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GERSON NOGUEIRA

Gerson Nogueira fala sobre Internacional x Paysandu

Ainda estão rolando os dados Não foi tudo aquilo que muitos receavam. O começo indicou um domínio dos donos da casa que, na prática, não se consumou. É verdade que a vitória por 3 a 1 poderia ter sido mais ampla, caso os gaúchos aproveitassem as chances

Ainda estão rolando os dados

Não foi tudo aquilo que muitos receavam. O começo indicou um domínio dos donos da casa que, na prática, não se consumou. É verdade que a vitória por 3 a 1 poderia ter sido mais ampla, caso os gaúchos aproveitassem as chances criadas e a superioridade técnica, mas o Papão se apresentou com dignidade, sem recorrer à retranca bovina e saindo para o ataque em vários momentos da partida.

Apesar do começo meio confuso, com erros seguidos na transição e pouca mobilidade ofensiva, o PSC só se abalava quando o Inter abria o jogo pelas pontas, com Nico Lopez e Edenilson. Quando D’Alessandro e Nonato afunilavam as jogadas, a zaga bicolor prevalecia. Encolhido para explorar o contra-ataque, aos 5 minutos o Papão chegou bem organizado à frente e Tiago Primão acertou um chute sobre o travessão.

Sem acelerar o ritmo, o Inter parecia acreditar que o gol viria naturalmente. O susto inicial para a zaga paraense veio aos 18 minutos. Em cobrança de falta, D’Alessandro mandou no poste direito de Mota. A bola ainda bateu nas costas do goleiro antes de sair.

Guerreiro ameaçava, mas era bem acompanhado por Micael. No único vacilo da linha de zaga, D’Alessandro tabelou com Nico Lopez e a bola foi tocada em velocidade para o camisa 9 tocar para as redes, aos 25’, sem defesa para o goleiro Mota.

Dois gols, de Iago e Diego Rosa, foram anulados corretamente, por impedimento. O jogo caiu numa certa monotonia no final da primeira etapa. O Inter parecia feliz com a vantagem mínima e o Papão não demonstrava desespero.

Foi começar a segunda parte e o PSC partiu com tudo para o ataque, conseguindo um escanteio. Logo em seguida, aos 2’, Bruno Collaço cruzou da esquerda para o cabeceio certeiro de Micael, que saltou mais que toda a zaga colorada. O gol deu vivacidade à partida, entusiasmando o PSC e deixando o Inter atrapalhado no setor defensivo.

Aos poucos, porém, o Inter foi se reconectando ao jogo e entendendo a importância de construir um bom resultado. Passou a explorar os lados do ataque, com os laterais Zeca e Iago e o uruguaio Nico Lopez. Na primeira boa chegada, Guerrero bateu forte para excelente defesa de Mota.

Aos 11’, uma bola despretensiosa desviada por Emerson Santos dentro da área encontrou o volante Rodrigo Lindoso desmarcado. Quase caindo, ele completa para as redes com um leve toque, fazendo a bola rolar lentamente. O Inter voltava a mandar no jogo.

Para dar mais qualidade ao meio-campo, Léo Condé substituiu Primão por Tiago Luís, aos 15 minutos. Sem muita mobilidade, Tiago passou a fazer lançamentos e cobrou uma falta com perigo, mas sua presença tornou o time pouco ágil nas saídas para o ataque. A entrada de Vinícius Leite no lugar de Diego Rosa melhorou a movimentação do ataque, mas sem chegar a incomodar a defesa adversária.

Mais aplicado nas manobras de ataque, já com Tiago Sóbis em campo (substituiu D’Alessandro), o Inter intensificou a pressão pelos lados e também na faixa central, com Guerrero tendo duas excelentes oportunidades diante da trave do PSC.

Aos 33’, porém, o peruano subiu mais que os zagueiros e cabeceou para o gol vazio, marcando o terceiro gol. Os minutos finais foram de apreensão na zaga do PSC, constantemente fustigada pelas jogadas de Guerrero, Sóbis e Sarrafiore (que entrou no lugar de Nico Lopez). Felizmente, para Condé e seus comandados, os atacantes colorados não acertaram mais o pé e o jogo ficou em 3 a 1 mesmo.

Para quem foi a Porto Alegre buscar um resultado que permitisse esperanças para o jogo da volta, o PSC pode se considerar razoavelmente bem sucedido. A tarefa de golear o Inter por três gols de diferença no Mangueirão (quarta-feira, 29) é das mais desafiadoras, mas um escore por dois gols não é impossível de ocorrer, o que levaria a disputa para os penais.

O fato é que, mesmo sem fazer uma apresentação brilhante, o PSC se comportou relativamente bem, mantendo-se vivo na competição.

Os melhores do time, pela ordem, foram o goleiro Mota, novamente em destaque, fazendo três grandes intervenções; o atacante Nicolas, enquanto conseguiu se movimentar na frente; e o lateral Bruno Collaço, muito participativo nas tentativas ofensivas.

Conmebol não perde a chance de complicar

Parece que virou prática corrente nas instituições a mania de complicar as coisas, gerando balbúrdia e depois levando a um envergonhado recuo em certas decisões. A Conmebol, useira e vezeira em aprontar trapalhadas, divulgou um documento proibindo que, a partir de 2020, a Libertadores e a Sul-Americana tivessem a participação clubes que estão fora da primeira divisão de seus países.

A acintosa e inaceitável discriminação sofreu tantas críticas que a entidade reformulou a tosca ideia, através de um constrangido comunicado divulgado na quarta-feira, 22. O torneio mais afetado pela medida seria a Copa do Brasil, que conta com a presença de clubes da Série C, como o PSC, o Sampaio Corrêa e o Juventude.

Reconhecer erros é uma atitude nobre, mas o histórico de lambanças da Conmebol passa a incluir em posição de destaque essa descabida tentativa de enfraquecer ainda mais os clubes emergentes do continente.

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