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GERSON NOGUEIRA

Quais as primeiras impressões de Márcio Fernandes? Gerson Nogueira conta

As primeiras impressões Márcio Fernandes foi apresentado, anteontem, botando logo a mão na massa. Acompanhou o treinamento do Remo ciente de que não tem tempo a perder e precisa otimizar os sete dias de folga até o próximo compromisso pelo Campeonato Est

As primeiras impressões

Márcio Fernandes foi apresentado, anteontem, botando logo a mão na massa. Acompanhou o treinamento do Remo ciente de que não tem tempo a perder e precisa otimizar os sete dias de folga até o próximo compromisso pelo Campeonato Estadual – no dia 7 de março, contra o Tapajós, em Santarém.

Deixou a impressão inicial de ser um profissional focado, com amplo conhecimento prático da realidade do futebol e dos negócios envolvendo o esporte em todo o país. Tem a cabeça voltada para o mercado do Sudeste, deixando no ar que pensa em buscar reforços nos clubes paulistas.

Quanto ao relacionamento com seu antecessor, João Neto, que é o novo coordenador técnico do Remo, há dúvida se irá cultivar uma parceria como fez Givanildo Oliveira no ano passado, com excelentes resultados práticos para o Remo.

A situação mudou. Naquela ocasião, Neto ficou subordinado ao veterano treinador que acabava de chegar e a sintonia se estabeleceu pelo temperamento tranquilo do jovem profissional paraense. Agora, será o superior hierárquico e não se sabe como irá encarar a nova função.

Na primeira entrevista, Fernandes fez elogios protocolares ao ex-técnico, sem se estender muito. Disse ter visto o último jogo e, sutilmente, acabou criticando a má atuação, ao mencionar que o gramado ruim prejudicou o rendimento do time remista.

As dúvidas que se avolumam em relação ao novo comandante se concentram sobre sua capacidade de entender o campeonato estadual e se adaptar às suas particularidades. O inverno pesado é quase personagem da competição, influindo sobre desempenho de times e atletas.

Neto caiu porque não conseguiu colocar em prática em oito jogos as bases de seus conceitos teóricos. O sistema idealizou não teve tempo para maturar e se estabelecer, acabando por ruir nos jogos mais importantes, contra o Serra-ES pela Copa do Brasil e no clássico Re-Pa.

A propósito disso, o atacante Gustavo Ramos teve um posicionamento surpreendente fazendo elogios ao trabalho de Netão e lamentando que as pressões tenham interrompido o projeto. Entende que faltou paciência dos torcedores e da diretoria.

Ironicamente, a depender dos resultados imediatos, a paciência talvez seja ainda menor com Fernandes. Apesar de ter sido contratado para dirigir o time na Série C, ele terá seu trabalho rigorosamente avaliado e julgado no decorrer do Parazão.

A conferir.

A risível patriotada boleira paulistana

Os programas esportivos nos canais a cabo (Fox, ESPN, Sportv), de cabo a rabo, passaram o dia ontem endeusando a fabulosa façanha corintiana da véspera, quando o time de Fábio Carille derrotou o Racing B na cobrança de penalidades. Cássio, que defendeu dois penais, virou instantaneamente o melhor do mundo.

Brasiiill-iilll-iiilll...

O que se passa com o futebol santareno?

A chegada de Tapajós e São Francisco à primeira divisão estadual na disputa da Segundinha abriu a expectativa de que Santarém iria reinar no Campeonato Estadual. Com três representantes – incluindo o São Raimundo –, a cidade se credenciava a ser a “capital do futebol” no Parazão 2019. Ledo engano.

Depois de disputada metade da fase classificatória, o trio santareno ostenta pífia campanha, ocupando as últimas posições nos dois grupos. São Francisco e São Raimundo são lanternas e o Tapajós vem em quarto lugar no grupo A2.

Com dois pontos ganhos até agora, o São Raimundo é o pior time do campeonato. Já trocou de técnico, substituindo Vladimir de Jesus por Everton Goiano, e fez novas aquisições para tentar estancar a queda. Em meio a isso, foi eliminado da Copa do Brasil pelo Criciúma dentro de Santarém.

O mais grave é que tem apenas mais três jogos para tentar o milagre de fugir ao rebaixamento. Joga contra Bragantino, Castanhal e São Francisco, em casa, tentando tirar a diferença em relação ao Tapajós, penúltimo colocado na chave, com quatro pontos.

Em situação igualmente aflitiva, o Tapajós convive com o desmanche da equipe – dispensou oito atletas na quinta rodada – e a dificuldade para rearrumar a casa em pleno voo.

O São Francisco vive situação ligeiramente diferente. Ocupa a última colocação do grupo A1, com quatro pontos, mas está a apenas dois pontos do Castanhal, que está em 4º lugar, e três do Bragantino, 3º colocado. Por sorte, apenas o Remo sobra na chave e já está praticamente classificado.

A oscilação levou a diretoria a trocar o técnico Osvaldo Monte Alegre por Junior Amorim, mas os resultados continuam ruins. Os dois jogos em casa, contra PSC e Tapajós, constituem a esperança de uma reabilitação salvadora.

De maneira geral, os problemas vividos pelos times de Santarém têm muito a ver com a mudança de filosofia nas contratações. Antes, havia um investimento maciço em jogadores da região. Nos últimos dois anos, a importação de reforços é quase uma cópia do que a dupla Re-Pa faz há tempos, com resultados questionáveis.

Os péssimos resultados deste ano talvez induzam os dirigentes a refletirem seriamente sobre o buraco em que meteram o futebol santareno.

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