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GERSON NOGUEIRA

Leia na coluna de Gerson Nogueira: Brasil frustra expectativas

A estreia brasileira na Copa deixou mais perguntas do que respostas na cabeça do torcedor. A confiança cega no trabalho de Tite passou a ser questionada e as dúvidas passaram a dominar as impressões após o empate com a Suíça, em 1 a 1. As circunstâncias

A estreia brasileira na Copa deixou mais perguntas do que respostas na cabeça do torcedor. A confiança cega no trabalho de Tite passou a ser questionada e as dúvidas passaram a dominar as impressões após o empate com a Suíça, em 1 a 1.

As circunstâncias do empate quebraram o clima festivo que dominava o país até a bola rolar em Rostov. O time tomou pressão no começo, mas teve serenidade para controlar as ações e rapidamente inverteu a situação, movimentando seus homens de frente e sufocando o adversário em seu campo.

A abertura do placar logo aos 19 minutos, com golaço de Philippe Coutinho, batendo de curva bem ao seu estilo, aumentou a sensação de que o time podia deslanchar e obter uma vitória até tranquila.

A Suíça pouco incomodava. Só chegava em cruzamentos altos, sem maiores consequências. Apesar de Neymar não aparecer para o jogo, priorizando firulas, a estratégia era compensada pela rapidez de Coutinho e os deslocamentos de Gabriel e Willian.

No restante da etapa inicial, surgiram ainda duas outras chances, enquanto a Seleção se mostrou a fim de manter a pressão. Mas, antes mesmo do término do período, o Brasil arrefeceu as subidas e passou a tocar a bola de forma confusa, sem explorar as visíveis fragilidades da zaga suíça.

Veio o segundo tempo e o que antes era apenas desconforto se tornou preocupação séria. Neymar seguiu exagerando na retenção da bola, atraindo faltas e pontapés, sem produzir o que a Seleção mais precisava: jogadas em velocidade que surpreendessem a marcação.

Tenso e atrapalhado na saída, o time cedeu escanteio e não cuidou de vigiar a marcação do ataque suíço, que aproveitou para empatar, com a conivência do árbitro mexicano, indiferente ao empurrão sofrido por Miranda.

Além do erro de arbitragem, é preciso observar que Tiago Silva não acompanhou o centroavante e Alisson não saiu para cortar um cruzamento que também era de sua responsabilidade, pois foi direcionado para a pequena área. Um simples soco para afastar a bola teria evitado o prejuízo.

Depois ocorreria ainda um penal claro sobre Gabriel Jesus, agarrado dentro da área, sem que o badalado VAR fosse acionado. Neymar seguia levando pancada e insistindo em carregar a bola. Atrasou inúmeras manobras com a preocupação em mostrar perícia e malabarismo.

A pouca presença de seu principal jogador ajuda a entender porque o sistema ofensivo viveu de lampejos, como nos lances agudos na área da Suíça quando o Brasil resolveu sufocar nos minutos finais.

Outra explicação para a atuação decepcionante está nas escolhas de Tite. Deixou Douglas Costa de lado, preferindo substituir Casemiro por Fernandinho e Paulinho por Danilo Augusto. As duas providências não deram em nada e Firmino ainda custou a ser lançado.

Pior mesmo foi o surpreendente abatimento da Seleção após o gol sofrido. Foi como se o time não estivesse preparado para enfrentar contrariedades. O impacto custou a ser assimilado. Sofrer gol é ruim, mas não pode se transformar em sentença mortal.

Nada está perdido.

O Brasil segue favorito, tem chances ainda de terminar a primeira fase em primeiro, mas exibiu defeitos em quantidade além do desejável.

Papão tropeça, mas ganha alternativa ofensiva

Pouco mais de 4 mil torcedores estiveram na Curuzu no sábado à noite para ver o Papão jogar e repetir erros bem conhecidos. Se alguém saiu aparentemente satisfeito da partida foi o técnico Dado Cavalcanti, que fez uma análise surpreendente após o apito final.

Para ele, o time teve volume, criou muito e só não foi feliz nas finalizações. Uma visão que conflita com a realidade da partida, na qual o PSC poucas vezes incomodou de verdade o goleiro do CSA. O primeiro chute bicolor só aconteceu aos 27 minutos do primeiro tempo.

O autor foi Dionatã, jovem atacante vindo do futebol gaúcho, que marcou sua estreia pelo destemor de arriscar chutes de fora da área. Faria um outro disparo no começo do segundo tempo, quase abrindo o placar.

Dionatã, por sinal, foi o que o Papão apresentou de melhor. Movimentou-se com desembaraço, mostrou iniciativa e habilidade para se aproximar tanto pela direita como pela esquerda. Difícil até entender como ainda não havia sido notado e aproveitado.

Foi mais um resultado negativo de uma série que ameaça empurrar o PSC para a segunda página da classificação. Nos últimos oito jogos, o time só venceu uma vez (Boa Esporte), não conseguindo mais empreender as ações bem sucedidas e objetivas do começo do campeonato.

Leão na hora da “onça beber água”

O técnico Artur Oliveira chega hoje a três jogos no comando do Remo e tenta uma vitória sobre o líder geral da Série C para iniciar uma jornada de recuperação dentro da competição. A tarefa de superar o Atlético-AC torna-se mais complicada pelo momento de instabilidade que ronda o time azulino.

Mudanças foram feitas na escalação, jogadores foram afastados por deficiência técnica e as escolhas de Artur não escapam a questionamentos. Optou por Leandro Brasília e Geandro na marcação, mesmo sabendo que o adversário conta com jogadores rápidos e velozes pelo meio.

No ataque, Gabriel Lima foi deixado de lado e a aposta é em Elielton, que será companheiro de Ruan, estreando diante do público de Belém.

Por todas as variáveis envolvidas, é um jogo de altíssimo risco para a sobrevivência do Remo na Série C.

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