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GERSON NOGUEIRA

Desmanche de times e Brasil na final contra Alemanha ou Argentina

Das incertezas da vida  A história se repete todos os anos. Os últimos meses da temporada são dedicados pelos clubes ao desmonte de elencos e à prospecção das peças de reposição. Esse período também corresponde ao momento mais difícil para os profissiona

Das incertezas da vida

A história se repete todos os anos. Os últimos meses da temporada são dedicados pelos clubes ao desmonte de elencos e à prospecção das peças de reposição. Esse período também corresponde ao momento mais difícil para os profissionais que analisam e se reportam sobre futebol. Os torcedores, inevitavelmente, se põem a perguntar pelos novos jogadores, se os clubes estão acertando nas aquisições, se os contratados são reforços ou refugos, se não era melhor ter trazido fulano ou sicrano etc.

Questões de extrema complexidade, pois o futebol está muito longe da exatidão matemática que muitos tentam lhe atribuir. Os números representam indicadores importantes. É possível ter uma ideia sobre o rendimento de determinado atleta a partir da quantidade de partidas que ele disputou nos últimos doze meses.

É possível também, via tabulação, descobrir a participação média de um atleta nos jogos. Item fundamental, que serve como boa referência. Infelizmente, para os escravos da objetividade, tais dados servem para se saber sobre o passado recente, mas dizem pouco quanto ao futuro próximo.

O futebol abriga uma galeria interminável de exemplos de jogadores que chegam a um clube bem recomendados e que simplesmente não fazem acontecer. Por uma razão ou outra, nada sai como havia sido planejado, tanto pelo atleta trazido como pelos que investiram em sua contratação.

Consumidora voraz, a dupla Re-Pa é useira e vezeira em apostas que não se concretizam, promessas que frustram expectativas, projetos de craque que se revelam desastres absolutos. Nada tão alarmante assim, pois a natureza do negócio futebol comporta mais riscos que certezas.

Pode-se afirmar, quando muito, que as estatísticas e informações disponíveis atualmente reduzem bastante o percentual de desacertos, mas ainda não em quantidade suficiente para oferecer tranquilidade plena a quem investe em contratações.

Quando o Remo traz 14 atletas para formar novo elenco, a projeção racional indica que um terço das apostas pode frutificar. Conseguir rendimento satisfatório de metade dos reforços já seria coisa para soltar foguetes. Caso o percentual fique entre 33% e 50%, pode-se afirmar que o investimento foi bem sucedido, muito superior ao pífio resultado deste ano, quando apenas os goleiros Vinícius e André Luiz atuaram em nível aceitável entre os reforços.

Para o torcedor, é uma tortura ficar na expectativa sobre o futuro do time, mas é necessário entender que a montagem de um elenco é mais ou menos como semear uma roça. A colheita, sujeita a incontáveis fatores, sempre pode ficar aquém do esperado. Portanto, como na agricultura, o futebol depende também de sorte e reza forte.

Brasil na final contra Alemanha ou Argentina

A tabela da Copa, depois da definição dos oito grupos, permite projetar cruzamentos que resultariam em finais inéditas. Com base nos retrospectos recentes e no histórico de comportamento em mundiais, a Copa da Rússia pode ter o Brasil na decisão contra Alemanha ou Argentina, obviamente se a seleção de Tite se sair bem e confirmar o favoritismo estabelecido pela espetacular passagem pelas eliminatórias sul-americanas.

A lógica dos números, como se sabe, não garante as coisas em futebol. Mas, concentrando atenção na seleção canarinho, a caminhada a partir das oitavas – com o Brasil obtendo a 1ª colocação na chave E – pode colocar o México como adversário do escrete. Os demais cruzamentos seriam: Rússia x Portugal, França x Croácia, Espanha x Uruguai, Argentina x Dinamarca, Bélgica x Polônia, Alemanha x Suíça e Colômbia x Inglaterra.

Ainda levando em conta a qualidade técnica dos times, sem se ater a outros fatores igualmente decisivos, as quartas de final teriam teriam os seguintes confrontos: Portugal x França (jogo 57), Brasil x Bélgica (J58), Alemanha x Inglaterra (J59) e Espanha x Argentina (J60).

O exercício de futurologia chega então às semifinais, com França e Brasil jogando a 10 de julho, em São Petersburgo, e Alemanha x Argentina fazendo a outra partida, no dia seguinte, em Moscou.

A grande final teria obviamente a presença do Brasil, após resolver antiga pendência em Copas (1986, 1998 e 2006) com os franceses, enfrentando a atual campeã Alemanha ou a vice Argentina. Em qualquer das hipóteses, seria um jogo entre finalistas que jamais duelaram em decisões.

Fica à escolha do leitor o adversário preferencial, tomando por base o palpite da coluna. Cravo Brasil x Alemanha.

A conferir, daqui a sete meses.

CR7 e a afoiteza própria dos iluminados

Do mesmo jeito como chega firme e forte para definir jogadas nas áreas inimigas, Cristiano Ronaldo mandou um petardo após receber sua quinta Bola de Ouro, na quinta-feira. Afirmou que já é o melhor jogador de todos os tempos, por se considerar hoje acima de Lionel Messi.

Tantos galardões obtidos na carreira permitem ao lusitano pensar assim, mas os fatos recomendam mais prudência. Talvez tenha superado Eusébio, mas precisa fazer muito mais para suplantar Zidane (seu técnico no Real) e Maradona, para ficar apenas em dois exemplos de supercraques.

Quanto a Pelé, aí a história é outra. O Rei nunca foi deste mundo.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro comanda a atração, a partir das 21h, na RBATV. Em pauta, os preparativos dos clubes para o Parazão 2018. Giuseppe Tommaso e este escriba de Baião integram a bancada do programa.

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