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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira deste domingo (03): Esperança de redenção

É um domingo de estreias no Remo – do técnico Artur Oliveira e de um novo formato tático. Depois de resultados decepcionantes nas duas últimas rodadas da Série C, que levaram à queda do técnico Givanildo Oliveira, a chegada de Rei Artur provocou um previs

É um domingo de estreias no Remo – do técnico Artur Oliveira e de um novo formato tático. Depois de resultados decepcionantes nas duas últimas rodadas da Série C, que levaram à queda do técnico Givanildo Oliveira, a chegada de Rei Artur provocou um previsível choque de gestão reacendendo esperanças de jogadores que não vinham atuando e abrindo a possibilidade de reformulação do esquema de jogo.

Os treinos da semana mostraram que Artur acompanhava com atenção a caminhada trôpega do Remo no campeonato. Logo de cara, ele deixou de lado o quase suicida sistema de três atacantes, optando por povoar o meio-campo para dar mais segurança defensiva ao time.

Para compor o quinteto da segunda linha, Artur manteve Dudu e Dedeco, recolocou Leandro Brasília e treinou com os meias Rodriguinho e Rafael Bastos. Fica evidente que, para enfrentar o Salgueiro hoje à noite, quer um time capaz de valorizar a posse de bola.

Nos últimos jogos, ainda sob o comando de Givanildo Oliveira, a equipe não tinha qualidade para reter a bola, exagerando nas ligações diretas, o que ocasionava o indesejado bate-volta, infernizando a vida dos zagueiros.

Talvez pelo passado de atacante, Artur costuma posicionar seus times de maneira bem ofensiva, perseguindo sempre o gol. Não deve ser muito diferente o que pretende extrair da nova configuração do Remo.

As dúvidas quanto ao sucesso deste formato estão nas laterais, onde Bruno Maia ainda será improvisado, e na opção por um atacante de ofício, Eliandro. Contra adversários retrancados, é obrigatório utilizar os lados do campo. Para isso, o time terá Ninhinho pela direita e Rafael Bastos caindo mais à esquerda.

É uma proposta radical, diferente de tudo que o Remo exercitou na temporada, incluindo a participação no Campeonato Paraense, mas a simples presença de Artur faz com que a torcida se encha de esperanças. Até pela constatação de que alguma coisa, qualquer coisa, precisava ser feita.

Decisivo, Cassiano recoloca o Papão no G4

(Foto: Ney Marcondes)

Depois de quatro jogos sem vencer, o PSC passou pelo Boa Esporte na sexta-feira à noite e voltou à zona de classificação da Série B. A atuação não foi perfeita, mas o time fez o suficiente para triunfar voltando a mostrar sua maior virtude na competição: a objetividade no aproveitamento das oportunidades.

Em dois lances agudos de área bem explorados, aos 4 e 37 minutos do primeiro tempo, o Papão decidiu a parada. Cassiano apareceu entre os zagueiros para desviar de cabeça no cruzamento de Thomaz logo no começo da partida. Depois, em nova participação de Thomaz pelo lado esquerdo, dominou dentro da área e girou para o disparo fatal.

Líder isolado da artilharia da Série B, com 6 gols, Cassiano atravessa fase excepcional, com forte presença de área e baixíssimo índice de erros nas finalizações. Os gols que marcou contra o Boa Esporte surgiram de jogadas de aproximação e iniciativa de homens do meio-campo.

No período de quatro rodadas sem vitória (três pontos ganhos em 12 disputados), o maior problema do Papão foi a falta de conexão entre meio-campo e ataque, situação que isolava o artilheiro entre os zagueiros.

A vitória representou um salto precioso de cinco casas na tábua de classificação, fazendo o PSC saltar do sétimo para o terceiro lugar. Não foi ainda uma noite de exibição impecável, com problemas que poderiam ter comprometido o resultado contra um adversário mais categorizado.

A zaga mostrou indecisões no combate pelos lados e exagerou nas saídas estabanadas. Renato Augusto não acertava os passes e Alan despontou como a exceção na meia-cancha, fazendo desarmes e apresentando-se para a ligação com o ataque.

Ajustes que precisam ser feitos para que o time siga na parte de cima da tabela, atento às peculiaridades de uma competição longa e que premia a regularidade.

Zidane e o exemplo do desapego

Para surpresa de quase todo o mundo esportivo, Zidane anuncia sua saída do Real Madri logo depois da conquista da Liga dos Campeões, a terceira de sua meteórica história como técnico do clube. Definiu tudo em reunião com os dirigentes e comunicou que o cargo, um dos mais cobiçados do mundo, está de novo disponível após dois anos e meio.

Em comparação com o futebol brasileiro, a atitude de Zidane surpreende pela ausência de exemplos de desapego entre nós. Talvez pela própria cultura imediatista e arraigada na preservação de territórios profissionais, é quase impensável imaginar um técnico abrindo mão de posição tão destacada e excepcionalmente remunerada.

Ao ver Zidane agir assim, comparei com Zagallo, decano dos nossos treinadores, que passou o tempo todo atrelado à CBF, engolindo sapos e pulando de galho em galho para se manter na Seleção Brasileira. Só largou o osso por motivos de saúde. Prova de que sair em alta, surfando no prestígio conquistado, é arte que os brasileiros ainda não dominam.

Bola na Torre

Giuseppe Tommaso apresenta o programa, a partir das 21h, na RBATV. Na bancada, Claudio Guimarães e este escriba de Baião.

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