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GERSON NOGUEIRA

Leia na coluna de Gerson Nogueira : Para reconquistar a massa

Quando mais precisava de sua torcida, o Remo contribuiu para sabotar a fase de preparação para “o jogo do ano”. O desgaste causado por dois tropeços seguidos – empate com o Manaus pela Copa Verde e derrota para o Bragantino no Parazão – esfriou a massa az

Quando mais precisava de sua torcida, o Remo contribuiu para sabotar a fase de preparação para “o jogo do ano”. O desgaste causado por dois tropeços seguidos – empate com o Manaus pela Copa Verde e derrota para o Bragantino no Parazão – esfriou a massa azulina, que alimentava grandes esperanças para o confronto com o Inter pela Copa do Brasil.

Ao mesmo tempo, o cenário traz preocupações de ordem financeira à gestão autônoma do futebol, que esperava faturar alto com a arrecadação da partida para prosseguir com o elogiado projeto de recuperação do clube. O esforço para manter salários e contas em dia depende muito da receita de bilheteria da segunda fase da Copa BR.

Sinal claro do desânimo da torcida é que até ontem foram vendidos 5,3 mil ingressos, índice abaixo das expectativas. Ressabiado, o Fenômeno Azul não mostra a empolgação habitual que antecede jornadas importantes. Dirigentes já trabalham com projeção mais modesta de público, em torno de 20 mil pagantes, quando inicialmente se falava em lotação total.

O patrimônio de confiança conquistado com as vitórias no Re-Pa e na 1ª fase da Copa do Brasil já se desmanchou no ar, sufocado pelo duplo fiasco num espaço de apenas quatro dias.

Sobre o jogo em Bragança, fica a impressão de que ao optar por um time mesclado – sem seis titulares – Ney da Matta talvez não tivesse a exata noção do que o Estadual representa para o torcedor. Mesmo que a lógica e os conselhos médicos indicassem a necessidade de poupar atletas, era mais prudente não exagerar na dose.

A mudança radical na defesa (começando pelo goleiro) e no meio fragilizou um time que já é carente de entrosamento mesmo quando joga com todos os titulares. Improvisações nas laterais – Yuri e Adenilson – indicam que o técnico vê o Parazão como detalhe menor.

Sem pique para acompanhar a correria e o futebol operário do Bragantino, o Remo viu-se dominado e sempre atrás no marcador. O resultado não abalou suas pretensões no campeonato, mas aguçou as críticas ao esquema tático e à qualidade do elenco atual, que já começa a ser perigosamente comparado à legião de bondes trazida para a Série C 2017.

Além do mais, o histórico remista nas edições recentes do Parazão aponta para jogos sempre difíceis e sofridos no interior do Estado. Todos sabem disso – principalmente os clubes interioranos. Da Matta parece não ter sido avisado a respeito. Criticado dentro e fora do Evandro Almeida, o técnico tem contra o forte Inter talvez a oportunidade final de dar uma resposta.

Curiosamente, o descrédito provocado pelos últimos jogos não permitiu sequer o habitual chamamento ao torcedor na véspera de jogos decisivos. Mas, caso a massa reaja e decida apoiar o Leão no duro desafio contra o Colorado, o time precisa mostrar pelo menos determinação e gana de vencer, virtudes que podem disfarçar até as limitações técnicas.

Jogo de alto risco contra um franco-atirador

O Papão precisa hoje de uma vitória simples para se garantir na segunda fase da Copa Verde. O adversário é o Interporto-TO, que criou dificuldades no jogo (0 a 0) realizado em Porto Nacional muito mais pelos erros e falta de agressividade do time paraense. Quando o PSC foi à frente, decidido a vencer a partida, nos 10 minutos finais, o gol quase saiu. Mike desperdiçou a chance cabeceando por cima da trave.

Na Curuzu, o Papão não pode ser tímido como foi em Porto Nacional. Precisa é reeditar a postura confiante e objetiva exibida no jogo de sábado. A troca de passes em velocidade e as jogadas de aproximação, diretamente responsáveis pela vitória sobre o Parauapebas, podem ser armas preciosas para vencer o bloqueio do adversário, que vem em busca de uma vitória ou mesmo um empate com gols.

A chegada de Dado Cavalcanti surtiu o efeito desejado, reenergizando o time e trazendo de volta o torcedor, peça fundamental em momentos decisivos. Contra adversário que não tem muito a perder e vem disposto a jogar por uma bola, o risco sempre aumenta.

Daí a necessidade de sufocar desde o começo, buscando os gols necessários para dar tranquilidade ao time e à torcida. Pelo rendimento em Parauapebas, o esquema com três atacantes não deve sofrer alterações.

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