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GERSON NOGUEIRA

Gerson Nogueira: aos trancos e barrancos

Na lista dos melhores do ano, a já tradicional premiação do caderno Bola, fiz a seguinte escalação para a seleção da temporada no futebol paraense: Vinícius (Remo); Ayrton (PSC), Perema (PSC), Diego Ivo (PSC) e Mocajuba (Independente); Renato Augusto (PSC

Na lista dos melhores do ano, a já tradicional premiação do caderno Bola, fiz a seguinte escalação para a seleção da temporada no futebol paraense: Vinícius (Remo); Ayrton (PSC), Perema (PSC), Diego Ivo (PSC) e Mocajuba (Independente); Renato Augusto (PSC), Rodrigo Andrade (PSC) e Fábio Matos (PSC); Gabriel Lima (Remo), Monga (Independente) e Bergson (PSC). Técnico: Léo Goiano. Destaque: Bergson.

Coerente com o terrível ano para o futebol paraense, admito que está longe de ser a lista ideal, unânime e pontuada por méritos. A seguir, por partes, explico as escolhas.

No gol, Vinícius operou milagres que salvaram o Remo do infortúnio que seria a queda para a Série D e o credenciam naturalmente a ser titular na onzena do ano. Leva vantagem na comparação direta com os demais goleiros, incluindo André Luís, que fez um excelente primeiro semestre no próprio Remo.

Nas laterais, Ayrton entra por exclusão. Não foi um ano muito favorável aos que jogam ali pelo lado direito do campo. Em alguns jogos da Série B, o reserva Lucas Taylor foi superior ao titular, sempre muito contestado pelas falhas de cobertura e baixo aproveitamento em cruzamentos.

Pelo lado esquerdo, apesar da boa presença de Guilherme Santos na reta final da Série B, optei pelo bom e velho Mocajuba, que voltou a fazer um excelente campeonato estadual. Forte na marcação e eficiente no apoio, soa meio sem sentido que não tenha despertado até hoje o interesse de nenhum dos grandes da capital.

No centro da área, unanimidade para a dupla Perema e Diego Ivo. O santareno brilhou no começo do Brasileiro, mas teve vertical queda de rendimento, junto com a derrocada do time. Custou a se recompor, mas manteve um lugar na seleção.

Diego Ivo chegou com o bonde andando e, aos poucos, se impôs como xerife da defesa do Papão, com a virtude adicional de ser um emérito cabeceador. Fez gols importantes no returno, aproveitando a boa impulsão.

O meio-campo defensivo teve Renato Augusto, pela regularidade, e Rodrigo Andrade, pela destacada participação em ações de ataque. Caso não tivesse passado boa parte do tempo afastado por lesões e suspensões, Rodrigo seria um dos grandes nomes do Papão na competição. Renatinho foi o mais regular dos volantes, o que não é pouca coisa num time que primou pela instabilidade.

Na criação de jogadas, o jovem Fábio Matos foi (de longe) o mais produtivo na reta final da Série B, com utilíssima participação em partidas que salvaram o Papão de um destino mais complicado no torneio. Superou, com sobras, o desempenho de Diogo Oliveira, uma das grandes decepções da temporada.

Gabriel Lima é o atacante do lado direito. Desenvolto, hábil nas tentativas de chegar à área, só pecou pela afoiteza nas finalizações. Ainda assim, marcou quatro gols importantíssimos para o Remo na Série C. Foi também peça destacada na equipe que terminou como vice-campeã estadual. Pouco aproveitado por Josué Teixeira, Canindé e Léo Goiano no Brasileiro, acabou se lesionando durante o aquecimento para o jogo contra o Botafogo-PB e desfalcou o time pelo resto da competição.

No centro do ataque, a escolha teria que ser regional, pelo nada que fizeram os centroavantes de Papão e Leão na temporada. Monga, do Independente, foi o mais efetivo dos homens de área, especialmente nas jogadas aéreas.

Bergson, destaque da temporada como goleador da Série B, foi de longe o jogador mais decisivo do Papão. Marcou no minuto final da decisão o gol do título paraense no clássico com o Remo. Depois, contribuiu para evitar a queda no Brasileiro com oportunismo e desprendimento para aproveitar toda e qualquer chance. Ficou fora de várias partidas, por contusão, mas compensou regiamente suas ausências, dando um toque de qualidade a um time quase inexpressivo tecnicamente.

O técnico foi a escolha mais difícil. Apesar de não ter obtido o acesso com o Remo, Léo Goiano foi o mais aplicado treinador da temporada. Pegou o bonde andando, não tinha peças suficientes para montar uma grande equipe e só indicou dois atletas (Martony e Evandro Gigante). Ainda assim, foi bem superior a seus antecessores no Remo e mais convincente que os concorrentes do lado bicolor.

Conforme foi solicitado, apontei também os piores da temporada. Parada difícil, pois a quantidade de nulidades foi excepcionalmente farta em 2017. De toda sorte, merecem citação os volantes Labarthe e João Paulo (Remo), o meia Diogo Oliveira (PSC) e os atacantes Mikael e Rony (Remo), Marcão e Anselmo (PSC).

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro comanda o programa, com a participação de Giuseppe Tommaso e deste escriba baionense na bancada de debatedores. Na RBATV, às 21h.

Renato Gaúcho e a verdade sobre CR7

Estou fechando a coluna na madrugada de sábado, sem saber como foi a final do Mundial de Clubes (disputada à tarde) e se Cristiano Ronaldo aprontou em campo alguma resposta acachapante à declaração de Renato às vésperas da partida. O ex-ponta gremista, endiabrado na decisão do Mundial de 1983, em Tóquio, afirmou que foi melhor que CR7.

Por ser naturalmente arrogante, o atual técnico soou antipático, mas disse uma verdade inquestionável. Com a bola nos pés, foi bastante superior ao gajo, embora sem desfrutar da mesma fama e sem acumular tanta fortuna.

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