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GERSON NOGUEIRA

Leia na coluna de Gerson Nogueira: Intensidade premiada

O Remo foi incansável na busca pela vitória e acabou recompensado com um golaço aos 48 minutos, naquele tipo de lance que eletriza qualquer torcida. Elielton acreditou na bola alta erguida na área, foi mais ágil que Perema, driblou o goleiro Marcão e mand

O Remo foi incansável na busca pela vitória e acabou recompensado com um golaço aos 48 minutos, naquele tipo de lance que eletriza qualquer torcida. Elielton acreditou na bola alta erguida na área, foi mais ágil que Perema, driblou o goleiro Marcão e mandou um tiro cruzado para as redes, garantindo a vitória de virada no primeiro clássico do ano.

Ataques agudos, investidas em velocidade e luta incessante no meio-campo deram um tempero emocionante a um jogo que o temporal parecia ter estragado. O fato é que as propostas diferentes – Papão mais contido e buscando toque de bola; Remo mais vibrante e alongando passes – deram um grande equilíbrio ao confronto.

O gol de Diego Ivo premiou a perícia do Papão nos lances de bola parada, quase todos executados por Pedro Carmona. Além de duas chances com Moisés, os bicolores ameaçaram sempre quando apostaram no jogo aéreo. A falha da zaga remista não diminui o oportunismo de Diego, que cabeceou à meia altura, vencendo a barreira de jogadores junto à linha fatal.

Na virada para o 2º tempo, o Remo assumiu a dianteira das ações. Avançou suas linhas, inclusive a trinca de volantes (Geandro, Leandro e Fernandes) e acentuou a exploração do lado direito, com Levy e Felipe Marques caindo sempre nas costas de Vítor Lindenbergh.

O problema é que Isac era o homem de centro, mas precisava sempre voltar para jogar com Fernandes e Adenilson, este em jornada novamente improdutiva. Apesar da velocidade imposta às jogadas, as chances não apareciam. A superioridade só se acentuou quando Jefferson Recife substituiu Adenilson e passou a dinamizar a distribuição de jogo, conduzindo a bola e lançando os companheiros.

Foi dele o cruzamento para a área que originou o penal, cobrado por Isac, aos 21 minutos. Marquinhos tentou reagir substituindo os exaustos Cáceres e Moisés por Fábio Matos e Magno, mas o Remo já era absoluto, tanto que Felipe Marques perdeu lance claro, aos 37 minutos, batendo na trave direita do gol de Marcão. A virada se confirmou aos 48’ como resultado natural do esforço e da superioridade – inclusive física – dos azulinos.

Pela intensidade e presença em todos os setores do campo, o Remo mereceu a vitória. Sem discussão. Resultado tão justo que foi reconhecido até pelo técnico adversário.

Marquinhos admite Remo melhor e mais determinado

Em entrevista à Rádio Clube, Marquinhos Santos foi pontual na leitura do jogo: Ney da Matta foi mais feliz nas mexidas e o time dele teve muito mais presença nos duelos pela bola, sabendo explorar melhor as condições do gramado. Admitiu que o Remo exibiu mais força e brio, merecendo a vitória, mas saiu reclamando de um suposto pênalti sobre Cáceres.

Admitiu que o cansaço e as condições do campo contribuíram para o apagão do time bicolor no segundo tempo. A entrada de Fábio Matos visava estabelecer aproximação com Carmona e obstruir os avanços de Levy e Felipe Marques pelo corredor direito do Remo. Não deu certo.

Senti falta de explicação mais plausível para a demora em mexer no time quando já era patente a evolução azulina. O momento exigia mais força e resistência no meio contra um time que sobrava no aspecto físico.

Foi o final oficial da tal pré-temporada prolongada, que Marquinhos usou como vacina para possíveis tropeços no Parazão.

Da Matta e a mão certa nas substituições

Com a velha prudência mineira, Ney da Matta fez uma pregação de humildade ao final do clássico, evitando entrar no oba-oba que costuma ocorrer em situações de triunfo. Revelou que começou a mudar a formatação do time a partir da derrota contra o Independente, mas que recomendou aos jogadores buscar dosar a energia nos dois tempos.

Sempre enfatizando a importância da paciência em relação ao crescimento técnico do time, Da Matta afirma que, apesar das críticas à qualidade do elenco, o Remo conseguiu reunir um grupo forte. A ponto de contar com suplentes que podem ser acionados em momentos decisivos, como Jaime e Elielton, lançados no finalzinho com excelentes resultados.

Fernandes, o melhor; Elielton, o herói da virada

Elielton sai como o herói da tarde pela habilidade e frieza no lance decisivo da partida. Jefferson Recife foi muito bem pela mudança de atitude que imprimiu à meia-cancha, mas a principal figura foi Fernandes, impecável nos passes e no auxílio aos atacantes. De maneira geral, quase todos os jogadores remistas tiveram atuação destacada. Felipe Marques, Mimica e Levy também tiveram papel destacado na produção do time.

Do lado alviceleste, o melhor foi Diego Ivo, que ganhou todas na defesa e ainda foi à frente fazer gol. Pedro Carmona apareceu bem enquanto teve velocidade para acompanhar Cassiano e Moisés nas subidas ao ataque. Com cinco reposições erradas, duas delas nos pés de jogadores do Remo, o goleiro Marcão foi o personagem negativo.

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