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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta terça-feira, 06: Entre números e sonhos

Em meio ao clima de natural apreensão que domina a torcida, diante do perigo iminente de queda do PSC, pesquisei nos últimos dias os cinco campeonatos mais recentes da Série B para chegar a uma base mínima de pontuação necessária para sobreviver. O festi

Em meio ao clima de natural apreensão que domina a torcida, diante do perigo iminente de queda do PSC, pesquisei nos últimos dias os cinco campeonatos mais recentes da Série B para chegar a uma base mínima de pontuação necessária para sobreviver.

O festival de números que vem a seguir não terá qualquer importância se a equipe de João Brigatti não passar hoje pelo Oeste (SP), na Curuzu. A vitória dará o combustível necessário para seguir sonhando com a salvação. Um revés comprometerá qualquer projeto de arrancada final.

A partir da classificação final das cinco edições, a conclusão é de que o PSC pode se safar com 44 pontos. Abaixo disso, com 43 ou 42 pontos, é bastante improvável, tomando por base os cruzamentos restantes.

Em 2017, quando o América-MG conquistou o título, a classificação final apresentou o Guarani como primeiro time fora da zona com 44 pontos ganhos e 11 vitórias. O Luverdense, que foi o primeiro da lista de rebaixados, terminou também com 44 pontos, mas 10 vitórias.

Um ano antes, a média de corte foi bem mais baixa. O último time a escapar da degola foi o Oeste, com 41 pontos e 8 vitórias. O Joinville, primeiro do Z4 final, caiu com 40 pontos e 9 vitórias. O Atlético-GO foi o campeão da temporada.

Em 2015, com o Botafogo campeão, o Macaé (16º) foi rebaixado com 43 pontos e 10 vitórias. O Oeste, em 16º, escapou com 44 pontos e com igual número de vitórias.

Em 2014, o Joinville sagrou-se campeão. O 16º colocado foi o Bragantino, com 46 pontos, 13 vitórias. O time que liderou o quarteto rebaixado foi o América-RN, com 43 pontos e 12 vitórias.

A Série B 2013, com Palmeiras campeão, teve como 16º colocado o Atlético-GO, com 44 pontos e 12 vitórias. O primeiro time da zona da morte foi o Guaratinguetá, com 41 pontos e 11 vitórias. Rebaixado naquele ano, o PSC somou 40 pontos e terminou em 18º lugar.

Por esse retrospecto, não é absurdo imaginar que um time possa se salvar com 43 pontos. Tudo vai depender dos próximos resultados envolvendo os times ameaçados – CRB, Juventude, Papão, Sampaio Corrêa e Boa Esporte, este praticamente já rebaixado.

Dos clubes que estão logo acima do PSC na classificação, o CRB enfrenta Juventude (em casa), Criciúma (fora), Londrina (fora) e Figueirense (casa). Já o Juventude pega CRB (fora), Ponte Preta (casa), Fortaleza (fora) e CSA (casa). Obviamente, o trajeto dos gaúchos é muito mais complicado, encarando dois times do G4. Para o Papão, um empate seria o resultado mais interessante no cruzamento de hoje entre CRB e Juventude.

Excluindo os resultados alheios, o PSC terá que vencer os próximos três jogos (Oeste, Guarani e Figueirense), o que pode lhe permitir jogar até por um empate diante do Atlético-GO na rodada final, em Belém.

No campo das projeções, o site Chance de Gol, tradicional referência em estatísticas, criado por Marcelo Leme Arruda, crava 48 ou 47 pontos como limite seguro para permanecer na Série B. Conquistar 46 pontos dá quase certeza – 99,9% de chances. Com 45 pontos, as chances se reduzem (99,5%) e com 44 caem para 97%. Abaixo disso, a coisa se complica. A partir dos 43 pontos as chances se situam entre 80% e 90%.

Ainda segundo o Chance de Gol, as probabilidades de o PSC ser rebaixado são hoje de 93,1%. O CRB, primeiro time fora da zona, com 38 pontos, tem 15,1% de chances de queda. Aliás, é o clube alagoano o adversário a ser alcançado pelo PSC e demais ocupantes da zona, pois se vencer mais dois jogos dificilmente será ultrapassado.

Acima dos cálculos matemáticos e manifestações de fé, há o fato óbvio de que o time de Brigatti precisa fazer sua parte. O confronto de hoje é o jogo do ano. Vencer é obrigatório para continuar respirando.

Para que isso ocorra, mais do que o confirmado retorno de Diego Ivo à linha de zaga, é preciso deixar de lado o apego defensivista e abraçar o ataque como principal estratégia.

As fatídicas duas linhas de 4 podem ser úteis quando se está com o boi na sombra, jamais para quem tem a corda no pescoço.

Condel do Remo pode anular ato da AG sobre impugnação

O advogado e ex-presidente do Remo André Cavalcante protocolou ontem representação junto ao Conselho Deliberativo contra o presidente da Assembleia Geral do clube, Robério Oliveira, por considerar que ele desrespeitou o Estatuto do clube, ao julgar monocraticamente o recurso voluntário interposto pelo associado Antonio Alexandre Câmara contra a chapa Manoel Ribeiro-Hilton Benigno.

Para André, “a competência para julgar o Recurso Voluntário é da Assembleia Geral, ou seja, de todos os sócios adimplentes, mas o presidente da AG usurpou essa competência e, sem sequer mandar os recorridos apresentarem suas contrarrazões, julgou de forma monocrática e indeferiu o recurso”.

Além de tornar sem efeito a decisão do presidente da AG, André solicita ao Condel que afaste Oliveira das funções, preventivamente, “pois seus atos estão trazendo insegurança jurídica ao pleito eleitoral do clube”.

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