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GERSON NOGUEIRA

Gerson Nogueira: Remo vence o Bragantino no segundo tempo

Vitória de um tempo só  Para uma estreia, o placar de 3 a 0 é de encher os olhos, mas o Remo venceu pelo que produziu nos 45 minutos finais. O primeiro tempo favoreceu o ousado Bragantino de Artur Oliveira, que perdeu um gol logo aos 2 minutos, com chute

Vitória de um tempo só

Para uma estreia, o placar de 3 a 0 é de encher os olhos, mas o Remo venceu pelo que produziu nos 45 minutos finais. O primeiro tempo favoreceu o ousado Bragantino de Artur Oliveira, que perdeu um gol logo aos 2 minutos, com chute forte de Marcelo Maciel no travessão de Vinícius. O time interiorano foi mais organizado e consciente, conseguindo calar em vários momentos os 32 mil azulinos que lotaram o Mangueirão.

O Bragantino não se intimidou com a massa remista e foi ao ataque, fazendo triangulações sempre agudas com Pecel, João Leonardo e Maciel. Já o Remo, enquanto dependeu das ações de Andrey na ligação, quase não criou situações de perigo à zaga visitante. Muito marcado no meio, o camisa 10 se distanciou dos atacantes e pouco acionou os laterais.

Atento aos problemas expostos no meio-de-campo, Ney da Matta substituiu Andrey por Adenilson no intervalo e a coisa mudou de figura. De time atrapalhado e encolhido, o Remo passou a fustigar o Bragantino, usando principalmente os laterais Levy e Esquerdinha, este muito agoniado com os avanços de Marcelo Maciel.

A presença de Adenilson revigorou o meio e fez com que Elielton e Felipe Marques pudessem aparecer. Com autoridade técnica, Adenilson passou a organizar as ações, dando tranquilidade ao resto do time.

Foi assim que, aos 18 minutos, nasceu finalmente o gol. Em cobrança de falta pela direita, Adenilson cobrou com perfeição. A bola desviou ligeiramente na zaga e venceu o goleiro Deco, fazendo explodir a torcida.

Empolgado, o time insistiu e o segundo gol veio 6 minutos depois, novamente pelo lado direito. Levy, que já vinha se apresentando nas situações de ataque, foi lançado por Elielton na área e fuzilou para as redes.

O Braga não conseguiu mais sair de seu campo com a tranquilidade do primeiro tempo e errava seguidamente na tentativa de ligar meio e ataque. O terceiro gol era apenas questão de tempo e de fato acabou acontecendo aos 32 minutos: depois de arremesso lateral, Elielton fez fila de dribles pela direita e cruzou para Isac, livre, finalizar.

Depois do jogo, Artur lamentou a perda de grande parte dos titulares, que não foram legalizados a tempo. Ney da Matta admitiu as dificuldades iniciais para segurar a correria do Bragantino e o péssimo estado do campo.

Destaques no Remo: Elielton, Adenilson, Esquerdinha e Levy, pelo 2º tempo. No Braga, o brilho ficou por conta de Pecel, Kléber, Marcelo Maciel e João Leonardo.

Com gramado “careca”, Mangueirão virou várzea

Com baixo nível técnico, o jogo inaugural do Remo no Parazão foi bastante prejudicado pelas más condições do campo. O Mangueirão parecia um piso mais apropriado ao beach soccer, tal a quantidade de areia e pedra em vários trechos do gramado. As imagens mostradas pela transmissão de TV indicam que o estádio não foi preparado para o principal evento futebolístico da temporada, acusando os efeitos de programações de shows musicais, religiosos e as inevitáveis peladas autorizadas para fins eleitorais.

Para os atletas, controlar a bola foi um verdadeiro suplício. Além de tentar escapar da marcação adversária, era preciso estar sempre atento à buraqueira e imperfeições do terreno. Com a palavra pelo vergonhoso estado do campo, a Seel, responsável por sua manutenção.

Mandantes se impõem e garantem boa média de gols

Todos os mandantes da primeira rodada do Parazão ganharam seus jogos. O Independente venceu o Paragominas, com um gol do zagueiro Charles.

A vitória do Águia marabaense aconteceu em Parauapebas sobre o Castanhal, também por 1 a 0, gol de Guga. Em Santarém, no Barbalhão, São Raimundo levou a melhor (3 a 2) sobre o Cametá.

Ficou de bom tamanho, com duas vitórias caseiras em cada grupo da competição. Média de 2,5 gols por partida.

Da Matta e a necessidade de valorizar o futebol do Pará

As palavras proferidas por um dos convidados à festa de lançamento do Troféu Camisa 13, na sexta-feira, não foram bem recebidas pela cúpula remista e mereceram desabafo de Ney da Matta em entrevista ao repórter Paulo Caxiado, ontem, no Mangueirão. O técnico considerou a intervenção desrespeitosa ao Remo e à sua torcida. Ao mesmo tempo, elogiou as palavras do diretor do grupo RBA Francisco Melo, que fez candente apelo em prol do futebol paraense.

Com golaço no fim do jogo, Desportiva brilha na Copinha

Com um golaço de Maranhão aos 46 minutos do 2º tempo, a Desportiva derrotou a Penapolense e passou, de forma inédita no futebol paraense, à quarta fase da Copa SP de Juniores. Registre-se: a jogada do gol foi toda tramada por Euler, que driblou três marcadores e deu o passe açucarado para Maranhão entrar e fuzilar. Já é a melhor campanha de um clube do Pará no torneio. Méritos de Walter Lima e dos jovens atletas.

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