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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta terça-feira, 18: Remo precisa ajudar a sorte

Em situação crítica na Série C, o Remo tem 12 pontos e precisa ganhar pelo menos oito para escapar ao rebaixamento. Restam quatro rodadas, com dois jogos fora e outros dois em casa. A essa altura, o que mais preocupa o torcedor nem é a eventual força dos

Em situação crítica na Série C, o Remo tem 12 pontos e precisa ganhar pelo menos oito para escapar ao rebaixamento. Restam quatro rodadas, com dois jogos fora e outros dois em casa. A essa altura, o que mais preocupa o torcedor nem é a eventual força dos adversários, mas a inconstância e falta de confiança que o próprio Remo mostra na competição.

Nos últimos jogos, o time até desenvolveu bem a distribuição de jogadas e mostrou-se organizado até mesmo na derrota para o Santa Cruz no Recife, quando merecia melhor sorte e sofreu também com erros da arbitragem.

Diante do Botafogo-PB, porém, pesou mesmo a falta de pontaria e a ausência de jogadas em profundidade, que permitissem maiores oportunidades de finalização. Ainda assim, cabe reconhecer que o futebol mostrado pela equipe não é inferior ao dos concorrentes diretos.

Sob o comando de João Neto, o Remo mudou de esquema, voltando ao 4-4-2, mas preservou o capricho na troca de passes e vem melhorando no aspecto defensivo, mas o ataque tem se mostrado inoperante. A perda de Everton, principal organizador no meio, travou a criação.

O Remo terá Salgueiro, Juazeirense e possivelmente o Globo como rivais na luta contra o rebaixamento. Por isso, além de vencer em casa e buscar dois empates fora, terá que torcer muito contra esses adversários.

Depois do empate entre Salgueiro e Náutico, ontem, o Remo ficou a 4 pontos de Juazeirense (16) e do próprio Carcará (16). Na 15ª rodada, a Juazeirense enfrenta o Náutico no Recife e o Salgueiro visita o ABC. Caso empate com o Confiança, o Remo poderá reduzir a diferença.

Na 16ª rodada, Juazeirense e Salgueiro jogam e o empate é o resultado ideal para o Remo, que recebe o ABC no Mangueirão e não pode tropeçar. Caso esses resultados ocorram, Juazeirense e Salgueiro teriam 17 pontos e o Remo, 16, ao fim da rodada, sendo que todos com quatro vitórias.

O Salgueiro recebe o Remo e a Juazeirense pega o Santa na 17ª rodada. Para os azulinos, empates seriam bem-vindos, pois definem a sorte em casa diante do Náutico, provavelmente já classificado. O Salgueiro joga com o Santa no Recife e a Juazeirense visita o Botafogo-PB, que briga pelo G4.

São projeções que dependerão da determinação e força mental que o Remo irá mostrar dentro e fora de Belém nesses quatro compromissos.

Técnico começa mostrando coerência

O discurso de Guilherme Alves surpreendeu positivamente, talvez por escapar àquele tom professoral e tedioso de Dado Cavalcanti. Parece mais próximo da franqueza boleira de um Renato Gaúcho, dizendo abertamente o que pensa e evitando aqueles rapapés que tanto irritam torcedor.

Não falou nenhuma novidade, mas enfatizou a questão disciplinar e a valorização da base. Joga quem estiver bem, garantiu. Nos primeiros treinos, já mostrou coerência, recolocando o volante William no time titular, com chances de jogar contra o Oeste, em S. Paulo.

As indicações de Guilherme também foram rápidas e certeiras, para resolver a falta de centroavante no elenco: Lúcio Flávio, centroavante, ex- São Bento e Fortaleza, e Victor Rangel, ex-Bahia e América-MG. Terão que entrar logo em ação, pois o time despenca na tabela (caiu para o 14º lugar) e está a apenas um ponto do Z4.

Goleiro se valoriza apesar da Copa sem brilho

Taffarel foi grande goleiro, defendeu o Brasil em Copas, mas como preparador de novos arqueiros não tem sido lá muito feliz. Ignorou o gremista Marcelo Grohe, em grande fase, para apostar todas as fichas em Alisson, dizendo ser um dos melhores do mundo e o goleiro mostrou o que todos (até os leigos na matéria) já sabiam.

Goleiro de Seleção tem que ser competente em todos os aspectos, com um quê de milagreiro, como foi o próprio Taffarel. Logo na estreia, o goleiro de uniforme cor de alface nem saiu da linha do gol no lance que gerou o gol suíço. Bola, em cruzamento fechado, era dele.

Por trás de uma zaga firme, que falhou pouquíssimas vezes, Alisson não exibiu segurança. Diante da Bélgica, nem esboçou reação após a bola desviada em Fernandinho na cobrança de escanteio. Depois, pulou com muito atraso no disparo de De Bruyne.

Apesar disso, jogar na Seleção rendeu o interesse de grandes clubes. O Real Madri chegou a ser especulado e agora surge o Liverpool disposto a pagar 70 milhões de euros (R$ 315 milhões) para o brasileiro substituir Karius, o mão-de-alface que desgraçou os Reds na última Champions.

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