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GERSON NOGUEIRA

Permanência de Fidélis e jogo do Papão na Copa do Brasil são temas da coluna do Gerson

Diga ao povo que fico! Depois de arrastada novela, Fidélis tomou a decisão mais sensata. Anunciou ontem à tarde que vai ficar no Bragantino para disputar a Série D, desistindo de se aventurar por águas tormentosas na capital. A dupla Re-Pa estava de olho

Diga ao povo que fico!

Depois de arrastada novela, Fidélis tomou a decisão mais sensata. Anunciou ontem à tarde que vai ficar no Bragantino para disputar a Série D, desistindo de se aventurar por águas tormentosas na capital. A dupla Re-Pa estava de olho comprido, iniciando uma espécie de competição para tê-lo como reforço para a Série C.

O atacante talvez tenha observado com atenção o que se passa com jogadores regionais ou que surgem nos clubes emergentes do interior. Até aqueles que conseguem ganhar certo espaço acabam por ser descartados na primeira oportunidade, sempre para abrir vaga para um importado bem recomendado.

Um caso típico é o do centroavante João Leonardo foi liberado pelo Papão sem ter tido uma chance sequer no time titular. Antes, já havia sido descartado pelo Remo. Foi outro que optou pelo Bragantino, onde viveu seus melhores momentos, na temporada de 2018.

Outro exemplo a respaldar a decisão de Fidélis é Elielton, que permanece na Curuzu, mas como titular da suplência, principalmente depois que Pimentinha foi contratado, por indicação do técnico Léo Condé. A instabilidade que ronda os também regionais William e Alan Calbergue só confirma a tendência.

No Remo, o jovem Lailson, oriundo das divisões de base, vive outra situação emblemática. Foi promovido pelo técnico anterior, João Neto, mas nunca efetivado na equipe. Com Márcio Fernandes, entrou no decorrer de um jogo, fez boa figura, mas nunca mais ganhou oportunidade. Com a chegada de reforços para o meio-campo, tende a ser deixado de lado.

Samuel e Tiago Félix foram outros que foram esquecidos na reserva. O fato é que técnicos de fora não põem muita fé em boleiros da região. Questões de preconceito, reforçado pelo desempenho realmente ruim de alguns jogadores. Michel nem bem chegou, já ficou como segunda ou terceira opção, sendo que o técnico deixou claro que não é uma indicação dele.

Fidélis, 31 anos, foge ao perfil de jogadores cobiçados normalmente pelos rivais da capital, mas confirma a assustadora desinformação que reina nas comissões técnicas quanto a atletas dos clubes emergentes. Joga nos clubes do interior há pelo menos dois anos, sempre em bom nível, mas não despertou interesse de Leão e Papão.

Neste ano, com as boas atuações pelo Bragantino no Parazão e na Copa do Brasil, virou objeto de desejo. Passou a ser cortejado, mas manteve a palavra e respeitou o compromisso firmado com o clube de Bragança.

Ao contrário do zagueiro Dedé, outro destaque do campeonato estadual, que se transferiu para o Vitória (BA), um clube que se especializou na formação de atletas, Fidélis sabia que tanto no Baenão quanto na Curuzu teria chances minguadas de mostrar seu jogo. Preferiu o certo ao duvidoso.

Colorado atravessa o caminho do Papão na Copa do Brasil

Fábio Alemão, que tem jogado improvisadamente como lateral-direito, deve ter sido quem mais vibrou com a notícia de que o Internacional será o adversário do PSC nas oitavas da Copa do Brasil. O sorteio de ontem, na CBF, colocou o Colorado mais uma vez na rota dos times paraenses.

Foi assim no ano passado, quando o time gaúcho derrotou o Remo por 2 a 1 no Mangueirão, na segunda fase da Copa do Brasil. O Internacional era dirigido por Odair Hellman, que se manteve no cargo e comanda o time na Libertadores com boa campanha.

Voltando a Fábio Alemão, ele foi cedido pelo Inter ao Papão no ano passado para disputar a Série B e ganhar experiência. Não foi aproveitado na competição e só entrou em campo no Parazão, jogando cinco vezes, sempre improvisado. Na Série C, voltou a ser deslocado para a lateral direita na estreia contra o Ypiranga, em Erechim.

Diante do Inter, ele pode ter a chance de mostrar qualidades ao clube de origem. Ao mesmo tempo, contribuirá para que o PSC quebre o favoritismo que todos os analistas atribuem ao Colorado – como ao Palmeiras contra o Sampaio e ao Grêmio contra Juventude ou Vila Nova.

Torcida paraense mostra força no DAZN

Nos primeiros jogos ofertados ao público paraense pelo DAZN, serviço de streaming para esportes, na rodada inaugural da Série C, o Remo levou a melhor nas visualizações. Obteve 318 mil, no jogo contra o Boa Esporte, contra 292 mil do PSC, na partida diante do Ypiranga.

Os números da torcida azulina só ficaram abaixo do jogo Inter x Juventus (Campeonato Italiano), que cravou 453 mil visualizações na grade de audiência do DAZN no último fim de semana.

Pela expectativa gerada em torno dos jogos da dupla Re-Pa, cujos índices são bem superiores aos obtidos pelos jogos do grupo A da Série C, o DAZN já deve ter se dado conta de que o caminho do sucesso passa pelo Norte.

As condições técnicas das exibições têm sido elogiadas, mas o DAZN tende a conquistar ainda mais o torcedor se caprichar nas narrações e comentários, ainda histriônicos demais para os limites do bom senso.

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