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GERSON NOGUEIRA

À espera de um teste que valha a pena

Há muito tempo que a Rússia não é mais aquela potência futebolística que metia medo em qualquer outra seleção do planeta. Durante a era Iashyn, jogar contra os soviéticos era sempre problemático, pois tinham extrema perícia na marcação e um muro quase int

Há muito tempo que a Rússia não é mais aquela potência futebolística que metia medo em qualquer outra seleção do planeta. Durante a era Iashyn, jogar contra os soviéticos era sempre problemático, pois tinham extrema perícia na marcação e um muro quase intransponível no gol.

Desde os anos 80, a Rússia perdeu qualidade e prestígio. Seus times não ameaçam ninguém nas competições de clubes e a seleção reflete isso. Contra o Brasil, na sexta-feira, nenhum dos jogadores russos exibiu recursos capazes de preocupar a Seleção de Tite.

O primeiro tempo foi equilibrado porque o Brasil não conseguia executar manobras que envolvessem a zaga russa, bem fechada e atenta. Sem Neymar, a Seleção joga de maneira mais solidária e elege a troca de passes em velocidade como prioridade máxima, fato que oportunizou no segundo tempo uma chegada mais forte, principalmente pelos lados. A insistência acabou premiada e os gols não tardaram a sair.

Miranda, Philippe Coutinho e Paulinho fizeram os gols brasileiros e construíram uma vitória tranquila. Como o amistoso é uma oportunidade de avaliação da equipe, cabe destacar a óbvia importância que Coutinho tem hoje para a Seleção, talvez no mesmo plano de Neymar.

A novidade foi seu aproveitamento mais como organizador centralizado, tendo Willian e Douglas Costa bem abertos.

Daniel Alves, em contrapartida, segue errando mais do que é possível permitir a um lateral de Seleção Brasileira. Peca principalmente na marcação, até mesmo contra o anêmico ataque russo, o que deixa um rastro de preocupação para a Copa, pois o reserva imediato (Fagner) é ainda mais errático.

Do time russo ficou a impressão de que suas ambições se limitam a ser um bom anfitrião na grande festa do futebol. Dificilmente brigará por posições destacadas no torneio, a não ser que algum milagre aconteça.

Diante do que se viu no estádio Luzhniki, em Moscou, aumenta a expectativa para o amistoso de terça-feira contra a campeã Alemanha, em Berlim, que deve valer como um teste de verdade para o time brasileiro a três meses da Copa.

Uma curiosidade: caso Tite escale Fernandinho na terça será uma espécie de homenagem reversa aos alemães, pois o volante foi um dos atrapalhados protagonistas da vergonhosa lambada no Mineirão em 2014.

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