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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna do Gerson Nogueira desta sexta-feira, 1º: A importância de Alan

Ninguém sabe ao certo como será a escalação do Papão para enfrentar o Boa Esporte, hoje, na Curuzu. Dado tem tentado preservar o esquema com três zagueiros, mesmo quando não usa especialistas na função. Contra São Bento e Avaí, designou Nando Carandina pa

Ninguém sabe ao certo como será a escalação do Papão para enfrentar o Boa Esporte, hoje, na Curuzu. Dado tem tentado preservar o esquema com três zagueiros, mesmo quando não usa especialistas na função. Contra São Bento e Avaí, designou Nando Carandina para se posicionar entre Diego Ivo e Edimar. Não deu muito certo.
De certeza mesmo só a presença de Alan Calbergue (foto) no meio-campo, mostrando entrosamento com os companheiros e desembaraço crescente na movimentação com e sem a bola. Graças a essa evolução, ele foi o principal jogador da equipe, sexta-feira, em Florianópolis.

Com características de armador, Alan mostra-se capaz de executar uma função cada vez mais preciosa e decisiva no futebol moderno: a de segundo volante. É aquilo que no passado dinossauros como Gentil Cardoso e Carlos Froner chamavam de centro-médio. Como diz o próprio termo, trata-se do meio-campista que não é inteiramente defensivo e nem tão ofensivo.

A tarefa de ligar meio e ataque, após receber a bola que sai da defesa, é um dos segredos do sucesso. Quem conta com um jogador capaz de dar um trato categorizado aos passes, sem deixar de marcar quando necessário, tem meio caminho andado para envolver o adversário.

Por tão importante, a tarefa é de difícil execução e não pode ser entregue a volantes botinudos, acostumados somente ao desarme primitivo e cuja capacidade de passar é ínfima. O PSC tem volantes que se atrapalham até no simples recuo de bola, como o veterano Cáceres, que deu de bandeja o gol que abriu caminho para a derrota na Ressacada.

Alan joga mais à frente da marcação, mas sabe fazer recomposição quando a situação exige. Para hoje, contra um adversário presumivelmente fechado, deverá ser usado mais como um apoiador das jogadas de ataque, com liberdade para tentar chutes de fora da área. Bem, pelo menos é o que se espera que Dado venha a fazer, depois das últimas atuações de Alan.

Fernandinho quer preencher “vazio do povo”

Depois das declarações descerebradas de Renato Gaúcho e Eduardo Batista sobre política, eis que o pensador contemporâneo Fernandinho, aquele mesmo que infelicitou miseravelmente o Brasil nos 7 a 1 para a Alemanha na Copa 2014, rompe o silêncio para dizer que o futebol “às vezes preenche um vazio do povo”. Epa, epa...

Segundo o volante, ante as decepções da vida política, o futebol cumpriria um papel. “Nós, jogadores, sabemos de tudo isso, das dificuldades que eles enfrentam. Queremos dar um pouco de alegria”, arrematou.

Tomara que desta vez ele esteja pensando na alegria da torcida brasileira. Na última Copa, Fernandinho deu imensa satisfação à torcida germânica com lambanças decisivas em pelo menos cinco gols da histórica peia aplicada pela seleção campeã do mundo.

Remo libera atletas, mas Geandro segue imexível

A liberação de atletas sem bom aproveitamento é prática comum nos clubes. Ocorre principalmente por ocasião da troca de técnicos. É normal, portanto, a saída de Adenilson, Martony e Andrei, jogadores que não vinham mais sendo aproveitados pelo Remo na disputa da Série C.

Ao mesmo tempo, soa legítima a intenção do técnico Artur Oliveira de permanecer com Rodriguinho, que integrava a lista de dispensados. Habilidoso, o meia teve momento de grande brilho no Re-Pa pelo Parazão, quando fez um golaço acertando disparo perfeito na gaveta esquerda da trave de Marcão.

Continuou na reserva e não teve novas oportunidades com Givanildo. Artur, que o viu em ação contra o Bragantino, tentará resgatar o futebol do meia, aproveitando-o junto com Rafael Bastos na meia-cancha, para reforçar as ações ofensivas.

Chama atenção, porém, a insistência em permanecer com o volante Geandro, o menos qualificado dos que integram o elenco. Teve rendimento inferior até a Felipe Recife, já dispensado.

Em tempo: no treino de ontem, Artur fez mudanças radicais na formatação e na postura tática do time para o jogo contra o Salgueiro. Colocou Ninho na lateral direita, Moisés e Mimica no meio da zaga e Bruno Maia na lateral esquerda. O meio-campo ganha cinco integrantes: Dudu, Dedeco, Leandro Brasília, Rodriguinho e Rafael. Na frente, Eliandro.

Pode dar certo, do meio para a frente. O Remo vinha usando um esquema suicida nesta Série C, com um trio atacante inofensivo. A dúvida é saber como Artur irá fechar a avenida pela esquerda, que permitiu o segundo gol do ABC na partida passada.

Guerrero e o precedente aberto na luta contra o doping

A anistia concedida ao peruano Paolo Guerrero, exclusivamente para disputar a Copa do Mundo, surpreendeu pelo inusitado em casos do gênero. Rigorosos ao extremo no combate ao doping, os organismos de fiscalização acabaram por abrandar as regras, levando em conta uma suposta preocupação com a idade do jogador e com os apelos de diversos outros atletas. Nunca, que eu lembre, o tribunal de apelação cedeu a esse tipo de influência e pressão.

Ganha o torneio com a presença de um atacante de qualidade como Guerrero, mas o precedente pode ser perigoso. Maradona, por exemplo, foi excluído em plena Copa do Mundo de 1994, com direito a execração pública. O paraense Jobson, menos famoso e prestigiado, pegou um gancho de três anos, mesmo sem comprovação efetiva de doping.

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