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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta quarta, 25: Para botar a mão na taça

A primeira partida, fora de casa, de uma decisão é muitas vezes pouco valorizada pelos técnicos e jogadores. Há aquela perigosa sensação de onipotência gerada pelo fato de fazer o confronto final diante da própria torcida. No ano passado, o técnic

A primeira partida, fora de casa, de uma decisão é muitas vezes pouco valorizada pelos técnicos e jogadores. Há aquela perigosa sensação de onipotência gerada pelo fato de fazer o confronto final diante da própria torcida. No ano passado, o técnico Marcelo Chamusca agiu assim e se deu mal diante do Luverdense, perdendo na ida e não conseguindo reverter na volta.

Naquela ocasião, Chamusca achou que podia se dar ao luxo de correr um risco calculado, mesclando o time e poupando jogadores para a final do Campeonato Paraense. A estratégia mostrou-se desastrosa, pois o Luverdense aproveitou muito bem a situação para se impor em casa e jogar sem medo no Mangueirão.

Desta vez, Dado Cavalcanti não demonstra intenção de repetir o equívoco. Vai com a força máxima a Cariacica para enfrentar o Atlético-ES, equipe emergente e ainda sem grande histórico em decisões. Na Copa do Brasil deste ano, o Galo capixaba foi derrotado em casa pelo Remo de Ney da Matta, sem mostrar grandes recursos.
Para manter a sequência vitória, Dado deve manter a configuração com três zagueiros, que começou a ser utilizada nas semifinais do Parazão. Por isso, deve preservar a formação que começou a partida de sexta-feira contra o Londrina.

Renan Rocha, que deu à defesa mais segurança, é o titular no gol. Maicon Silva volta à ala direita e Renato Augusto será o responsável pela parte, digamos, mais criativa do meio-campo. E este é o desafio da equipe: render ofensivamente sem contar com um articulador capaz de formular jogadas no meio-campo.
Contra o Londrina, mesmo sem criatividade na armação, o time achou o caminho do gol num lance de infiltração de Moisés na área e garantiu a vitória. Talvez Dado aposte em nova manobra feliz do ataque para arrancar um bom resultado em Cariacica. A conferir.

Observações sobre os brasileiros na Champions

O Liverpool é, seguramente, um dos times mais surpreendentes desta reta final da Liga dos Campeões. O ataque temível, juntando jogadores de três nacionalidades – o egípcio Salah, o senegalês Mané e o brasileiro Roberto Firmino – trucidou o fortíssimo bunker da Roma, ontem, na cidade que gerou os Beatles.

Do final do primeiro tempo à metade do segundo, o Liverpool foi arrasador. Cada ataque gerava um gol, sendo que Salah assinou o mais plástico de todos, justamente o tento inaugural, chutando do bico da grande área direto na forquilha onde as corujas costumavam dormir nos campinhos de pelada.

Salah, por mérito, já ameaça o favoritismo de Messi e CR7 na premiação da Fifa para os melhores do ano. Mané foi o menos participativo dos três, mas ainda assim deixou sua marca.

Firmino confirmou a excelente fase na temporada, fazendo dois gols, além de dar duas assistências primorosas para Salah definir. Nunca fui lá muito fã do futebol meio tímido de Firmino na Seleção Brasileira. Talvez essa postura tenha impedido que assumisse a titularidade até hoje.

Com dois gols no final do jogo, a Roma continua a respirar na disputa. No gol romanista, o brasileiro Alisson não pode ser acusado de nenhuma falha, embora talvez pudesse ter sido mais ágil para cortar o passe de Salah para Mané no terceiro gol.

No geral, porém, teve atuação que pode ser considerada correta. E é justamente aí que mora o perigo. Alisson, todo mundo sabe, prima pela correção, é quase um burocrata debaixo dos três paus. Tem boa colocação e não faz malabarismos, mas parece incapaz de fazer as chamadas defesas impossíveis e arrojadas.

Os grandes goleiros se diferenciam justamente por ir além do que se considera normal. Buffon é Buffon porque sempre foi o obstáculo final naqueles lances que todos consideram como gols certos.

Como Júlio César, que acaba de pendurar as luvas, Alisson não pode oferecer nada de espetacular. Como é correto, há quem goste, mas eu prefiro os que fazem a diferença.

Ecos do 9º aniversário do blog campeão

“Nossa, já se passaram nove anos. Gostaria em primeiro lugar de agradecer por todo o seu esforço em manter este blog. É muito raro um dia em que não dê pelo menos uma espiada e mais raro ainda ter uma postagem que não tenha pelo menos passado o olho. Agradeço principalmente porque ao longo desses nove anos você participou da minha formação pessoal, sobretudo política. Mudei a minha forma de ver muitas coisas do dia a dia graças às suas postagens. Parabéns pelo aniversário e que este espaço democrático nunca se acabe”.

Por Filipe Dias Rocha, um dos baluartes do boteco virtual

Direto do blog

“A Senhora das vitórias! A maior das vitórias!

O maior feito de um clube paraense! Qualquer palavra não definirá o que fez aquele Paissandu. Possivelmente, o Paissandu foi o único clube a ganhar o Boca na Bombonera com um jogador a menos (coisa pouco comentada até hoje). Sou feliz por ter vivido aquele dia. Feliz por lembrar cada detalhe daquela noite. Sou imensamente feliz por ser Paissandu, o clube dos maiores feitos na Amazônia brasileira.”

Carlos Lira, rememorando a épica vitória alviceleste na Bombonera

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