo pode enfrentar o PSC domingo com uma formação de meia-cancha completamente diferente daquele que começou jogando no último confronto, há quase três meses, valendo pelo Campeonato Paraense. Naquela ocasião, o quarteto era formado por Diogo Sodré, De

O Remo pode enfrentar o PSC domingo com uma formação de meia-cancha completamente diferente daquele que começou jogando no último confronto, há quase três meses, valendo pelo Campeonato Paraense. Naquela ocasião, o quarteto era formado por Diogo Sodré, Dedeco, Djalma e Douglas Packer. O remanescente é Douglas, mas uma lesão na panturrilha deve afastá-lo da partida.

Sem poder contar com o camisa 10 titular, o técnico Marcio Fernandes tende a escalar o meio com Yuri (que volta à equipe), Ramires, Zotti e Carlos Alberto. Zotti disputa posição com Guilherme Garré, que tem entrado no decorrer das partidas com bom aproveitamento.

Na prática, a saída de Douglas não implica em qualquer mudança estrutural no sistema de jogo. O Remo seguirá jogando com dois volantes, dois meias e dois atacantes, com variações envolvendo cada uma dessas duplas.

Entre os volantes, Yuri fica mais preso à cobertura da zaga, liberando Ramires, que muitas vezes vira meia e até atacante. Carlos Alberto, que é o quarto homem de meio-campo, quase sempre atua como terceiro atacante, correndo na diagonal e com liberdade para finalizar. Na frente, Gustavo Ramos atua pelos lados, mas volta sempre para ajudar na recomposição.

Com Zotti, o meio fica mais propenso a cadenciar as ações, embora o jogador tenha bom passe e saiba lançar. Garré dá outra dinâmica ao time, pois é um meia-atacante que também pode ser armador. Pelas características que mostrou até agora, tende a ser mais eficiente quando se junta aos atacantes.

Foi uma jogada de Garré infiltrando-se na área que levou ao gol da vitória azulina sobre o Volta Redonda, no Mangueirão, na sétima rodada. A dúvida é se Márcio Fernandes arriscaria escalar dois jogadores de características semelhantes, Garré e Carlos Alberto, que preferem conduzir a bola e que avançam bastante.

Todo mundo sabe que Fernandes não é afeito a mexidas e substituições. Gosta de insistir com as mesmas peças – até na hora de substituir durante os jogos e de preservar improvisações (Jansen) que deram certo. Por isso, com Zotti ou Garré, é improvável que no clássico o Remo se apresente diferente do que já vinha fazendo.

Sistema conservador torna Seleção previsível

Muita gente se diz decepcionada com Tite e a Seleção Brasileira. Por motivos que já esmiucei aqui, não estou nesse grupo. O futebol capenga que o Brasil mostra na Copa América não surpreende, pois é apenas uma extensão da performance chocha vista na Copa do Mundo de 2018.

O espanto fica por conta das opiniões equivocadas que analistas da TV expressam incansavelmente nos programas diários, como se Tite fosse capaz de ainda decepcionar, depois das muitas decepções vistas desde o fim das Eliminatórias para o Mundial da Rússia.

Quando o técnico mantém a firme disposição de prestigiar veteranos como Daniel Alves, Tiago Silva, Filipe Luís e Fernandinho não dá margem para otimismo. Qualquer sujeito com um mínimo de noção do que ocorre num campo de futebol sabe que os caminhos trilhados pela Seleção não são os mais indicados para quem pensa em grandes conquistas.

A Copa América nem é um torneio de primeira grandeza, mas a obrigação de vencer se impõe ao Brasil pelo ocorrido nos campos da Rússia. Assim é a vida. Acuado por essa pressão, Tite resolveu encher o time de jogadores rodados e que não rendem há muito tempo em jogos da Seleção.

Ah, Fernandinho foi bem na Premier League e é elogiado por Pep Guardiola. Pode ser, mas como volante da Seleção não rende nem 20% do que faz no Manchester City.

Parecia que Tite iria repetir na Copa América o êxito das Eliminatórias. Afinal, os adversários são os mesmos. O problema, que muitos não querem ver, é que o time caiu de rendimento a partir da Copa do Mundo.

Diante dessa realidade, o único caminho a seguir e já mencionado aqui é o da renovação. Não apenas de jogadores, cuja escolha deve recair obrigatoriamente sobre os mais jovens e talentosos, mas também de filosofia de jogo.

Tite emoldura ideias com um discurso falsamente erudito, mas na prática seu time vive agarrado a um plano tático envelhecido, que faz de Philippe Coutinho mero carimbador de bolas, mais ou menos como foi feito com Gabriel Jesus na Rússia, obrigado a ser um terceiro volante pelos lados.

Com uma equipe assim desenhada, o Brasil fica entregue a atuações burocráticas, colecionando resultados apertados (como o empate de anteontem com a Venezuela) e disparando goleadas apenas contra equipes do submundo da bola, como Honduras.

Sub-17: com atraso, FPF resolve ouvir os clubes

O bom senso finalmente prevaleceu e a FPF marcou uma reunião para a próxima segunda-feira (24), a fim de debater com os clubes a proposta de remanejar as semifinais do Campeonato Paraense Sub-17 para o estádio Jornalista Edgar Proença.

Por vias democráticas, a mudança poderá então ser rejeitada ou aprovada, como deveria ter acontecido desde que surgiu a possibilidade de usar o estádio estadual.

(Gerson Nogueira/Diário do Pará)

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