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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta quarta-feira, 24: Batalha entre velhos rivais

A Copa Libertadores é a menina dos olhos dos grandes clubes brasileiros a partir da metade dos anos 80. Até lá, salvo exceções (Santos e Cruzeiro), nossas principais agremiações não davam ao torneio a importância devida, nem atentavam para a visibilidade

A Copa Libertadores é a menina dos olhos dos grandes clubes brasileiros a partir da metade dos anos 80. Até lá, salvo exceções (Santos e Cruzeiro), nossas principais agremiações não davam ao torneio a importância devida, nem atentavam para a visibilidade mundial de uma conquista continental.

É verdade também que antes a competição era um primor de desorganização e esquemas envolvendo arbitragens e tribunais de apelação. A forma de disputa não beneficiava os brasileiros, submetidos ainda a gramados sofríveis nos outros países do continente.

Fundada em 1960 e dominada por times argentinos e uruguaios, a Libertadores parecia fadada a ser monopolizada pelos dois principais países dos três (o outro é o Paraguai) que integram a bacia hidrográfica do Rio da Prata.

Quando o Brasil acordou para o valor da competição, passou a ter mais força o enfrentamento direto com os argentinos, principalmente depois que o futebol uruguaio entrou em declínio.

Os confrontos de semifinal da competição deste ano fazem lembrar as épicas batalhas entre os velhos rivais. Dois representantes brasileiros contra dois argentinos, justamente os mais emblemáticos de lá. O Grêmio, defendendo o título de campeão, abriu esta etapa jogando ontem contra o River Plate, em Buenos Aires.

Hoje, também na capital argentina, na mítica Bombonera, será a vez do Palmeiras de Luís Felipe Scolari encarar o Boca Juniors. Campeão em 1999, o técnico tenta dar a volta por cima no clube que o projetou de verdade no cenário nacional.

Chamuscado pela vexatória participação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014, Felipão andou vagando por clubes menores sem muito êxito até se reencontrar no Palmeiras, onde comanda uma boa campanha no Campeonato Brasileiro e avança na Libertadores.

O título nacional está bem encaminhado, mas a competição continental é a chamada cereja do bolo, representando muito tanto para o time quanto para o seu comandante.

Curiosamente, a dupla que representa o Brasil nestas semifinais tem por característica mais óbvia a forte marcação, disposição extrema para os embates no meio-campo (na bola ou sem) e força no jogo aéreo. O Grêmio de Renato Gaúcho foi moldado durante um bom tempo pela filosofia de Felipão.

Pode-se dizer, por conta disso, que o Brasil que tenta chegar à decisão da Libertadores é essencialmente gaúcho no modo de jogar e no jeito de pensar competições copeiras. Transpiração é o item principal. Inspiração vem depois, às vezes nem dá as caras, pois a Libertadores não exige tanto da qualidade técnica quanto da entrega física.

A sorte está lançada.

Futuro presidente elege torcedor como prioridade máxima

O Papão conseguiu, por obra do acaso, aplainar o caminho da sucessão presidencial. Livrou-se da carga extra e indesejável dos embates encarniçados entre situação e oposição, que tanto mal já causaram à agremiação no passado.

Apesar de sérias divergências internas, expostas nas dissidências anunciadas no grupo Novos Rumos, o clube terá chapa única na eleição prevista para 26 de novembro. Representa um considerável alento para enfrentar as dificuldades atuais na Série B e os desafios para 2019.

Ricardo Gluck Paul lidera a chapa registrada anteontem. Será, por óbvio, o próximo presidente do PSC. Em rápida conversa, ontem à tarde, resumiu o que pensa implementar durante a futura gestão:

“O desafio dessa gestão será o de reconectar o clube com a torcida e fazer do Paysandu o time do povo, mais uma vez. Torcedor em primeiro lugar, como maior ativo do clube”, disse.

A afirmação indica que Ricardo, como toda a atual cúpula dirigente, tem noção do crescente fosso estabelecido entre o clube e sua massa torcedora, espelhado nas baixas plateias em jogos do PSC nos últimos quatro anos.

Legado da Copa reforça ainda mais caixa da CBF

Nem dá para imaginar o que a CBF vai fazer com a pequena fortuna que a Fifa libera na sexta-feira, a título de legado da Copa do Mundo de 2014. Nunes e Caboclo devem estar esfregando as mãos efusivamente à espera dos R$ 370 milhões anunciados pela entidade.

Dinheiro mais do que suficiente para a CBF investir nas divisões de base, melhorar a qualidade de suas competições e lembrar também da enjeitada e Copa Verde, sob ameaça de extinção nesta temporada. Chorar miséria vai soar esquisito a essa altura.

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