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GERSON NOGUEIRA

Canoagem e confronto entre Paysandu x Inter são temas da coluna do Gerson Nogueira

Uma batalha nos Pampas O cruzamento das oitavas da Copa do Brasil entre Papão e Internacional começa hoje à noite e cabe reavivar alguns pontos. O Colorado é um dos maiores e mais ricos clubes nacionais. Tem elenco qualificado e caro. Disputa a Taça Libe

Uma batalha nos Pampas

O cruzamento das oitavas da Copa do Brasil entre Papão e Internacional começa hoje à noite e cabe reavivar alguns pontos. O Colorado é um dos maiores e mais ricos clubes nacionais. Tem elenco qualificado e caro. Disputa a Taça Libertadores, é candidato ao título brasileiro da Série A e aspirante a conquistar a Copa BR. Por todas esses atributos, é favorito natural no mata-mata com o PSC, que começa hoje à noite.

Entendo que o caminho se tornou ainda mais íngreme para o time paraense com a definição do primeiro jogo para Porto Alegre. Essa condição dá ao Inter a possibilidade de construir um resultado favorável, esvaziando a resistência no jogo marcado para Belém. Caso o primeiro embate se realizasse no Mangueirão, o Papão teria a força da torcida a auxiliá-lo na tentativa de conseguir abrir um placar satisfatório.

Independentemente da vantagem óbvia dos gaúchos, o duelo é interessante do ponto de vista técnico e servirá como um teste de fogo para o trabalho de Léo Condé no PSC. Ao mesmo tempo, na condição de franco-atirador, o time paraense não pode entrar desanimado. Nos dias de hoje, ao contrário do que muitos receiam, a superioridade de um dos lados não significa vitória certa e fácil.

Com foco na marcação e concentração máxima nos deslocamentos do time gaúcho, principalmente nas jogadas iniciadas no meio-campo, o PSC tem chances de endurecer o jogo, dificultando as manobras tramadas por D’Alessandro e executadas por Paolo Guerrero e Nico Lopez.

A levar em conta o jogo apresentado pelo PSC diante do Volta Redonda, domingo passado, Condé deve montar um time de perfil brigador no meio e leve nas posições de ataque. Os volantes Johnny Douglas e Caíque devem ser efetivados, visto que Wellington Reis não pode jogar.

Na frente, Jheimy também está fora, o que abre a perspectiva de que Nicolas apareça como o atacante mais centralizado, tendo Vinícius Leite e Pimentinha pelos lados. Condé já ensaiou essa formação nos minutos finais contra o Volta Redonda. Por ironia, a impossibilidade de ter Jheimy e Wellington vem em socorro do técnico, pois ambos até agora não justificaram a titularidade.

A defesa terá a formação titular, com a dupla central Micael e Vítor Oliveira. As dúvidas que se acumularam ao longo do Campeonato Estadual se dissiparam um pouco na Série C, com atuações que tranquilizaram o torcedor. O mesmo ocorre em relação ao goleiro Mota, reabilitado depois da boa atuação e do pênalti agarrado diante do Voltaço.

Os bicolores devem ter em mente que o mais importante num jogo deste porte é manter a tranquilidade e minimizar erros. O Inter tem um bom time, mas não é imune a falhas e tropeços.

Medalha de ouro para a canoagem paraense

A canoísta paraense Lorena Jacob conquistou a medalha de ouro na primeira edição do Row To Win Water, o Festival de Alma Salgada. Atleta do programa Bolsa Talento, da Seel, ela subiu ao lugar mais alto do pódio pela modalidade Canoa Havaiana, categoria OC6 - Master Feminino. A disputa envolveu mais de 800 competidores, entre os dias 17 a 19 de maio, na praia de Cabeçudas, em Itajaí (SC).

Na disputa, Lorena dividiu canoa com cinco competidoras, sendo outra paraense, Sônia Bentes, e quatro atletas de São Sebastião, São Paulo, formando a equipe “Kila Kila”.

Outra competição já está na agenda da canoísta: disputará no dia 29 de agosto, em Fortaleza, o circuito de MolokaBRA. Depois, vai ao Campeonato Mundial de Canoagem Oceânica, na França, em setembro.

O programa Bolsa Talento, criado em 2008, no governo de Ana Júlia Carepa, contempla atualmente 75 atletas, com 27 nomes na categoria nacional e 48 na estadual.

Diretor do Flamengo insulta a própria torcida

E o Cacau Cotta, hein?

Na condição de diretor de relações institucionais do Flamengo, ele cometeu outra barbeiragem imperdoável ontem. Duvidou de uma pichação feita pelos torcedores nos muros do Ninho do Urubu criticando o técnico Abel.

Para Cacau, a forma como a palavra “Mickey” foi escrita indicava que não era coisa de torcedor, mas de gente ligada à oposição do clube. Em português claro, disse que os torcedores rubro-negros são analfabetos.

A evidente discriminação ratifica insulto que as demais torcidas costumam dirigir à massa flamenguista. Cacau, aliás, já havia sido criticado por ter sido o mentor de uma recomendação para que o clube evitasse ter seu nome vinculado ao termo “favela”.

Diretores, remunerados ou não, devem respeito em relação a todos dentro de um clube, mas principalmente aos torcedores. Debochar da origem sociocultural de uma torcida é pecado que deveria ser punido com demissão sumária.

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