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GERSON NOGUEIRA

Leia na coluna de Gerson Nogueira: A segunda decisão do ano

A conta é simples e conhecida por todos no Evandro Almeida. Contra o Manaus (que não perde há 16 jogos), o Remo precisa fazer três gols e não tomar nenhum. Caso realize essa missão, o time de Ney da Matta garante permanência na Copa Verde. É a segunda dec

A conta é simples e conhecida por todos no Evandro Almeida. Contra o Manaus (que não perde há 16 jogos), o Remo precisa fazer três gols e não tomar nenhum. Caso realize essa missão, o time de Ney da Matta garante permanência na Copa Verde. É a segunda decisão neste começo de ano para os azulinos – a primeira foi em Itapemirim, semana passada.

O apagão que propiciou o tropeço no primeiro jogo cobra seu preço agora. Um preço amargo, pois evidentemente não estava na agenda remista encarar decisão tão complicada logo no começo do torneio.

Nos treinos da semana, Da Matta considerou usar três homens no ataque, o que encorpa a força-tarefa na luta pelos gols necessários à classificação. Neste caso, Jayme entraria para fazer companhia a Isac e Felipe Marques ou Elielton. Neste caso, o time ficaria mais vulnerável no meio, com apenas Fernandes e Felipe Recife cuidando da marcação.

Por essa razão, é mais plausível que o técnico opte pelo esquema usado em Itapemirim na vitória sobre o Atlético-ES, com Isac e Elielton no ataque, tendo Rodriguinho e Fernandes na meia-cancha.

Um jogo em particular pode servir de modelo e inspiração para os azulinos. Foi a primorosa atuação nos 30 primeiros minutos do confronto com o Águia pela 3ª rodada do Parazão. Naquela noite, o time chegou ao gol logo a 1’25”, depois de perder ótima chance aos 30 segundos.

Ao longo de meia hora, em ritmo avassalador, o Remo criou outras oito oportunidades claras de gol. O Manaus não é o Águia, tem jogadores mais experientes e traz uma vantagem considerável no placar, mas a atitude do time azulino deve ser a mesma daquela partida.

Papão pode lucrar com o retorno de Dado

Mais do mesmo. Assim pode ser avaliada a volta de Dado Cavalcanti, mencionada como possibilidade na coluna de ontem e confirmada pela diretoria do Papão. Ocorre que, neste caso específico, o retorno do técnico que deixou o clube em 2016 sem muitas glórias pode ser positivo.

A diretoria optou claramente por uma solução conservadora e menos traumática. Outros nomes foram pesados e analisados nos últimos dias, antes mesmo da dispensa de Marquinhos Santos, mas quase nenhum se amoldava às necessidades (e limites orçamentários) do futebol bicolor.

Mazola Jr. também foi considerado, mas descartado pelo estilo mercurial, de difícil encaixe na gestão, que prioriza ações compartilhadas. Dado, que estava parado há meses, não é uma unanimidade na Curuzu, mas sua contratação não onera as contas e tem o condão de representar a continuidade de um modelo que o clube vem executando há três gestões.

Rivalidade e tretas recentes azedam relação Bota-Fla

A decisão de não ceder o estádio Nilton Santos para a final da Taça Guanabara, anunciada pela diretoria do Botafogo, é inteiramente legítima. Ainda assim, gerou uma ruidosa polêmica ao acionar os gatilhos da patrulha do politicamente correto.

Algumas vozes são bem-intencionadas, outras claramente abraçam a causa rubro-negra, sempre sedutora por garantir apoio incondicional da grande massa flamenguista. Ao atribuir ao Botafogo uma atitude “infantil” pela não cessão do estádio, os críticos ignoram as razões do gesto.

Nas últimas duas ocasiões em que liberou o Niltão para jogos do Flamengo, atos de vandalismo causaram sérios prejuízos financeiros ao Botafogo, proprietário do estádio. Mesmo com denúncias formais feitas à época, não houve reparação ou indenização pelos danos causados.

É óbvio que o gesto zombeteiro de Vinícius Jr. no último clássico não contribuiu em nada para o processo de convencimento dos dirigentes alvinegros, já agastados com outras tretas envolvendo o rival.

Ignorar essas evidências seria de fato uma atitude ingênua, tão ou mais boba do que a crença de que o Flamengo agiria de forma diferente se fosse o dono do estádio. É interessante observar que a hipocrisia sempre norteia posições no movediço terreno das relações futebolísticas no Brasil.

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